“Ali eu vi que se eu morresse iria para o inferno”
Jefferson Muniz viveu por anos buscando a felicidade em drogas, bebidas e status. Saiba como a vida dele mudou
O auditor de qualidade Jefferson Muniz, de 32 anos, cresceu revoltado por ter sido abandonado, o que o levou a tomar muitas atitudes ruins. “Minha mãe, na maior parte do tempo, teve que fazer o papel de pai. Meu pai biológico não me assumiu. Depois disso, minha mãe conheceu o meu pai de criação, que assumiu a responsabilidade paterna, porém, se separou da minha mãe e foi muito ausente. Cresci com a ausência da figura paterna, senti muita falta disso e ficava chateado por não compartilhar momentos como uma família tradicional”, recorda.

Jefferson teve a oportunidade de ter uma vida diferente, pois conheceu a Palavra de Deus ainda novo. Entretanto, na adolescência, ele seguiu outro caminho. “Depois que me afastei, ainda adolescente, minha vida deu uma guinada financeira superficial, porém, os altos e baixos começaram em seguida, principalmente depois de uma decepção amorosa. Comecei a beber com muito mais frequência aos 22 anos e me envolvi com pessoas erradas, membros de facções criminosas, porque eu queria status e respeito entre aqueles que eu tinha contato”, explica.
Mesmo depois de conquistar o que queria, seu interior era vazio e os problemas aumentaram. “Tudo piorou porque eu comecei a usar todo e qualquer tipo de substância química. Além disso, eu nunca dava certo com ninguém na vida amorosa”, lembra.
A cada dia, o vício em drogas aumentava, a ponto dele usar 20 pinos de cocaína em uma noite, além de outras substâncias e álcool em excesso, o que resultava em alucinações e medo. “Eu sabia que tudo aquilo me fazia mal, mas eu não conseguia sair daquela situação. Tentei voltar para a Igreja e permanecer, mas não tinha forças e logo parava de ir.”
Jefferson explica que vivia sem pensar nas consequências de suas atitudes. Em uma viagem, após o uso desenfreado de álcool, ele sofreu um acidente e quase morreu. “Ali eu vi que se eu morresse eu iria para o inferno. Minha vida estava destruída. Todas as áreas da minha vida iam de mal a pior.”
Depois desse episódio, ele percebeu que precisava de ajuda. “Falei com um obreiro que me orientou sobre tudo, principalmente a me envolver com algum grupo para fortalecer a minha fé. Foi quando voltei para a Força Jovem Universal (FJU). Entreguei tudo a Deus, abri mão de sentimentos, vícios e desejos da carne.”
Hoje, Jefferson tem uma vida restaurada, longe das drogas e da criminalidade. “Se eu soubesse lá atrás como é maravilhoso ter o Espírito Santo dentro de mim, jamais teria dado as costas para Deus.”
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