Atividade paranormal: fato ou mera fantasia?

Descubra a verdade por trás dos fenômenos paranormais que arrepiam: de Annabelle às experiências reais vividas por celebridades e pessoas comuns

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Recentemente, uma notícia ganhou destaque na mídia norte-americana: a morte de Dan Rivera, um investigador paranormal, em julho de 2025, durante a turnê Devils on the Run. Rivera viajava pelos Estados Unidos ao lado da boneca Annabelle, supostamente amaldiçoada, e veio a óbito. Sua morte reacendeu a polêmica: atividades paranormais são reais ou frutos da imaginação humana?

Enquanto o ceticismo busca desvendar mistérios, a realidade insiste em desafiar a lógica. Então, a pergunta é: Como justificar os fenômenos presentes sem causa aparente? A definição de paranormal é clara: aquilo que é cientificamente inexplicável ou sobrenatural. E, se em filmes a atuação do oculto é ficção, na vida real muitos desejariam ter acesso a um botão de pausa para sair da opressão em que vivem.

FENÔMENOS SEM EXPLICAÇÃO

Você já presenciou algo que não conseguiu explicar, como um objeto se movendo sozinho? Alguém chamando seu nome, sem que haja alguém por perto? Portas se abrindo e fechando? Uma visita do além ou até acordar de madrugada sem conseguir gritar, oprimido? De pessoas comuns a celebridades, há quem relate ao menos uma experiência com o sobrenatural.

O ator Keanu Reeves, por exemplo, relatou em entrevista que, na infância, viu uma jaqueta se mover sozinha em seu quarto, “vazia”, antes de desaparecer. Já a cantora Demi Lovato revelou que sua casa era assombrada por uma garotinha chamada Emily, com quem conversava. E Ariana Grande confessou que, no Cemitério do Kansas, sentiu cheiro de enxofre e, ao tirar uma foto, viu três rostos de demônios. O arquivo da imagem falhou no envio e o erro, segundo ela, apontava para o arquivo ter 666 megabytes.

Esses relatos, que parecem enredo de filmes de terror, apontam para um invisível silencioso, porém real. A Bíblia confirma essa dimensão e narra casos de pessoas atormentadas por espíritos, como o rei Saul, Maria Madalena ou o endemoniado gadareno, um homem subjugado por uma legião de demônios, que vivia na miséria e se automutilava e que teve a razão e a paz restauradas graças à autoridade de Jesus, que foi a única capaz de expulsar as entidades.

ESPÍRITOS DOS MORTOS?

Diante de tais fenômenos, há quem creia em almas dos mortos tentando se comunicar. Todavia, a Bíblia é clara quanto ao destino da alma depois da morte: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). Lemos o mesmo conceito em Jó: “Aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais voltará à sua casa.” (Jó 7:9-10).

Na Parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), o primeiro morre e é condenado ao inferno. No tormento, insiste que Lázaro avise seus irmãos, mas isso lhe é negado. Por quê? Não há trânsito entre o mundo dos mortos e o dos vivos. Portanto, qualquer entidade que se apresente como um ente querido falecido é, na verdade, um espírito enganador que usa essa tática para manipular e se aproveita dos sentimentos dos envolvidos.

VISÕES E REVELAÇÕES SÃO DONS DE DEUS?

Enquanto a essência humana busca respostas em fontes não confiáveis, é fácil persuadir incautos e fazê-los pensar que ter experiências com atividades paranormais é um dom, crendo cabalmente que suas revelações, sonhos ou que as coisas estranhas que presencia – como vultos e vozes – são tentativas de Deus de lhes dizer algo. Mas como Deus pode estar naquilo que traz medo? Caro leitor, Deus não dá a ninguém um dom que o atormente. Ele é Paz e fala com a Humanidade por intermédio de Sua Palavra. Logo, é preciso usar a fé inteligente para não ser enganado.

A BLINDAGEM ESPIRITUAL

Se os espíritos malignos promovem a escravidão da mente, induzindo pessoas a separações, tentativas de suicídio, brigas, crises de ansiedade, medos, complexos e traumas, Deus traz a libertação. Quem anda com Ele não teme, vive em Paz e derrota, pela fé, o maligno. Assim, ainda que viva em mundo que jaz no mal (1 João 5:19), não sofre.

Para alcançar essa libertação e ser revestido pela Armadura da Fé, participe da Batalha Espiritual que acontece todas as sextas-feiras na Universal mais próxima

Não brinque com o mundo espiritual

Já na adolescência, muitos vivem a primeira experiência com o sobrenatural em brincadeiras com o oculto, como a do copo, a do compasso e a da loira do banheiro, entre outras. Essa busca pela adrenalina transcende gerações. O perigo é que isso abre brechas e atrai a atenção de espíritos, que passam a acompanhar as pessoas e geram perseguição, medo e opressão.

O mesmo ocorre com quem passa horas vendo filmes de terror ou costuma rogar pragas, fazer simpatias e trabalhos para atingir seus objetivos, ler a sorte, entre outras iniciativas, em busca de respostas do além. É fundamental ter consciência de que atrair espíritos tem consequências e que nenhuma modinha, engajamento ou adrenalina valem a pena. Na próxima edição, abordaremos esse tema.

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Colaborador

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