Ao presenciar o divórcio dos pais, Joice do Carmo, auxiliar administrativo de 30 anos, passou a acreditar que a culpa pela separação era de sua mãe e passou a nutrir uma mágoa dentro de si. “Eu gostava da minha mãe, mas não conseguia amá-la como antes”, conta.

Assim que conseguiu um emprego, ela saiu de casa e logo cedeu às bebidas e às baladas, numa tentativa vã de camuflar a mágoa que carregava dentro de si. Logo, Joice começou a fumar, a ter más amizades e a se envolver com relacionamentos amorosos que sempre davam errado.

Sozinha e cada vez pior

Apesar de tentar preencher o vazio que sentia, Joice lembra que nada dava certo. “Na rua, eu tinha as amizades, a alegria e as baladas, mas nada disso me acompanhava em casa. Eu morava sozinha e sempre vinha a tristeza, o vazio, a angústia, a ansiedade pelo amanhã, o aperto no peito, a raiva de mim mesma”, compartilha.

Joice lembra que, nesse período, também tinha a sensação de estar sendo seguida, via vultos, ouvia vozes, tinha taquicardia e sofria com a síndrome da paralisia do sono. Ela só dormia com o auxílio de medicamentos e, quando conseguia dormir, tinha pesadelos.

Um novo convite

A situação de Joice continuou ruim até que uma colega a levou à Igreja Universal. A princípio, Joice era inconstante, indo semana sim e outra não às reuniões. Um dia, ela falou sobre sua situação com o pastor da igreja que frequentava e recebeu dele a orientação de que, para mudar, ela teria que ter um compromisso com Deus, obedecendo a Sua Palavra, e que o ideal seria ir à igreja às quartas, às sextas e aos domingos. “Fui na quarta e já notei uma mudança. Então retornei na sexta, fui liberta e consegui dormir à noite. Ali eu vi que Deus estava trabalhando em minha vida e coloquei toda a minha força para ir à igreja e obedecer ao que era ensinado”, detalha.

Uma transformação completa

Passo a passo, Joice se libertou de todas as aflições, superou os traumas da separação dos pais, abandonou os vícios, se batizou nas águas, conseguiu perdoar a mãe e restabeleceu o relacionamento com ela. Depois, passou a buscar o batismo com o Espírito Santo.

Acordando de madrugada para orar, ela teve que “deixar de lado a ansiedade de querer receber o Espírito Santo” e, em um domingo pela manhã, aos pés do Altar, enfim O recebeu. “Minha busca foi profunda e sincera, e a misericórdia de Deus me alcançou. Fui preenchida pela presença de Deus e minha vontade era de sair gritando que ‘Deus existe e eu O conheço’”, diz.

Ela comemora os resultados dessa busca: “Hoje, mesmo que as coisas estejam difíceis, eu não me abalo. Corro para o meu quarto, fecho a porta e falo com Deus. Ele é tudo o que preciso, pois é Ele quem me preenche, me realiza e me faz ter paz”.

Saiba mais

Leia as demais matérias dessa e de outras edições da Folha Universal, clicando aqui. Confira também os seus conteúdos no perfil @folhauniversal no Instagram.

Folha Universal, informações para a vida!