Brechas: o perigo de ceder ao que parece inofensivo
As atitudes que parecem insignificantes podem gerar consequências profundas e danosas à alma. Por isso, aprenda a fechar as pequenas brechas que comprometem sua integridade
Atitudes moralmente condenáveis são facilmente reconhecidas por qualquer pessoa. Por exemplo: roubar, matar, trair, discriminar ou praticar qualquer forma de violência compõem a lista desses erros inquestionáveis. No entanto, existem comportamentos que, embora igualmente incorretos, raramente recebem a mesma reprovação. Quem nunca ouviu que contar uma mentirinha “do bem” não faz mal a ninguém? Ou que soltar um palavrão no calor da raiva “não tem nada a ver”? Esse tipo de concepção alimenta a falsa ideia – conveniente para muitos – de que é possível encontrar brechas no que é certo e justo e praticar o mal sem enfrentar grandes consequências. Há até quem busque justificativas na própria Bíblia para fazer o que o favoreça. Essas e outras pequenas “brechas”, porém, não existem nas Escrituras nem na lei. Elas são invenções humanas. Ao ceder e se afastar do que é correto, a pessoa abre caminho para erros maiores e consequências desastrosas, especialmente para a vida espiritual.
Aparentemente inofensivas, mas perigosas
As concessões que o homem faz a si mesmo assemelham-se às “raposinhas” citadas em Cantares 2.15: “Apanhai-nos as raposas, as raposinhas que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor”. Os trabalhadores nas vinhas precisavam proteger as plantações dia e noite contra as raposas, que as invadiam silenciosamente, devoravam os frutos e destruíam as plantas. Mas havia um cuidado especial com as pequenas brechas nos cercados, por onde as pequenas raposas se infiltravam facilmente e causavam estragos maiores.
Esse alerta também vale para que o homem seja prudente em relação às permissões que dá a si mesmo. É preciso ficar atento para não abrir espaço às “raposinhas” – pequenos erros aparentemente inofensivos que não pesam na consciência, mas corroem silenciosamente a integridade. Dar lugar a eles é permitir a ação de satanás em sua vida. A Palavra de Deus é taxativa em Efésios 4:27: “Não deis lugar ao diabo”.
Permita-se seguir o que é bom e justo
Mas não se engane: o diabo não age apenas por meio de uma mentira ou de um palavrão. Ele atua por meio de uma amizade que leva o homem a se corromper, quando o faz esconder um erro para se beneficiar, julgar os outros, trocar mensagens ou seguir mulheres com más intenções, alimentar sentimentos errados ou deixar de fazer o bem (Tiago 4:17). Essas ações bastam para que ele semeie o pecado e provoque sua queda espiritual.
Por isso, não faça concessões. Aja com justiça e temor e guie-se pela Palavra de Deus – a fonte segura de orientação, como a descrita em 2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para
toda a boa obra”.
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