Ela não respeitava ninguém, até que viu sua vida destruída

Saiba como Núbia Santos mudou sua perspectiva de seu futuro e alcançou a felicidade que tanto desejava

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A auxiliar de escritório Núbia Santos da Silva, de 32 anos, afirma que é feliz e tem um excelente convívio com a família e com todas pessoas a seu redor, mas que nem sempre foi assim. Nascida e criada no município de Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, Núbia conta que sua infância foi tranquila, apesar das dificuldades financeiras que, por vezes, a família enfrentava.

Ela recorda que passou a frequentar a Universal com os pais quando tinha 6 anos e viu melhoria na situação familiar. Com a chegada da adolescência, porém, ela se tornou uma jovem “rebelde” e, apesar da pouca idade, já não ouvia nem respeitava ninguém. “Passei a fumar, a beber e a dar trabalho na escola quando eu tinha 13 anos. Só não usei drogas. Eu não respeitava os meus pais e, mesmo sem a permissão deles, passei a frequentar bailes funk. Minha família não sabia os lugares que eu frequentava. Com o passar do tempo, passei a me relacionar com vários homens, muitos deles envolvidos com a criminalidade”, declara.

Ela relata que, naquela época, não sabia a razão de sua rebeldia, mas hoje tem certeza de que seu comportamento era resultado de um vazio interno. “Eu era uma jovem frustrada, queria me encaixar usando bebidas, fumando e fazendo bagunça com homens. Eu achava que queria chamar atenção, mas só queria me livrar do vazio.”

Apesar de tentar se encontrar, ela só via seus problemas e seu sofrimento aumentarem. “Quando eu tinha 18 anos, comecei um relacionamento que não tinha nenhum respeito, com traições das duas partes. Era uma vida destruída. Eu não conseguia ter bom convívio na minha casa, brigava com toda a família e cheguei ao absurdo de agredir o meu pai. Depois disso, saí de casa e fui morar de favor na casa de uma tia. Essa é uma das minhas piores lembranças. Naquela época, perdi o emprego, a paz e a alegria”, diz.

Uma luz brilhou
Foi nessa condição difícil que, em dezembro de 2014, ela recebeu um convite para participar da Vigília da Virada na Universal. “Sentei no último banco, eu estava com muita vergonha de tudo o que tinha feito. Meu retorno foi difícil, pois me sentia culpada, mas recebi ajuda e orientações. Após dez anos de afastamento da fé, eu estava decidida a me libertar, a abrir mão de tudo e a me entregar para Jesus”, revela.

Frequentando as reuniões na Universal, Núbia terminou o relacionamento que a prejudicava e se libertou da rebeldia e da raiva que nutria pela família, mas ainda faltava preencher o vazio da alma. Quando ouviu falar do Espírito Santo, ela entendeu que só seria uma pessoa completa com a Presença dEle. Assim, ela se dedicou a fazer propósitos, orar e meditar na Palavra de Deus, até que recebeu seu bem maior: “isso ocorreu em um domingo de manhã. Eu saí da igreja completa e feliz. Tinha uma feira livre ali perto e eu queria contar para todo mundo sobre a alegria e a paz que o Espírito Santo nos dá”, recorda.

Desde então, ela garante que sua vida mudou. “Eu sou uma mulher diferente daquela Núbia que era frustrada e não respeitava ninguém. Hoje sou feliz, tenho o brilho do Espírito Santo e, por isso, sou completa e nada me abala. Passo por lutas de cabeça erguida e as venço com a direção de Deus. Hoje o meu prazer é fazer a Obra de Deus e ajudar o próximo”, finaliza.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Mídia FJU-Itaquera/sp