thumb do blog Renato Cardoso
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O bem e o mal da música

Imagem de capa - O bem e o mal da música

Música pode nos fazer bem ou mal. Estudos já mostraram que alguns tipos de música clássica ou instrumental têm efeitos terapêuticos, por exemplo. Quando você está fazendo exercícios que exigem mais força ou ritmo, músicas de ritmo rápido podem lhe motivar a prolongar o exercício ou ter mais resistência durante o treino.

Porém, pesquisadores também já descobriram que quando precisamos realizar tarefas mais complexas, que exijam uso mais concentrado do cérebro, qualquer tipo de música pode dificultar o processo.
A ideia básica é: música ativa nossas emoções e serve como motivador para tarefas mais repetitivas, entediantes, e que exigem pouco uso do cérebro; para trabalhos mais desafiadores, tire os fones de ouvido.
Isso confirma minhas observações e experiência. Já percebi que muitas pessoas, especialmente os mais jovens, usam música como um tipo de anestesiante. Não conseguem lidar com o silêncio. Se não tiverem uma trilha sonora quando acordam, no caminho do trabalho ou da escola, no carro, no escritório, na cama, no banheiro… não conseguem fazer nada. Mesmo quando não há música tocando no seu iPod, está tocando na cabeça. Porque a música tem tamanha influência no cérebro, este entra no piloto automático.
Não preciso dizer que quem vive assim não está, de fato, no controle de sua vida. Quem lhe controla são os sentimentos gerados pelas músicas que ouve e as rotinas que vive. Porque não há tempo nem silêncio para parar, concentrar, pensar, questionar, criar, planejar — ou seja, para usar a razão e exercitar a mente, então a pessoa apenas vai vivendo a vida “tocando de ouvido”, literalmente. Por que eu sei? Porque já estive lá.
Na minha adolescência, eu era movido a música. Era com ela que eu afogava minhas decepções amorosas, passava o dia no trabalho, e ficava à noite gravando aqueles mixes cabulosos nas FMs em fitas cassetes… (alguém viu um dinossauro passando ali?)
Não estou criticando qualquer tipo de música. Como disse, ela tem seu lado positivo. Apenas levanto a questão: Será que seus hábitos musicais têm anestesiado seu cérebro?
E se você procurasse, de vez em quando:

  • Tirar momentos para organizar seus pensamentos?
  • Dirigir sem ligar o rádio?
  • Ouvir um áudio-livro edificante em vez de música?
  • Buscar a quietude e fugir do barulho?
  • Estimular mais sua mente e menos suas emoções?
  • Traçar planos e metas para sua vida em vez de viver à deriva?
  • Fazer uma autoavaliação de como você tem desempenhado em todas as áreas de sua vida?

É só uma ideia que me veio enquanto eu não estava ouvindo música…
 
 
Alimento para o seu cérebro:

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