Noite do “Sim” marca os 11 anos do Templo de Salomão com ensinamentos sobre cumplicidade no casamento
Uma noite de renovação, ensinamentos práticos e decisões que fortalecem a aliança entre o casal e com Deus
Nesta última quinta-feira, 31 de julho, o Templo de Salomão comemorou seu 11º aniversário com uma celebração especial da Terapia do Amor. A “Noite do Sim” reuniu centenas de casais e solteiros em um momento de renovação, compromisso e reflexão profunda sobre a vida amorosa.
O Bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane, conduziram o encontro com orientações práticas e espirituais, revelando o verdadeiro significado da cumplicidade no relacionamento. A noite não foi apenas uma comemoração, mas uma oportunidade para que os participantes dissessem um novo “sim” — para Deus, para o casamento e para o amor inteligente.

O início de uma nova mentalidade
Logo no início, o Bispo Renato compartilhou uma mudança que transformou o seu casamento:
“Ela [Cristiane], para se sentir incluída na minha vida, tive que compartilhar tudo com ela, tive que trazê-la para perto.”
Segundo ele, essa compreensão evitou muitos conflitos e fortaleceu o vínculo entre os dois. “Percebi que, se ela se sentisse parte da minha vida, não haveria espaço para insegurança, nem para distanciamento.”
Além disso, ele alertou que muitos casais, mesmo morando juntos, vivem como estranhos. “Eles só conversam sobre o básico: ‘comprou o pão?’, ‘colocou gasolina?’… Mas não compartilham a vida. E isso desgasta o relacionamento.”

O valor das pequenas conversas
Em seguida, Cristiane Cardoso completou o raciocínio ao destacar que a cumplicidade nasce dos detalhes do dia a dia. “Não é necessário contar tudo nos mínimos detalhes, mas sim o suficiente para que o outro se sinta incluso”, afirmou.
Ela incentivou os casais a conversarem com intenção: “Ao invés de esperar o outro perguntar, tome a iniciativa. Compartilhe algo legal do seu dia. Crie essa ponte.”
De acordo com o Bispo Renato, até mesmo os momentos de silêncio precisam ser equilibrados: “Ficar em silêncio o tempo todo, sem dividir nada, é excluir o outro. E quem se sente excluído, com o tempo, se afasta.”

A cumplicidade se constrói com esforço
Ainda durante a palestra, Cristiane explicou que ninguém nasce sabendo ser cúmplice. “No começo, parece forçado mesmo. Mas, com prática, se torna natural e prazeroso. É como ir à academia: exige esforço, mas dá resultado.”
O Bispo Renato compartilhou sua própria experiência: “No início do nosso casamento, eu era muito fechado. Tive que aprender a dividir as coisas com ela. Foi difícil, mas entendi que, se eu queria que ela confiasse em mim, eu precisava me abrir.”
Cristiane ainda fez um alerta importante às mulheres: “Muitas acham que, só porque o homem se ajoelhou com uma aliança, ele é confiável. Mas o que torna alguém confiável não é uma promessa. É o caráter.”
Celular: um dos vilões da cumplicidade
Outro ponto destacado foi o uso excessivo do celular. O Bispo Renato explicou que, quando um dos cônjuges passa muito tempo no aparelho, sem incluir o outro, ele transmite a mensagem de que está vivendo uma realidade paralela.
“O celular não é o problema. O problema é quando ele se torna uma atividade exclusiva. Você está ao lado da pessoa, mas ela está em outro mundo”, explicou. Ele sugeriu: “Assista algo junto, ria das mesmas piadas, saiam para caminhar. Compartilhem momentos simples.”
O Templo como ponto de partida
Durante a reunião, o Bispo Renato destacou que o Templo é símbolo de aliança. “Assim como o casamento representa a união de duas pessoas, o Templo representa a nossa união com Deus. Tudo o que nasceu aqui foi gerado pelo Espírito Santo. E, por isso, permanece.”
Santa Ceia: o ‘sim’ mais importante
A reunião terminou com a celebração da Santa Ceia. Para o Bispo Renato, ela simboliza o maior ‘sim’ de todos: o compromisso com Deus.
“Deus já disse ‘sim’ para você há muito tempo. A pergunta é: você vai dizer ‘sim’ para Ele? Porque quando você diz ‘sim’ ao Senhor, tudo na sua vida se alinha — inclusive a vida amorosa”, concluiu.
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