“Cheguei a pedir para a minha mãe me internar”
Aos 16 anos, Camila Nunes se envolveu com drogas, tráfico e prostituição. Saiba como a vida dela foi restaurada
A engenheira civil Camila Agnes Nunes, de 33 anos, conheceu a Universal ainda na infãncia, quando tinha 8 anos. Ela conta que sempre ouvia falar de Jesus, porém, na adolescência, ficou encantada com a ilusão proporcionada pelo mundo. “Comecei a fumar e a consumir bebidas alcoólicas. Aos 16 anos, eu tinha amizade com pessoas mais velhas e conheci o mundo do tráfico. Pouco tempo depois, comecei a traficar drogas perto da minha casa e consequentemente acabei experimentando cocaína. Fiquei dois anos no tráfico e só saí porque era fugitiva da polícia e porque meus pais se mudaram para outro bairro.”
Camila relata que tinha abandonado o tráfico, mas as drogas continuavam fazendo parte de sua vida. Por causa do vício em cocaína, ela conheceu um traficante por quem se apaixonou. Eles viveram um relacionamento conturbado, cheio de agressões, traições e humilhações.
“Com três meses de namoro, fomos morar juntos. Ficamos juntos por três anos, até que ele foi assassinado. Nessa época, eu tinha 20 anos e minha mãe buscava por mim nas reuniões da Igreja.”

Por sofrer tanto, Camila decidiu voltar à Igreja e buscar ajuda. Contudo ela fez isso movida por remorso e não por arrependimento. Dessa forma, parecia até que sua vida estava mudando, mas no seu íntimo ela sabia que não tinha se entregado totalmente a Deus. O brilho do mundo ainda a atraía.
Ao frequentar as reuniões sem ter um compromisso com Deus, Camila se encantou por um rapaz mais velho e que tinha um passado parecido com o seu. “Ele tinha acabado de sair da cadeia, tinha ficado 14 anos preso e era usuário de crack e eu não sabia. Eu quis cuidar do rapaz e já pensava em ficar com ele. Foram três semanas me prostituindo com ele. Em duas semanas eu estava mergulhada nas coisas do mundo de novo”, lembra.
Um mês depois desse acontecimento, Camila estava novamente envolvida com as drogas. “Em cinco meses eu usei mais drogas do que em cinco anos. Aquele rapaz me batia na rua diariamente. Perdi meu emprego e minha dignidade. Ele foi assassinado alguns meses depois.
Cheguei a pedir para a minha mãe me internar, pois a minha situação estava muito complicada. Depois de quase um ano, aceitei receber uma oração pela cura dos vícios que eu tinha.”
Mesmo no fundo do poço, Camila ainda insistia em viver pelos sentimentos, até que ela aceitou participar de uma reunião destinada às mulheres e voltar de fato para os braços de Deus. Foi aí que aconteceu sua transformação. “Me batizei nas águas e, de tanto buscar pelo Espírito Santo, O recebi. Ele me transformou completamente. Só tenho a agradecer a misericórdia de Deus para comigo e pela oportunidade que Ele me deu, pois eu estava cega” conclui.
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