Lições da guerra - Parte 1
Escritora Josi Boccoli reflete sobre as experiências que viveu na guerra em Israel e lições que tira destes acontecimentos
O interessante da vida cristã é que situações difíceis e até desesperadoras carregam valiosos ensinamentos. Até mesmo passar por um país em guerra. É isso o que a escritora Josi Boccoli compartilha com seus seguidores na série de publicações “O que aprendi na guerra”.
Desde 2001 ela e seu esposo, Pastor Gustavo Boccoli, fazem a obra de Deus em Israel, e já tiveram várias experiências de conflito no país. Mas recentemente, durante a caravana da Força Jovem Universal (FJU) em junho, ela afirma que aprendeu novas lições em cada situação que viveu.
Alerta de guerra:
É que por conta do conflito e ataques entre Israel e Irã, o espaço aéreo teve que ser fechado e cancelou os planos da viagem de volta ao Brasil. A Caravana ficou cerca de 9 dias no país até poder voltar em segurança.
Ela e todo o grupo estava na reta final da viagem, durante o passeio de barco no Mar da Galileia. “Foi delicioso, ali meditamos, ali Deus chamou discípulos, louvamos, dançamos e nos alegramos celebrando o encerramento de dias espirituais que já haviam transformado muita coisa em nós. Mas Deus queria falar mais”, escreve.
“No barco tivemos a mesma chance que os discípulos, olhamos para o mar e imaginamos o Senhor Jesus nos chamando, andando sobre as águas e chamando a Pedro. Pedro, a princípio, desce do barco e anda sobre as águas, mas com o vento, as ondas, olha para o mar, então se viu (humano, cheio de erros, falhas) temeu e afundou. Sempre que eu estou no barco no meio do Mar da Galileia eu reflito nisso: e se fosse eu?”, continua.
A sirene toca:
Horas mais tarde, todos são pegos de surpresa: a sirene que avisa a população sobre o ataque toca e todos têm de correr para se proteger no bunker. “Ele estava imundo, fedido, cheio de bichos, mas tivemos de permanecer ali. Nesse momento eu não olhava para nada, pois se olhasse para as teias de aranha, eu temeria ficar ali. Pasmem, mas no dia seguinte até uma cobra foi encontrada ali. Se tivéssemos visto essa cobra, como ficaríamos ali dentro? A sensação de segurança certamente acabaria na hora! Mas, como ninguém a viu, permanecemos bem e saímos gratos por estarmos ‘seguros’. Deus nos guardou”, conta.

Reflita:
Quando nos guiamos pelo que vemos, perdemos a fé. Por isso, devemos sempre viver pelo que cremos e confiamos. Na prática, isso significa, muitas vezes, não olhar para nada além do Senhor Jesus.
“Cuide dos seus olhos, do que você vê, de como você enxerga as coisas. Os nossos olhos são a entrada de informações e delas dependerão as nossas escolhas, o que sentimos e se permaneceremos ou não na fé. Jesus disse: ‘São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso (Mateus 6:22)'”, conclui.
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