Imagine que você, mulher, está em uma viagem. Há uma longa estrada pela frente com diversas etapas e, ao fim, o intuito é que você se torne realizada. Porém, há dois caminhos: uma “viagem interna” e outra “externa”.

A “viagem externa” de uma mulher:

• O trajeto da “viagem externa” é um modelo tradicionalmente conhecido. Quando adolescente e jovem, a mulher quer curtir, ter amizades. Depois, ela se foca na carreira profissional, em busca de estabilidade financeira. Nesse ínterim, há uma busca pela beleza exterior. Igualmente, há o desejo por um relacionamento amoroso e a gestação de um bebê (embora, esses dois últimos sejam desejos cada vez mais distantes na sociedade atual).
• Contudo, basta observarmos pessoas que alcançaram essas metas pelo caminho para constatarmos que isto não significa uma vida realizada. E isto acontece porque a verdadeira realização não está pautada em acontecimentos exteriores, mas em uma jornada interior.
• “A mulher realizada não tem alguma coisa que a faça dizer: ‘isto aqui me realiza’. É claro que ela vai ter um casamento, filhos, uma carreira. Mas a realização dela não vem dessas coisas. A realização dela é interna”, apontou Cristiane Cardoso, durante o Godllywood Autoajuda, do dia 26 de julho, diretamente do Templo de Salomão (com transmissão em tempo real para diversas localidades).
• É como está escrito: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12).

A “viagem interna”:

• Este segundo tipo de “viagem” não é tão popular entre as pessoas, porque, como observou Cristiane, ao olhar para dentro de si, a pessoa, às vezes, vê coisas das quais ela não gosta: vergonhas, traumas, complexos, inseguranças, feridas, lembranças ruins. “São coisas que ela carrega dentro dela e gosta de colocar debaixo do tapete, enquanto fica pensando sobre o lado de fora”, avaliou. O problema é que as realizações exteriores não compensam esta lacuna interior.

De maneira prática:

• Em termos práticos, ilustra Cristiane, como uma pessoa pode ser realizada se ela tem o hábito de mentir para os outros? Ou se “você já acorda, de manhã, mal-humorada. Você grita com os filhos, com o marido, com as pessoas no trabalho. Você maltrata as pessoas no ônibus. Isto é um conflito que você tem que resolver. Porque a sua realização pessoal depende dessa viagem interna”.
• Em contrapartida, a mulher sábia sabe lidar com as situações difíceis da vida. Ela tem uma direção que vem de Deus. Ela tem força interior para lidar com os problemas do dia a dia. Ela também é segura, porque fez as pazes com o próprio passado. Ela sabe quem ela é e para onde está indo. Ela é espiritual e, assim, ela sabe Quem é o Pai dela. Em outras palavras, “ser realizada” é ser sábia, forte, segura e espiritual, por exemplo. “É claro que ela chora, sente dor. Mas, por ser espiritual, ela está acima disso. Ela levanta a cabeça e persevera”, observou Cristiane.
• “Você já deve ter conhecido alguém que não tenha riquezas, nem beleza, mas é uma pessoa forte, segura. Ela lhe faz bem e acrescenta em sua vida. Talvez, ela não tenha carro, tenha um dinheiro contadinho para o mês, pode ser que o filho não se importe com ela – esses são os problemas dela -, mas ela é forte. Ela abençoa. Ela é uma mulher realizada”, apontou Cristiane.
• Assim, a mulher realizada possui o que o dinheiro não compra. “Como você compra força? Onde você compra sabedoria? Como você compra espiritualidade? Onde você compra o Espírito Santo? Ela tem o que ninguém consegue adquirir na jornada externa”, complementa.

O que fazer:

• Além disso, vale acrescentar que trilhar a “viagem externa” é se submeter a uma pressão injusta. A sociedade, por exemplo, fala que a mulher tem que competir com outras mulheres e com os homens. Soma-se um “relógio” que mostra o tempo todo que a idade está avançando. Há pensamentos de que não se é tão inteligente ou bonita. Com isso, ela se sente sufocada, ansiosa.
• “No dia em que você começar a pensar em ‘quem você é’, você vai começar a trilhar a viagem da mulher realizada”, aconselhou Cristiane. “A pessoa que conhece o Espírito Santo tem a ajuda dEle nisso. Ele joga luz nesses conflitos que, às vezes, você nem sabe que tem. Ele lhe diz: ‘a forma como você tratou aquela pessoa não foi boa’; ‘este seu jeito de pensar não é correto’. É uma viagem que a mulher de Deus trilha. E, todos os dias, ela está buscando esta jornada”.
• Se você escolher fazer esta “viagem interna”, pouco a pouco, você não reconhecerá mais quem você um dia foi, porque perceberá que se tornou mais madura.

O que mais você precisa saber:

• Esta palestra pode ser encontrada na íntegra na plataforma Univer Vídeo.
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• Acompanhe também o blog oficial de Cristiane Cardoso.