“Eu só enxergava a morte na minha frente”

Aos 36 anos, a enfermeira Simone Aparecida Moura de Sousa sofreu um AVC. Aos 37, um infarto e, aos 38, descobriu dois tumores na tireoide

Imagem de capa - “Eu só enxergava a morte na minha frente”

A enfermeira Simone Aparecida Moura de Sousa, de 47 anos, soube o que é ter um acidente vascular cerebral (AVC) aos 36 anos. “Eu não tinha nenhum indício de que isso estava acontecendo. Eu não tinha problemas de hipertensão nem mesmo histórico de doenças cardíacas. Naquela altura, o único tratamento que eu fazia era com o psiquiatra por conta da depressão. Aliás, convivi com a depressão de 2002 até 2008 e tentei o suicídio nesse período”, diz. Quanto ao AVC, Simone lembra que estava fazendo um bolo e começou a sentir formigamento no braço e na boca, além de muita dor de cabeça. “Resolvi aferir minha pressão e ela estava alta. Pelos sinais e sintomas, eu já imaginava o que poderia ser e fui para o hospital. Quando cheguei lá, já estava com um lado do corpo paralisado. Fiquei assustada. Nem mesmo os médicos sabiam como me dar explicações”, descreve.

Ela ficou na UTI por alguns dias. “Lá, uma moça que também estava internada me deu um lencinho de um propósito para a cura, da Universal, e fez uma oração por mim. Também perguntou se eu cria em milagre e eu respondi afirmativamente. No dia seguinte, eu já estava me movimentando. Os médicos se surpreenderam e eu também”, conta Simone que, até então, nunca tinha ouvido falar da Universal. Ao longo de três anos, ela usou medicação, mas, quando estava com 37 anos, teve outra surpresa: um infarto. “Tudo começou com uma dor no peito e lá fui eu de novo para o hospital”, narra. Ela foi submetida a um cateterismo no dia seguinte.

Aos 38 anos, Simone se surpreendeu com uma nova descoberta, como descreve: “comecei a emagrecer progressivamente, cheguei a pesar 48 quilos e, como o pescoço estava inchado, tinha dificuldade de deglutição. Eu não conseguia ingerir alimentos sólidos, e, durante a noite, além de não conseguir respirar, acordava porque engasgava com a minha própria saliva. Os médicos começaram a investigar o meu emagrecimento e o endocrinologista pediu uma avaliação da tireoide. Foi quando uma ultrassonografia constatou dois tumores”. Ela diz que, para os especialistas, o problema foi resultado do hábito de fumar dois maços de cigarro por dia. Ela fez biopsia como parte do tratamento, mas, como o resultado foi inconclusivo, os médicos resolveram retirar os tumores.

O DESESPERO
Quando estava prestes a começar o tratamento para a retirada dos tumores e as sessões de quimioterapia, ela se apavorou. “Senti medo da morte e achava que meu esposo não me amaria daquele jeito. Eu pensava como seria depois que eu morresse, porque eu só enxergava a morte na minha frente. Em mim não havia apenas a dor física, mas também uma dor dentro da alma. Parecia que a minha voz gritava dentro de mim e que não havia socorro.”

RESPOSTA
Há nove anos, contudo, mais uma vez ela ouviu falar de um Deus que transforma vidas, mas de um jeito diferente. “Uma obreira me falou da Salvação, algo que eu nunca tinha escutado. Ela não disse nada sobre a minha doença, mas como a minha alma estava doente e mencionou que no Altar na Universal havia um Deus-Vivo que poderia salvar a minha alma e me curar de todas as dores. Aceitei o convite que ela fez e, assim que cheguei lá , fiz uma prova com Deus.” Ela relata o que fez: “orei e disse: ‘se neste lugar tem um Deus que pode me curar e me livrar de todas as minhas dores, que Ele se manifeste na minha vida’ e, naquele mesmo dia, saí de lá e já consegui consumir alimentos sólidos sem dificuldade. Ali, eu fui curada”, atesta Simone, que não precisou passar por cirurgia.

Hoje, com a saúde restabelecida, ela compartilha como está: “não tenho nenhum problema cardíaco, depressão nem uso medicamentos. A Fé é o que me motiva a nunca desistir de nada. Sei que tudo posso nAquele que me fortalece e, independentemente das lutas, eu tenho paz e a certeza que Deus tem um propósito em tudo”, finaliza.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

No Brasil, as doenças cardiovasculares representam as principais causas de mortes. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem infarto agudo do miocárdio (IAM), sendo que 30% deles morrem.. Estima-se ainda que até 2040 haverá aumento de até 250% desses eventos no País. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares estão o tabagismo, o colesterol em excesso (pois a gordura pode se acumular e levar à formação de placas), a hipertensão, a obesidade, o estresse, a depressão e a diabetes. Os diabéticos, por sua vez, têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

Silenciosas, as doenças cardiovasculares podem se desenvolver ao longo do tempo sem apresentar sintomas. Porém, sinais como dor ou desconforto no centro do peito, nos braços, no ombro esquerdo, nos cotovelos, na mandíbula ou nas costas podem ser um indício de ataque cardíaco. Além disso, a pessoa pode ter dificuldade de respirar ou falta de ar, sensação de enjoo ou vômito, sensação de desmaio ou tontura, suor frio e palidez. Mulheres são mais propensas a apresentar falta de ar, náuseas, vômitos e dores nas costas ou na mandíbula.

Para se prevenir, é indicado abandonar o sedentarismo, manter uma alimentação saudável, inserir vegetais, folhas e legumes nas refeições e evitar o consumo excessivo de açúcar, massas, pães e alimentos industrializados.

Fontes: Ministério da Saúde e site gov.br

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Tatiane Garcia e Gustavo Moura