"Meu erro foi não ter entendido o quanto a vida amorosa importa"
Casados há 14 anos, Fabrício e Maria do Socorro Citro contam como a fé, o diálogo e a entrega transformaram o relacionamento e trouxeram paz à vida a dois
O advogado Fabrício Thomaz Citro, de 41 anos, e a bancária Maria do Socorro Citro, de 46 anos, estão casados há 14 anos. Eles se conheceram em 2008, no último semestre do curso de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. “Durante dois meses, fomos nos conhecendo. No Dia dos Namorados, fiz uma surpresa para ela: descobri onde ela trabalhava e levei um presente. Ela não esperava! Começamos a namorar. Um ano depois, também em um Dia dos Namorados, fiz o pedido de casamento”, recorda Fabrício. Maria lembra de um detalhe simples, mas marcante, da primeira impressão que teve dele: “O que chamou a minha atenção é que ele pagou o jantar. Até então, eu não havia encontrado ninguém que fizesse isso por mim”.
NEM TUDO FORAM FLORES
O casal reconhece que nem tudo foi fácil. Durante algum tempo, os papéis no relacionamento se inverteram. “Ela, como bancária, queria gerir a vida financeira do casal e não era habituada às tarefas domésticas; eu, pelo contrário, cuidava dos afazeres da casa”, conta Fabrício. Maria admite: “Cresci ouvindo aquela retórica de não depender de homem”.
Além disso, a vida espiritual também ficou em segundo plano. “Distante da fé, não coloquei Deus, o Autor do Amor, à frente. Meu maior erro foi não ter entendido o quanto a vida amorosa importa e colocar minha carreira antes”, diz Maria.
A diferença de idade que a princípio parecia irrelevante, começou a pesar, segundo Maria: “Percebi que havia nuances que só se manifestaram depois de estarmos casados”.
HISTÓRICO
Fabrício destaca que ambos cresceram vendo casamentos cheios de desafios: “Meu pai tinha dificuldade em administrar as finanças e era explosivo quando questionado. O pai da Maria enfrentava vícios como cigarro, bebida e bingo, mas a mãe dela lutou pelo casamento e, com os ensinamentos da Terapia do Amor, eles restauraram a relação”.
O PAPEL DA FÉ
Ela conta que percebeu que, sem o retorno à fé, o relacionamento estaria condenado ao fracasso. “Quando eu voltei para Deus, comecei a colocar tudo em ordem. O livro Casamento Blindado me ajudou a enxergar meu papel e meus limites. Aos poucos, aprendi a deixar o Fabrício ser meu protetor e meu marido. Comecei a cozinhar e a assistir, aos sábados, à A Escola do Amor, na Record. A fé trouxe à nossa vida algo que antes não existia: uma família em harmonia. Agora, minha vida com Deus está em primeiro lugar, a família em segundo e, depois, meu trabalho.”
DESAFIOS VENCIDOS
Fabrício revela que o maior desafio do casal foi aprender a ceder. “Aprendi a ser mais paciente, tolerante, compreensivo, parceiro e respeitoso. Maria, por sua vez, aprendeu a conter o impulso de querer resolver tudo sozinha e no seu próprio tempo.”
Hoje, eles olham para o futuro com segurança. “Já nos imagino de cabelo branco, com rugas e sorriso no rosto”, diz Fabrício. Maria conclui: “Deus é a essência da minha vida e o Fabrício é o meu amor”.
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