“Eu acordava no meio da noite aos gritos com medo de morrer”

Uma doença maligna fez Tatiana Cristina de Fazio sofrer crises de ansiedade e crer que recebera um atestado de óbito

Imagem de capa - “Eu acordava no meio da noite aos gritos com medo de morrer”

Depois de fazer um exame de rotina, a assistente de vendas Tatiana Cristina de Fazio, de 42 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. “Quando fui ao médico pela primeira vez, foi bem no período da pandemia. Ele descartou qualquer doença, mas, por estar com 40 anos na época, pedi para fazer os exames de rotina e foi constatado que eu tinha um nódulo de 2,8 centímetros no seio”, diz.

Apesar de inicialmente não ter nenhum sintoma característico da doença, Tatiana se sentiu sem chão: “naquele momento, vi aquilo como um atestado de óbito. Eu não conseguia pensar em outra coisa, além da morte. Eu já frequentava as reuniões na Universal, mas posso dizer que, naquela hora, perdi a fé”. Sem forças e sem esperança, ela passou a ter crises de ansiedade. “Eu acordava no meio da noite aos gritos com medo de morrer e pedindo para que as pessoas me ajudassem”, declara.

Nesse momento de fraqueza, o apoio da família foi essencial: “minha mãe e minha filha tiveram um papel muito importante, pois elas se uniram na fé e começaram a lutar por mim. Vendo como elas tinham fé, passei a acreditar que poderia sair daquela situação”.

O tratamento médico foi iniciado, mas paralelamente também começou o tratamento intensivo da fé. “Minha mãe me levou até o Altar e ali me entregou a Deus. Aquilo despertou a minha fé, eu me entreguei e mergulhei de cabeça. Passei a ver a água consagrada como algo poderoso, então eu a bebia e tomava banho com ela. Também fiz votos, participei de correntes e de campanhas de fé. Sem certeza quanto ao futuro, a única coisa que eu tinha era a fé e me agarrei a ela.”

Segundo Tatiana, o primeiro sinal de mudança foi em seu interior: “me curei de dentro para fora. A primeira coisa que aconteceu foi o fim das crises de ansiedade e dos pesadelos à noite. Quando passei a confiar, eu fui fortalecida”.

Outro ponto interessante na história de Tatiana é que, ao se aproximar de Deus, ela deixou de se ver como vítima e passou a se enxergar como alguém capaz de vencer seu problema de saúde e de transformar uma história de dor em superação. “Olhei ao meu redor e vi a quantidade de pessoas que eram curadas. A ficha caiu sobre o tamanho de Deus em relação ao meu problema. Ali despertei e comecei a buscar com mais intensidade”.

Tatiana conta que fez quimioterapia, viu seus cabelos caírem, mas em nenhum momento desistiu, retrocedeu ou perdeu a esperança. Ela revela como agiu: “quanto maior era a dificuldade, mais eu lutava ao lado da minha família”.

Contrariando as expectativas da medicina, o tumor perdeu agressividade. “Me submeti à cirurgia e depois do procedimento tive que refazer todos os exames, pois o médico esperava encontrar um tumor triplo-negativo, que é o mais agressivo, e encontrou o luminal B, que tem metade da força. Ninguém soube explicar o que aconteceu. Na época da cirurgia, o tumor, que era de 2,8 centímetros, estava com apenas 0,3 centímetro”, relata.

Hoje, dois anos depois desse processo, Tatiana comemora: “eu fiz 63 tipos de exames e hoje tenho 63 novos motivos para glorificar ao Senhor Jesus, pois todos os exames atestaram minha cura. Não tenho nenhum vestígio da doença nem sequela do tratamento pelo qual passei”.

Hoje, o testemunho dela não está relacionado apenas à cura, mas também à fé que ela desenvolveu no decorrer daqueles dias difíceis. “Eu obedeci às orientações do médico, mas acredito que, se eu não tivesse me apegado a Deus, possivelmente não estaria aqui. Ao longo do tratamento, vi muitas pessoas com o mesmo problema que o meu morrerem. Então, sei que, se não fosse a minha fé e a dos meus familiares, eu não teria vencido. Tenho certeza absoluta que Deus operou o milagre na minha vida. Inclusive, continuo tomando a água consagrada diariamente até hoje”, finaliza Tatiana.

Câncer de mama:

O câncer de mama é um dos mais comuns em todo o mundo, inclusive pesquisadores norte-americanos, em uma atualização recente, orientaram que o exame de prevenção seja realizado a cada dois anos a partir dos 40 anos de idade e não mais a partir dos 50 anos, como determinava a norma anterior

Sintomas: quando a doença apresenta manifestações clínicas, em 90% dos casos surge um nódulo palpável na mama e outros sinais são evidentes, como retrações de pele e do mamilo, saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, vermelhidão na região e pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço

Causas: não há um determinante único para o surgimento da doença, mas algumas questões podem estar ligadas ao seu desenvolvimento, como idade, fatores endócrinos, comportamentais, ambientais, genéticos e hereditários, história reprodutiva, etc.

Diagnóstico: a doença é identificada por meio de exame clínico e de imagem, como ultrassom e mamografia

Tratamento: o médico adotará medidas dependendo do estágio da doença e da resposta do paciente. Em termos gerais, as formas podem ser divididas em tratamento local, que está ligado à cirurgia e à radioterapia, e tratamento sistêmico, com quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé. Ou para obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

imagem do author
Colaborador

Cinthia Cardoso / Fotos: Demetrio Koch e cedidas