O que você faria se estivesse em um emprego que não quer? O que faria se estivesse em uma situação em que não vê saída? Como agiria se suas únicas opções fossem matar ou morrer? Algumas circunstâncias da vida parecem impossíveis de fugir ou até de ser enfrentadas, mas a verdade é que sempre há uma saída. É isso que mostra a história do gladiador Priscus, interpretado por Carlos Porto, na série O Senhor e a Serva.

Enquanto demonstravam sua força nos embates com outros gladiadores e até contra animais ferozes, os gladiadores da Roma Antiga contemplavam a euforia da vasta plateia e, logo depois, eram lembrados da dura realidade de suas vidas: os holofotes da vitória, na verdade, acentuavam a sombra da escravidão. Alguns gladiadores lutavam por escolha própria, mas a maioria chegava à arena contra sua vontade e com o objetivo de lutar por sua vida, enquanto milhares de romanos na plateia vibravam com cada gota de sangue derramada e com as vidas perdidas.

A história de Priscus

O roteiro de O Senhor e a Serva destaca lições bíblicas a partir do contexto histórico do primeiro século. Com cenas que refletem o Texto Sagrado, o spin-off (derivado) de Paulo, o Apóstolo retrata a perseguição sofrida pelos primeiros cristãos e narra a história de personagens reais, a exemplo de Priscus.

O lendário gladiador do Coliseu ganhou notoriedade por vencer muitas lutas, mas sua fama não anulava o fato de ele não passar de um escravo obrigado a lutar por sua vida enquanto entretinha os romanos. Usufruindo de licença poética, a autora da produção, Cristiane Cardoso, conta que a história de Priscus é embasada em um dilema comum aos gladiadores da época: “Eles desejavam ter uma vida normal, família, a liberdade de ser quem eles eram em vez de viver apenas para o entretenimento dos outros e dar a eles a alegria de os verem lutar. Nem todos os gladiadores gostavam e se lisonjeavam com a fama. Eles eram escravos. Não tinham escolha”.

Escravos de si mesmos

E quantas são as situações em que pensamos “Não tenho outra escolha”. Muitas pessoas se veem presas a circunstâncias, a ideologias, a anseios e até a pecados que as escravizam e, às vezes, a escravidão nem parece algo ruim por trazer benefícios – Priscus, por exemplo, conquistou a fama. E é a reflexão sobre isso que a história desse famoso gladiador trará.

“Vamos mostrar através da história dele que, às vezes, você está preso a uma situação, como à sua reputação diante dos amigos, às redes sociais, e as pessoas pensam que você gosta dessa fama e popularidade, mas, no fundo, o que queria era ser você mesmo e ter uma vida que pudesse viver para si e não para os outros – para dar aos outros o prazer de te seguir. Esse personagem vai mostrar isso”, antecipa.

Spoiler: o caminho para a liberdade

Não importa o quão difícil a realidade pareça, principalmente se for algo humanamente impossível de resolver. Há um caminho para a liberdade, uma escolha que cada um precisa fazer individualmente: ser filho(a) de Deus. Como Paulo escreveu à igreja em Roma: “Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. (…). Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8:13-15).

O enredo de O Senhor e a Serva expõe isso. Quando há uma Fé genuína e a convicção da paternidade de Deus, nada pode nos escravizar, pois as eventuais lutas enfrentadas neste mundo são insignificantes para quem busca uma única vitória: combater o bom combate enquanto se guarda a Fé (2 Timóteo 4:7) para, em breve, desfrutar da vida eterna com Aquele que venceu a escravidão do pecado e o mundo (João 16:33).

Para concluir, a autora deixa um spoiler de qual será o destino do gladiador: “Priscus, através de algumas circunstâncias, vai ter acesso à Verdade e vai se agarrar a ela”. Para saber como isso vai acontecer, acompanhe O Senhor e a Serva no Univer Vídeo.

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