Entrelinhas: Médico sofria com depressão e não via cura

Conheça a história de Marco Antonio Franteira, que quase desistiu de sua vida

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta hoje 322 milhões de pessoas, sem fazer distinção entre classe social, cor de pele, religião ou qualquer outra. Somente no Brasil são cerca de 13 milhões de depressivos.

Um desses milhões era o médico Marco Antonio Franteira. A doença chegou até ele após a morte de um grande amigo, primo dele. Ainda lidando com o estresse de sua formação acadêmica, Marco se deixou abater pela depressão. A partir daí, sua vida se tornou cada vez pior.

O programa Entrelinhas, transmitido ao vivo, pelo Univer Vídeo neste domingo (24), trouxe ao público a história de vida de Marco Antonio. Apresentado pelo casal Bispo Renato Cardoso e Cristiane Cardoso, o programa utilizou o testemunho do médico para conversar sobre essa doença que faz mal a tantas pessoas.

Impossível ser feliz?

Conforme contou, Marco Antonio se casou, teve um filho e iniciou a carreira de médico com sucesso. No entanto, garante, nada disso o libertou da depressão.

“Persistia, principalmente à noite, aquela dor, aquela angustia, aquele aperto na garganta que sufoca a gente”, contou o médico.

Logo, o pai dele e seu sogro faleceram. Na visão de Marco Antonio, a morte lhe tirara mais dois grandes amigos. Pouco depois, a esposa o expulsou de casa, alegando incompatibilidade de gênios.

depressão

O problema de muitos

A vida de Marco Antonio ia de mal a pior, mas ele não aceitava admitir a depressão que se instalara. Sua mãe chegou a levar amigos para falarem com ele. Dois desses amigos eram psiquiatras, mas ele não admitia que era doente.

Conforme explicou o Bispo Renato Cardoso, esse é um dos grandes problemas da depressão: muitas pessoas não admitem que são doentes. O que as impede de buscar a cura.

“O pior problema não é o fracasso. O pior problema é o orgulho. É a resistência em admitir que você tem um problema, que você não tem conseguido resolver sozinho. E, portanto, você não procura ajuda. Você mantém-se com uma cara firme, forte, como se estivesse tudo certo. E você está morrendo por dentro. E isso não é inteligente. Isso não é ser forte. Ser forte é você reconhecer que precisa de ajuda. É dizer: eu não sei o que fazer, não sei como agir”, afirmou Renato. “Essa humildade é muito mais forte do que o orgulho”.

Nem mesmo um novo casamento ajudou Marco Antonio a ser feliz. Ele se agarrava à profissão para fugir da depressão. Nos fins de semana, bebia e fazia churrascos. Mas o vazio dentro de si crescia cada vez mais. A ponto de ele fechar o consultório. Era ele desistindo da última coisa que lhe fazia sentir bem na vida.

Marco Antonio não acreditava ser possível ter uma vida melhor. Mas assim que foi liberto da depressão, tudo mudou.

Quer saber como isso tudo foi possível? Assista à íntegra do programa Entrelinhas e entenda como Marco Antonio deixou de ser um médico depressivo para se tornar alguém que salva vidas e incentiva pessoas a buscaram a Salvação da alma.

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Colaborador

Andre Batista / Imagens: Reprodução Univer Vídeo