“Minha dificuldade é abandonar a masturbação”
Durante o programa Escola do Amor Responde, uma aluna de 49 anos revelou que pratica a masturbação desde os dois anos, o que a faz sofrer no amor. Ela contou aos professores Renato e Cristiane Cardoso que, por ter se acostumado a sentir prazer sozinha, considera os homens descartáveis e pede ajuda para mudar essa situação. Confira o conselho que o casal deu a ela.
ALUNA – Eu me masturbo desde os dois anos. Sempre que minha mãe via praticando esse ato, me batia e repreendia. Aos nove anos, tentei o suicídio e comecei a me masturbar várias vezes ao dia. Engravidei aos 17 anos, me casei e não deu certo. Tive uma filha, que hoje tem 30 anos e é casada. Passei por vários relacionamentos e, aos 19 anos, comecei a me prostituir e isso durou três anos. Depois, voltei à minha cidade para cuidar da minha filha. Meu maior desejo é me casar e ter um marido, mas minha dificuldade é abandonar a masturbação. Tenho um companheiro há três anos e, mesmo quando vamos ter intimidade, eu tenho que me masturbar. Já procurei ajuda profissional, mas os médicos tentaram me fazer acreditar que não há nada de errado comigo. O problema mesmo é que, para mim, os homens são descartáveis, pois, como sinto prazer sozinha, acho que não preciso deles. Amo meu atual companheiro e não quero perdê-lo. Por favor, me ajudem.
RENATO – O seu problema está relacionado ao seu lado emocional, psicológico e espiritual. Você acostumou o seu corpo a reagir às suas mãos. Isso se chama condicionamento. Se você entrar em um jejum de masturbação por um bom tempo para que o seu corpo volte a desejar ter sexo – dentro de um casamento, o que não é o seu caso hoje –, será mais fácil se controlar. Mas, primeiro, você tem que fazer esse jejum. Se você quer ter fome, tem que parar de comer e o sexo é um apetite. Se você o arruína com práticas não saudáveis, quando chegar o que é saudável, você não terá apetite. E, se você não consegue parar de se masturbar, esse problema é espiritual. Você diz que já vai à igreja e busca a libertação, mas a libertação não depende só do aspecto espiritual, mas também dos lados psicológico e do emocional. Muitas pessoas buscam a Igreja com problemas dessa natureza, recebem oração, creem em Deus e não mudam porque seus pensamentos continuam os mesmos. Elas têm que mudar os pensamentos ruins primeiro. Um pensamento ruim que está na sua mente, por exemplo, é de que você só consegue ter prazer se masturbando.
CRISTIANE – Outro pensamento errado que você tem, amiga, é de que homem é descartável. Por ter passado por tantas coisas, como mencionou, você deve ter pensamentos errados sobre si mesma e, quando uma pessoa pensa mal dela mesma, tem a tendência de fazer o que é errado. Então, a pessoa entra num ritmo de autodestruição, pois a ideia que ela tem de si mesma é ruim.
RENATO – O seu histórico é de sofrimento, mas se você só tiver essa parte trágica em sua mente, vai se fazer de vítima, mesmo sem querer, e achar que não pode fazer nada. Você precisa mudar a história que conta a seu respeito. Como? Minimizando essas ocorrências ruins da sua vida. Você não precisa maximizar ou exaltar o sofrimento que passou, exalte sua força e o poder que tem de mudar. Há muitas pessoas que tiveram problemas e conseguiram mudar, mas antes elas precisaram acreditar que eram capazes.
Acompanhe o Escola do Amor Responde pela Rede Aleluia, de segunda a sexta-feira, às 6h30 e às 11h30, ou pelo site blogs.universal.org/renatocardoso/escola
Saiba mais
Leia as demais matérias dessa e de outras edições da Folha Universal, clicando aqui. Confira também os seus conteúdos no perfil @folhauniversal no Instagram.
Folha Universal, informações para a vida!
English
Espanhol
Italiano
Haiti
Francês
Russo