“Eu sentia uma tristeza profunda, mas tentava calar esse vazio com a bebida”

Entre traumas e tentativas frustradas de felicidade, Andressa da Silva encontrou na fé a solução para sua vida

Imagem de capa - “Eu sentia uma tristeza profunda, mas tentava calar esse vazio com a bebida”

Durante anos, a cabeleireira Andressa Machado da Silva, de 32 anos, viveu uma batalha silenciosa. Embora tenha crescido frequentando a Universal, ela confessa que ia às reuniões só para agradar aos pais. “Eu estava na igreja, mas não conhecia Deus e nem queria conhecer”, lembra.

Aos 15 anos, Andressa passou a sair escondida para ir a festas. “Eu bebia tanto que perdia a noção de tudo. No dia seguinte, não me lembrava de mais nada. Sentia uma tristeza profunda, mas tentava calar esse vazio com a bebida”, lembra.

O que era uma diversão se transformou em um ciclo de destruição. Aos 18 anos, ela deixou a casa dos pais e passou a viver sem regras: ela saía todos os dias e só conseguia dormir depois de beber. “Minha vida estava completamente destruída: depressão, crises de ansiedade, autoestima destruída e família desfeita. Eu era uma morta-viva.”

Abismos

Aos poucos, ela se afastou totalmente da família e mergulhou em relacionamentos abusivos, até que engravidou quando tinha 18 anos. “Achei que, ao engravidar, teria uma família feliz, mas vivi um relacionamento cheio de agressões físicas e psicológicas. Cheguei a achar que iria morrer. Foi minha mãe, a quem eu tinha virado as costas, que me socorreu”, conta.

Mesmo depois disso, Andressa tentou preencher o vazio com festas e amizades que a levavam ainda mais fundo no sofrimento. “Depois de cinco anos, engravidei novamente de outro relacionamento fracassado. Ele me pediu para tirar meu filho. Não aceitei. Decidi tê-lo, mas fiquei sozinha, com duas crianças e uma depressão ainda mais forte”, detalha.

Foi nesse momento que ela pediu ajuda. “Mesmo achando que meus familiares não me queriam por perto, eles me acolheram e não desistiram de mim. Meus pais estavam lutando por mim, com propósitos e orações”, diz. Em 2022, Andressa recebeu um convite da Força Jovem Universal (FJU) e se agarrou à oportunidade.

A volta para Deus

O retorno não foi fácil. “Aprendi que precisava perdoar, inclusive os pais dos meus filhos, e me perdoar também.” Ela se batizou nas águas para marcar o início da nova vida. “Me senti leve, livre e perdoada.” Apesar disso, ela sabia que faltava algo: “Eu queria essa paz todos os dias. Entendi que precisava do Espírito Santo.”

O novo nascimento

Em janeiro de 2023, em uma reunião na Universal, Andressa recebeu o que tanto esperava. “Fiz uma oração sincera e, naquele momento, recebi o Espírito Santo.” Para ela, tudo mudou: “Hoje tenho paz, não tenho mais traumas e o vazio foi completamente preenchido. A depressão foi curada, tenho uma família unida, sou feliz e durmo em paz”.

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Colaborador

Kelly Lopes / Foto: Ozair Júnior