Ele acreditava que, se dormisse, não conseguiria acordar
Uma cãibra fez com que Peterson Ferreira Camargo se deparasse com o diagnóstico de hepatite C e suas complicações
Foi em meados de 2019 que o empresário Peterson Ferreira Camargo, de 41 anos, e sua esposa, a gerente de projeto Eliane Camargo, de 45 anos, perceberam que algo não ia bem. “Tive uma cãibra forte e decidi ir ao médico. Achei que fosse algo simples, mas ali descobri que estava com hepatite C. Me disseram que não tinha cura, mas que, se eu fizesse o tratamento, o grau da infecção baixaria. Contudo, em seguida, descobriram que eu também estava com cirrose.” Ele afirma que, além da cãibra, notou perda de peso. Depois do diagnóstico, Peterson foi transferido para uma instituição do serviço público. “Lá, tive um acompanhamento muito amplo, mas para tratar apenas os sintomas. Sempre me disseram que a cirrose não tinha cura e que eu teria que conviver com a doença. Tudo começou de um dia para o outro: dormi e acordei doente e em estado grave”, esclarece.

Além da cirrose, outras complicações surgiram por causa da hepatite C, como diabetes, aumento do baço e falha no funcionamento do pâncreas. “Fiquei desesperado quando recebi a notícia do médico. Ele me disse que eu tinha pouco tempo de vida, mas não soube precisar quando a morte ocorreria. A orientação era para que eu não me machucasse, não me acidentasse, parasse de trabalhar e me aposentasse. Além disso, fui informado que não poderia sofrer nenhum sangramento porque morreria. Era uma condição de UTI ou morte”, detalha.
ÚLTIMA PORTA
Na Universal há 20 anos, Peterson aliou o tratamento à Fé. “Tratei a hepatite C com injeção, porém não fui até o fim, pois ela me fez muito mal. Fiquei um ano me recuperando e, depois desse período, segui com uma medicação importada de alto custo. Fui curado da hepatite C quando estava no início do tratamento, mas a médica me disse para continuar, pois não me faria mal. Nesse momento, foi a primeira vitória: era época da pandemia e fiz a Corrente dos 70, que acontece às terças-feiras na Universal, e o Jejum das Causas Impossíveis, aos sábados. Eu ainda segui fazendo acompanhamento médico para tratar do fígado, que estava com seis nódulos, e de varizes no esôfago.”
Ele foi internado várias vezes, como relata: “em uma das internações tive que fazer jejum para realizar um exame de tomografia e precisei ser internado, pois o fígado parou de funcionar a caminho da tomografia. Todas as internações foram necessárias porque eu estava mal. A última foi em abril de 2023 e quase morri.”
Peterson sofreu por três anos por causa da cirrose. “O momento mais difícil foi quando fui encaminhado para a fila do transplante. Vi pessoas que tinham o mesmo problema que eu morrendo ou em péssimo estado de saúde”, diz.
Ele descreve por que recorrer à Fé foi importante: “foi minha última porta. Me disseram ‘ou você faz o transplante ou morre. E o transplante não garante que você vá viver, pois pode ocorrer rejeição’. Nessa época, começaram os exames para que eu fizesse a cirurgia. Foi feita a retirada das varizes do esôfago e fiz um acompanhamento das condições do coração. Meus pensamentos eram de que que eu morreria a qualquer momento, eu ouvia palavras que me desencorajavam e, quando ia ao médico, ele sempre dizia que eu estava pior”.

ENTÃO, QUEM EXPLICA?
Peterson diz que estava na Fé, mas, no início do ano, quase morreu durante uma internação. “Meu corpo não produzia insulina, a glicemia estava descompensada e as funções do fígado estavam comprometidas. Ali, na cama do hospital, fiz uma oração de entrega a Deus, pois pensava que, se eu dormisse, não acordaria. Dormi em paz, mas, quando acordei com a enfermeira aplicando medicação de madrugada, chorei. Eu tomava um remédio por 12 horas seguidas e isso me incomodava muito. Saí do hospital e fui ao Jejum das Causas Impossíveis, no Templo de Salomão. O pastor me transmitiu uma Palavra de que o futuro seria melhor e eu cri. Ela entrou na minha mente. Eu já estava com uma consulta marcada e voltei ao hospital em que o transplante seria realizado. A médica-chefe, no entanto, me inquiriu o motivo de eu estar na fila, pois não havia motivo para isso. Outros médicos estavam na sala e perguntei se eu estava curado. Ela me respondeu que eu não necessitava mais do transplante. Agradeci a Deus e saí de lá todo feliz. Na calçada do hospital, um dos médicos me encontrou e retornei para a sala dele. Ele me deu novas orientações, suspendeu os remédios para o coração, colesterol, fígado, etc. Estou curado.”
Ele fala das lições que aprendeu com toda a situação: “nada é impossível para Deus. O Senhor Jesus já levou todo o mal e nos livrou de tudo. Eu fui curado quando parei de pedir minha cura e pedi a Deus para que meu testemunho servisse para ganhar uma alma e, depois de três anos doente, fui curado em três semanas. Existe um propósito de Deus para todas as pessoas. Jesus faz aquilo que é o plano do Pai”, considera.

SOBRE A HEPATITE C
Trata-se de um processo infeccioso e inflamatório causado pelo vírus C da hepatite (HCV). A hepatite crônica pelo HCV é uma doença silenciosa e que se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Vale ressaltar que aproximadamente 60% a 85% dos casos se tornam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose no decorrer do tempo.
A transmissão pode acontecer pelo contato com sangue contaminado, reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos, odontológicos e de manicure e até procedimentos invasivos, como cirurgias e hemodiálise. O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro: cerca de 80% delas não apresentam nenhuma manifestação. Normalmente, o diagnóstico ocorre por meio de exame de rotina ou após a doação de sangue. Depois da realização de exames, o paciente pode ser encaminhado para tratamento, que é ofertado gratuitamente pelo SUS, em que serão ministrados medicamentos capazes de curar a infecção e impedir a progressão da doença.
Considerada uma epidemia mundial, no Brasil, um estudo desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo HCV e, portanto, necessidade de tratamento.
Fonte: Ministério da Saúde
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.
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