O que você faria se aparecessem mais de 2 bilhões na sua conta?
Mãe de quatro meninas e desempregada, Leizimar Triers viu na situação uma oportunidade de deixar um ensinamento para as suas filhas
O que você faria se a sua conta estivesse com saldo negativo e, repentinamente, você recebesse um depósito de mais de 2 bilhões de reais?
Foi o que aconteceu com Leizimar Silva Triers, de 35 anos, que constatou o montante ao consultar o extrato bancário pelo aplicativo do celular.
Desempregada e mãe de quatro meninas, sendo três delas trigêmeas de 1 ano, a moradora de Anápolis (a 55 quilômetros de Goiânia) afirmou que não teve dúvidas quando decidiu procurar a Caixa Econômica Federal para devolver o dinheiro.
Ela identificou o valor no sábado e, na segunda, procurou a gerente da sua agência bancária.
A gerente, por sua vez, informou que ocorreu um erro no sistema e que Leizimar poderia ser chamada para se justificar, caso utilizasse a quantia. A desempregada explicou que isso não seria um problema, pois jamais usaria um dinheiro que não era dela. “A gente não perde nunca quando é honesto. Vou poder contar para as minhas filhas que a mãe delas recebeu um dinheirão e devolveu. A mudança começa dentro de casa”, revelou à imprensa.
Mais do que o valor em sua conta, Leizimar prezou pela boa consciência. Ela e seu esposo vivem com renda mensal de R$ 1.500, provenientes do emprego dele.

Ela conta que cuidar de trigêmeas não é simples, pois os custos com fraldas e outras despesas são grandes, mas garante que prefere permanecer com a consciência tranquila.
Em nota, a Caixa Econômica Federal falou sobre o caso e afirmou que se tratou de uma inconsistência no sistema. Ressaltou, ainda, que, se caso houvesse eventual prejuízo de algum cliente por conta do ocorrido, o devido ressarcimento seria realizado.
Caráter à prova
Muitos podem se questionar e pensar que usar o dinheiro depositado na própria conta não seria errado.
Porém, se verificarmos no 8º mandamento de Deus – “Não furtarás” (Êxodo 20:15) –, Ele não fala apenas a respeito do roubo direto, mas abrange também sobre as nossas ações, quando pegamos certos “atalhos” para tomar posse do que não é propriedade nossa. Um exemplo disso é quando fazemos uso de pirataria de filmes, músicas, softwares, etc.
Ser honesto tem a ver com a transparência e a sinceridade das pessoas. Não combina nem um pouco com esperteza ou com atos cometidos para levar vantagens diante de pessoas ou situações. Portanto, ter esse tipo de atitude vai muito além da consciência tranquila, pois diz respeito ao caráter da pessoa. Deus e a sociedade exigem e merecem a nossa honestidade.
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