Uma infecção no dente quase o matou

O que parecia uma simples dor de dente foi o começo de uma luta que levou Lucas Borges a quase três meses de internação

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Quando a diarista Sandra Borges, de 46 anos, viu seu filho, Lucas Borges, de 27 anos, ir para a emergência médica por causa de uma dor de dente, não imaginou a dimensão que o problema dentário tomaria e que ele quase morreria.

No final de agosto de 2022, depois de quebrar um dos dentes do siso, Lucas começou a sentir muita dor e procurou um dentista. Foi constatado um processo inflamatório. O dente não poderia ser extraído até que a inflamação cessasse e então foi prescrito um medicamento. A dor não cedeu mesmo depois que Lucas tomou o remédio vários dias e ele voltou ao profissional. O mesmo dentista, ao ver que a inflamação tinha piorado, receitou outro antibiótico, que também não surtiu efeito. Dessa forma, a dor continuou, o rosto inchou e a região do dente ficou com pus. “Ele teve que ser levado ao hospital várias vezes, recebia medicação para a dor, voltava para casa e nada resolvia”, relata Sandra.

Ela conta que nesse período o filho começou a vomitar uma secreção marrom. Lucas foi conduzido ao hospital na cidade de Tupã, interior de São Paulo, a 36 quilômetros de distância de sua casa. Lá, depois da realização de exames, foi constatada uma infecção no sangue. Os médicos o mantiveram internado para tratar a infecção e depois drenar o pus que causava o inchaço no rosto, mas Lucas não melhorava. Intensas dores no peito e nas costas surgiram, ele não conseguia nem sequer beber água e Sandra relata que, quando via seu filho pedindo socorro, só podia orar por ele e ungi-lo com o óleo consagrado na Igreja.

No sexto dia, Lucas desmaiou quando tentou ir ao banheiro. Depois, o médico constatou uma infecção generalizada e o encaminhou imediatamente para a unidade de terapia intensiva (UTI). Uma tomografia mostrou que os pulmões dele estavam cheios de secreção. Foi feita uma drenagem inicial para a retirada do pus, mas ele precisaria passar por uma cirurgia. Para isso, seria necessário transferi-lo para um hospital em Marília, cidade a cerca de 75 quilômetros de distância.

Fé para confiar
Sandra afirma que o tempo todo se manteve apegada à sua fé em Deus para lidar com a situação de saúde do filho. “Ao mesmo tempo que vinha o desespero, eu sentia uma paz dentro de mim porque eu sabia que tudo daria certo. Era Deus que me confortava”, revela.

Lucas foi transferido e o seu estado era crítico, seus rins estavam quase parando e os médicos decidiram fazer a cirurgia imediatamente.

Também alertaram a família que o quadro dele era gravíssimo, que com ou sem cirurgia o risco de morte era o mesmo e que todos se preparassem. “Na hora me deu aquele baque, fiquei sem chão, mas, ao mesmo tempo, eu sentia paz dentro de mim. Eu peguei na mão do doutor e disse: ‘pode fazer a cirurgia dele, meu filho vai aguentar porque meu Deus está guiando as suas mãos nessa cirurgia, doutor. Sei que vai dar tudo certo e que meu filho vai sair bem’”, diz Sandra.

Antes da cirurgia, o médico perguntou se Sandra queria ver o filho. Ela aproveitou a oportunidade e orou por ele. O procedimento tinha duração prevista de mais de cinco horas, mas foi concluído em três horas e meia com sucesso. Ainda havia o risco de morte e Lucas precisou receber transfusão de sangue. Foram 21 dias entubado e depois ele precisou fazer uma traqueostomia. Aos poucos, a sedação foi retirada e Lucas
recobrou a consciência.

“Os médicos falavam que o estado do Lucas era crítico todos os dias que eu o visitava, que estavam fazendo tudo que podiam para que ele melhorasse, mas que ele não reagia. Eles davam apenas 2% de chance de vida a ele, mas eu me mantive crendo. Minha fé era tão grande que eu não desfaleci”, diz Sandra.

Batalha vencida
Em uma das visitas que fez ao filho, Sandra aproveitou para ir à Universal de Marília e participou de um propósito de fé direcionado aos pais. “Era para escrever o nome do nosso filho e qual bênção queríamos que ocorresse. Escrevi que eu queria que meu filho voltasse a respirar sozinho, que o pulmão dele voltasse a funcionar normalmente, que Deus restaurasse o pulmão dele. Fiz isso no domingo e na segunda-feira, quando minha nora foi visitá-lo, ela relatou que ele já estava respirando sem ajuda do aparelho”, lembra.

A partir daí, Lucas foi melhorando. Os médicos diziam para a família que continuasse orando por ele, pois estava dando certo, e que ele logo sairia da UTI. Foi o que aconteceu. Porém, depois de ficar uma semana fora da UTI, Lucas começou a ter picos de febre e, depois da realização de um ecocardiograma, foi detectada uma pericardite (infecção na membrana que protege o coração) e que seria necessário fazer mais uma cirurgia. Apesar dos riscos, tudo correu bem.

Ao todo foram 80 dias de internação, dos quais 30 dias na UTI. Os médicos previam que Lucas sairia do hospital na cadeira de rodas e que demoraria para andar, mas não era o que Sandra cria pela fé: “foi cansativo e eu só ouvia palavras de desesperança, mas eu sempre conversava com Deus e pedia que a Obra dEle fosse completa, que ele fosse totalmente restaurado. Eu sempre dizia que o Lucas sairia de lá andando, sem a traqueostomia e foi o que aconteceu. Uma semana depois, ele voltou para fazer uma consulta e o médico não o reconheceu, de tão bem que ele estava. A fisionomia dele mudou bastante e os exames estavam todos dentro da normalidade. Hoje olho para ele e, se não fossem as cicatrizes, nem pareceria que isso aconteceu. Ele está bem, graças a Deus”.

Lucas é casado, tem dois filhos e hoje cuida da sua família e trabalha normalmente.

Infecções dentárias:

A infecção oral pode ser a porta de entrada de bactérias na corrente sanguínea, evoluir para graves problemas de saúde e gerar várias complicações que prejudicam todo o organismo. Por essa razão, ela deve ser tratada rapidamente. Lucas Borges, por exemplo, ficou com sua vida em risco por causa desse problema.

Vale reforçar que, além de manter uma higiene correta, é necessário realizar consultas odontológicas preventivas periodicamente para que, ao menor sinal de um problema dentário, o melhor procedimento seja realizado.

Também é importante realizar o tratamento indicado pelo dentista o quanto antes, pois, mesmo com a ausência de dor, podem ocorrer complicações.

Fonte: Dra. Helizzianny lira

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: cedidas