“Eu acordava para fumar e fumava para dormir”

Veja como Emerson Barbosa superou os vícios e reorganizou sua vida ao lado da família

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Emerson dos Santos Rodrigues Barbosa, de 26 anos, é consultor de vendas em Salvador (BA). Ele conta que está firme na Universal há três anos, embora conheça a Igreja há bastante tempo: “Eu era levado pela minha mãe, mas me afastei. Com 15 anos, fiz tatuagem e comecei a experimentar drogas como cocaína, maconha, álcool, LSD e drogas sintéticas. Aos 16 anos, tive o meu primeiro filho com minha namorada [hoje esposa], que tinha 15 anos. A chegada do meu filho até intensificou a luta contra o vício, mas eu não parava”.

Primícias para as drogas

Emerson diz que a droga preferida era a maconha: “Por sete anos, eu acordava para fumar e fumava para dormir. Apesar de trabalhar, eu priorizava a compra dela. Era como separar as primícias, só que para as drogas”. Ele relata que sua situação piorou quando se mudou para Barra Grande, um vilarejo turístico fora de Salvador. “Fiquei dois anos lá, traí minha esposa e me separei dela, mas me arrependi. Depois da pandemia, voltei para casa e larguei tudo que tinha lá. Minha esposa e eu tivemos nosso segundo filho, mas eu ainda sentia um grande vazio e não me afastava das drogas”, diz.

Reflexão profunda

Ele conhecia o trabalho da Universal, mas, mesmo assim, tinha muito preconceito em relação a voltar à Igreja. “Eu acreditava que os pastores roubavam ou que cobravam para atender, mas minha mãe me convidou para ir novamente. Aceitei em respeito a ela, que sempre orava por mim, e, principalmente, por não ter drogas em casa para usar. Lembro que, na Igreja, ouvi uma pregação sobre o Final dos Tempos e o retorno do Senhor Jesus e refleti sobre o exemplo que eu estava sendo para os meus filhos. Chegando em casa, joguei tudo que era relacionado às drogas no lixo”, lembra.

Mudança total

Ele se entregou totalmente à fé e frequentava a Igreja todos os dias. “Os amigos envolvidos com as drogas se afastaram instantaneamente quando eu falei que seguiria a Jesus. Em menos de um mês, fui batizado nas águas e, pouco tempo depois, recebi o Espírito Santo durante uma ‘mini-vigília’”, diz. Emerson explica que sua esposa, a dona de casa Daniele Machado de Almeida Rodrigues, de 24 anos, notou a transformação dele, também entregou sua vida a Jesus e se batizou. “A mudança no meu comportamento também foi notória para minha mãe e meu padrasto”, afirma.

Sentido maior

Além de restaurar seu casamento, a experiência com Deus mudou o pensamento e o interior de Emerson completamente. “Eu percebi que a droga não é um refúgio para os problemas, mas uma forma de fugir da realidade, e que eu não preciso de nada disso. Entendi que Jesus é a verdadeira realidade, que dá cor e sentido à vida, e que eu não preciso de nada artificial para me divertir ou me sentir completo. Agora eu sei que tem um caminho que a gente pode seguir e que dá um sentido maior para a nossa vida”, reflete.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Fotos: Cedidas