Entrelinhas aborda o perigo das vidas vazias
Saiba melhor sobre esse assunto e, sobretudo, como se afastar dele
Durante o programa Entrelinhas, que foi ao ar na noite deste domingo (9), uma matéria completa exemplificou como, de fato, muitas pessoas — anônimas e celebridades — têm buscado fora de si a solução para um problema que está dentro, como a dependência emocional, que leva a limites inimagináveis e faz com que tentem vencer uma dor interior.
Dados alarmantes
- Existem várias formas de expressar uma dor interna. Segundo o PubMed+, no Brasil, a automutilação entre adolescentes é uma realidade.
- De 2011 a 2022, foram registradas mais de 700 mil notificações de autolesão, com um crescimento médio de 20% ao ano.
- Mas essa dor interna não aparece do nada. Frequentemente há sinais de alerta, um grito silencioso de socorro.
- Inclusive, a depressão tem sido a porta de entrada para esse comportamento. A doença já atinge mais de 332 milhões de pessoas em todo o mundo. A maioria relata tristeza constante, ansiedade e isolamento.
- Se não bastasse, a estimativa global de suicídio mostra que acontece uma morte a cada 43 segundos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, mais de 700 mil pessoas perderam a vida por suicídio em todo o mundo, sendo a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Um verdadeiro alerta
Em suma, ao que parece, o inimigo da saúde emocional ganha novas faces e enraíza-se na vida das pessoas de diversas formas, que vão desde conflitos familiares, sentimentos de inferioridade, dívidas e vícios. Ou seja, para a tristeza profunda, há várias portas.
Mas como encontrar o caminho oposto? Aquele capaz de tirar a pessoa de uma vida vazia e devolver-lhe a verdadeira alegria?

O que foi abordado durante o Entrelinhas
Assim, durante o Entrelinhas, foi abordada a solução para esses problemas. Logo no início, o Bispo Adilson Silva (foto acima), que comandou o programa, disse:
- “Se você se identificou com essa matéria, é porque tem buscado do lado de fora a solução para um problema que está dentro de você, porque é isso que a gente vê as pessoas fazendo. Tem gente que, por exemplo, se entrega à prática da automutilação. Quem faz isso é porque está tentando causar no próprio corpo uma dor que faça esquecer a dor interior.”
- “E há pessoas que tentam compensar essa tristeza e esse vazio que têm na alma através de coisas e pessoas (…), mas você vai entender, no decorrer do programa, que o caminho para resolver esse vazio interior não está em coisas ou pessoas, mas, sim, na fé.”
O grito da alma
Na oportunidade, o Pastor Alex Dias (ao lado esquerdo na foto abaixo), que também esteve presente durante o programa, mencionou o “grito da alma”.
- “As pessoas estão buscando em coisas e pessoas preencher esse vazio dentro de si. Depressão não é frescura, mas tem cura, quando a pessoa busca na fé”, disse ele.

Testemunho de transformação
A conselheira tutelar Ângela dos Reis (foto abaixo) é um exemplo de como tudo isso acontece. Aos 14 anos de idade, ela tentou contra a própria vida após pensamentos ruins.
Durante o Entrelinhas, ela contou que, desde os sete anos de idade, já sofria com angústia. Ângela contou que buscava aliviar a dor da alma com bebida e automutilação. Aos 12 anos, ela era gótica e, inclusive, chegou a tomar o próprio sangue.
- “Eu tive uma infância muito difícil. Meu pai era alcoólatra e minha mãe tinha depressão. Ela descontava em mim os problemas dela. Eu tinha de cuidar das minhas irmãs (…). Inclusive, dos oito aos 12 anos de idade, eu sofri abuso de uma pessoa próxima, um amigo da família.”
Ela acreditava que tudo aquilo aliviava a sua dor; contudo, só piorava. Ângela achou que, inclusive, os relacionamentos amorosos pudessem preencher o seu vazio. Com o tempo, ela engravidou, mas não queria ser mãe. O sofrimento aumentou a ponto de desejar a morte do filho durante a gravidez. Após o nascimento, as coisas pioraram: além da depressão, surgiu a síndrome do pânico. Tudo o que sentia se intensificou após o rompimento com o pai do filho.
Ângela contou em detalhes tudo o que passou. Inclusive, ela não acreditava que Deus existia.
- “Até meus 16 anos eu odiava Deus. Aos 17 anos, parei de acreditar nele. Eu passei a ler livros de autores ateus.”

Ela chegou à Universal quando estava no fundo do poço. Ouviu uma pessoa do trabalho falar de Deus, o que despertou nela uma fé a ponto de se dirigir a Ele em um momento de angústia. Ângela pediu que o Altíssimo a tirasse daquela vida.
Após a primeira reunião, com quase 30 anos de idade, ela saiu leve e começou a dormir tranquilamente. A partir daquele momento, foi uma luta, porém, decidiu se entregar de fato e de verdade. Hoje, ela é feliz e transformada.
- “Quando eu fiz essa entrega, eu tive paz.”
A verdadeira solução
Assim como Ângela, você pode voltar a ter paz interior se passar a ter comunhão com Deus. Uma vez em comunhão com Ele, tudo o que está fora do lugar e desorganizado, Deus faz voltar à harmonia.
- “Comunhão é ter relacionamento com Deus”, disse o Bispo Adilson.
Ou seja, Deus corresponde à nossa fé.
- “Qualquer pessoa que creia n’Ele, como dizem as Escrituras, se beneficia das promessas de Deus”, salientou o Bispo.
Nesse ínterim, o Pastor Alex reforçou que, para que a pessoa veja a transformação em sua vida, ela precisa se voltar para Ele. Não adianta culpar a Deus pela própria tristeza, pois o primeiro passo é nosso.
Saiba mais
Confira o Entrelinhas na íntegra, clicando aqui.
Busque ajuda
Se você está precisando de ajuda ou conhece alguém que precisa, ligue para a Central de Atendimento (11) 3573-3535 e busque uma orientação transformadora.
Convite especial
Ademais, participe, nesta quarta-feira (12), às 20h, do propósito “Como se tornar a própria bênção”, no Templo de Salomão, no Brás, em São Paulo, ou em uma igreja Universal. Encontre os endereços aqui.
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