O erro do outro faz você errar?

Relacionamentos interpessoais não são perfeitos e, depois de uma decepção, muitas mulheres escolhem o isolamento. Esse é o melhor caminho?

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Você certamente já ouviu alguém dizer: “Eu não confio em ninguém”. Esse tipo de afirmação costuma ser dita por pessoas que acumularam uma série de decepções ao longo da vida, até que decidiram se fechar para qualquer tipo de relacionamento, uma espécie de proteção pessoal. Para elas, vale o ditado: “Antes só do que mal acompanhado”.

Quem se isola ignora o fato de que as pessoas com quem convivemos são imperfeitas. Por isso, não é difícil nos depararmos com quem age de forma equivocada conosco. Muitas pessoas adotam atitudes erradas e nem sequer se desculpam. Mas o que fazer quando você é vítima de um erro?

O ISOLAMENTO É UM VILÃO

Infelizmente, para evitar mais sofrimento e equívocos relacionados à convivência, muitas mulheres recorrem ao isolamento. Movidas pelo coração magoado, elas escolhem ter apenas contatos superficiais com pessoas que frequentam os mesmos ambientes que elas. Da casa ao trabalho, passando pela igreja, elas seguem apegadas às próprias justificativas e evitam qualquer chance de troca e partilha. Há até as que fazem questão de demonstrar sua amargura em forma de indiretas nas redes sociais.

AUTOEXAME E CULPA ALHEIA

Quando o erro do outro a leva a errar também, suas justificativas se tornam nulas. Você, leitora, não precisa devolver rispidez a quem foi ríspido, falsidade a quem foi falso, nem indiferença a quem a decepcionou. O problema é que a atitude certa contraria a nossa carne. A vontade humana não é inclinada a perdoar, relevar ou mesmo a questionar os critérios usados para escolher uma amizade ou assumir certas posturas. Infelizmente, muitas mulheres descartam o autoexame e registram só a culpa alheia.

PRUDÊNCIA OU ORGULHO?

Para acertar, nós, mulheres, devemos escolher os bons olhos, dar a outra face, sem a malícia de pensar que isso nos enfraquece. Amiga, a esperteza é aplaudida por muitos, mas é nociva para nós. Você deve, sim, ser prudente e seletiva, mas não orgulhosa a ponto de achar que o erro só está no outro. A corrupção também mora em você e, por isso, é tão difícil fazer o certo quando se recebe o errado.

Ao escolher não se afastar das pessoas e continuar sendo amiga, sincera e verdadeira, mesmo que os outros não sejam assim com você, você age como Jesus, amando fraternalmente. Lembre-se: damos o que temos em nós e, se você cultivar o bem e a pureza interior, estendendo isso ao seu próximo, Deus a honrará. É como a Palavra ensina: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12:21).

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Colaborador

Redação / Foto: Cecilie_Arcurs/ getty images