O desafio de ser mãe
No Dia das Mães, o programa Entrelinhas abordou a missão e os desafios da maternidade
O papel das mães, inquestionavelmente, é muito valoroso. Porém também é árduo, exige muitos sacrifícios e até renúncias por parte da mulher. Pensando nisso, no dia 10 de maio, em que se comemorou o Dia das Mães, o programa Entrelinhas, produzido e disponibilizado pela plataforma Univer Vídeo, abordou o assunto. Estiveram presentes Ester Bezerra, esposa do Bispo Edir Macedo, suas filhas, Cristiane Cardoso e Viviane Freitas, além da escritora Nanda Bezerra. Na ocasião, elas fizeram uma reflexão sobre o que é ser mãe atualmente.
“Infelizmente, muitas não sabem a importância desse papel. Há mulheres que acham que ser mãe é apenas colocar um filho no mundo, tirar fotos da barriga e depois com o bebê”, destacou Cristiane.
Amor de mãe
Ester Bezerra relembrou como era ser mãe no passado: “a mãe realmente assumia o seu papel. Ela não deixava ninguém tomar o seu lugar. Era algo que já estava dentro dela”.
Ela destacou ainda que muitas mães de hoje têm dificuldades em assumir seu papel porque não sacrificam. “Comparo o amor de mãe quase com o amor de Deus: Ele sabe como sacrificar, tem cuidado e zelo. O filho pode ser feio, mas a mãe o acha bonito. O filho pode ser um mau elemento, mas a mãe acredita na mudança dele. Essas mães que não têm esse amor (materno) não conheceram o Verdadeiro Amor (Deus).”
A falta desse amor
A mulher de hoje tem muitas responsabilidades. Isso faz com que muitas deixem essa missão de lado. “Sem querer ou querendo, elas acabam falando para si mesmas que não têm tempo para serem mães. Sabemos o quanto esse papel é difícil, principalmente nos dias atuais, mas ser mãe é um trabalho de aprendizado constante”, afirmou Cristiane.
Esse abandono da maternidade pode trazer consequências negativas para os filhos, como enfatizou Nanda Bezerra, que está à frente do trabalho do grupo Força Jovem Universal (FJU). “Um dos principais fatores dos problemas dos jovens é a família. É de partir o coração quando atendemos jovens que foram abusadas quando crianças porque precisavam ficar com o vizinho. E é a maioria dos casos. Isso tem a ver com a questão da modernidade, quando a mulher quer fazer tudo ao mesmo tempo e precisa deixar seus filhos com outras pessoas”, avaliou.
A falta de convívio ou o relacionamento ruim com a mãe comprometem o futuro de uma criança. “Com o passar do tempo, essa mãe vai perder seu filho para a tecnologia ou para aquilo que ela o incentivou tanto a ver. E, quando quiser a atenção dele, não vai ter. É aí que entra aquela ramificação de problemas que muitos adolescentes têm hoje porque não criaram um vínculo com a mãe”, mencionou Nanda.
Cristiane acrescentou que a falta de estrutura familiar é muito comum nos dias atuais e só traz mais problemas. “Essa desestrutura familiar acontece porque há muitas jovens que colocam filhos no mundo para segurar um namorado ou por carência, mas elas não têm noção da responsabilidade que terão e o tempo de atenção que antes era dado ao celular que precisarão dar agora ao filho.”
Viviane Freitas também esclareceu que a mãe não deve apenas corrigir o filho. “A mãe tem que lembrar que ela também foi filha, que tinha as mesmas necessidades que seus filhos têm hoje. Para ser mãe não existe um manual de instruções, mas se aprende ao viver esse papel, fazendo um trabalho eficaz, que não é só aparecendo na hora de corrigir, mas dando carinho e atenção também e conversando.”
Por fim, Ester Bezerra lembrou que a mãe é a coluna mais forte do lar. “É a presença da mãe que passa segurança em casa. O filho não vai ser problemático, inseguro e ter medo, se receber o carinho da mãe, mas, se receber só violência, vai tratar os outros da mesma maneira”, concluiu.
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