“O homem que jurou me amar estava querendo me matar”
O relacionamento conturbado só terminou quando Queiliane Gomes reconheceu que precisava cuidar de si mesma antes de desejar que o marido mudasse
Com uma infância marcada por vícios e brigas entre os pais, Queiliane Gomes, técnica administrativa educacional, de 36 anos, sonhava em constituir um lar diferente. Mas, ao conhecer Gilson Gomes, armador de ferragens, de 37 anos, ela ignorou os sinais, pois, apesar de beber, ele era amoroso.
Eles decidiram morar juntos, mas bastou um ano para que ela conhecesse o lado agressivo dele. “Disse a mim mesma: ‘Estou vivendo a vida da minha mãe’, quando me deparei com a situação que estava vivendo. Depois de um ano, engravidei do meu primeiro filho e vivi situações tenebrosas. Descobri uma traição e resolvi me separar. Eu estava grávida de quatro meses e foi uma gravidez dolorosa, tive depressão e síndrome do pânico”, detalha.
Os problemas se multiplicaram
Depois do nascimento da criança e de um ano de separação, Gilson a procurou e eles retomaram o relacionamento. Os problemas anteriores, porém, persistiram e se multiplicaram. Ele gastava de R$ 600 a R$ 700 por noite com bebidas e a situação financeira ficou complicada.
Para Queiliane, o pior momento foi quando ele a perseguiu com um espeto de ferro para matá-la: “O homem que jurou me amar estava querendo me matar. Ele saiu correndo atrás de mim e eu saí correndo com meu filho de quatro anos”. Ela se refugiou na casa da mãe e, ao retornar para a sua no dia seguinte, o silêncio reinava entre eles.
Não adianta conhecer o caminho e não andar nele
Nesse ínterim, ela conheceu a Universal, mas, durante quatro anos, a sua vida não mudou. O motivo? Ela diz que estava apenas de corpo presente na Igreja, mas não obedecia à Palavra de Deus. Até que uma tentativa de agressão a fez despertar. “Estava na época da campanha da Fogueira Santa e entreguei a minha vida no Altar. Reconheci que meu marido era minha prioridade e que ele estava ocupando o lugar de Deus. Foi quando comecei a buscar por mim e a priorizar a Deus”, conta.
Só depois de passar por uma mudança e estabelecer um relacionamento real com Deus é que Queiliane começou a buscar pela conversão do marido. Foram dois anos usando a fé, até que um dia Gilson decidiu espontaneamente acompanhá-la até a Universal. A mudança não foi imediata, mas, aos poucos, as brigas cessaram, os vícios acabaram e a transformação foi notória.
Novas pessoas, novo relacionamento
Priorizando o relacionamento com Deus, Queiliane e Gilson decidiram reconhecer a importância do casamento e da bênção do Altar. Por isso, depois de 11 anos juntos, eles oficializaram o casamento no cartório e receberam a bênção do Altar em maio de 2019, durante a Celebração dos Casamentos.
Ela destaca que, desde então, tudo mudou: “O Gilson de antigamente não existe mais. Hoje ele é um homem de Deus, temente e fiel a Ele, com um caráter excelente. Nossos filhos conhecem esse homem transformado, mas tudo isso aconteceu como resposta do Altar. Quando há uma entrega sincera, Ele não fica devendo nada. Por isso, depois da minha transformação, meu esposo também se transformou”, diz. Hoje Queiliane vive no lar que sempre sonhou e no qual existe amor, harmonia, união, respeito e fidelidade.
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