Muitos pais veem seus filhos tristes, desanimados ou nervosos e não perdem tempo em chamá-los de dramáticos e taxar seus sentimentos de frescura, exagero ou falta do que fazer. Pensam que eles não têm motivo algum para estar assim. “Ele(a) tem tudo do bom e do melhor. No meu tempo não tinha isso…”, dizem.

Essa atitude, geralmente, vem de uma criação mais antiga e, apesar de ser comum, é errada. Dessa forma ele se sentirá julgado e não terá confiança de se abrir com você para pedir ajuda ou um conselho.

“Você é um pai autoritário, rígido, que julga, intolerante e se apressa em dar o veredito? Entenda que não pode aplicar essa criação nos dias de hoje. O melhor é dialogar com seu filho, se importar com seus problemas”, fala Edineia Dutra, coordenadora do grupo Escola de Mães.

Ausência afetiva

A distância entre pais e filhos favorece uma série de situações que poderiam ser evitadas. Automutilação e suicídio, por exemplo.

“Temos de ser parceiros, ouvi-los com carinho e procurar juntos os meios de resolver os problemas pelos quais estão passando. Estenda a mão, seja justo, tenha misericórdia e não critique, pois ele precisa de você. Você e seu amor são essenciais na vida dele”, diz Edineia.

Por meio dessas atitudes, a confiança aumentará. “Só nos relacionamos bem com quem nos conhece, nos compreende e apoia. Ainda que essas pessoas nos repreendam, sabemos que é por amor, não porque gostam de criticar”, conclui.

Procure ajuda

Pensando no relacionamento que você tem com seu filho hoje, você seria a primeira pessoa que ele pensaria em se abrir, pedir ajuda? Ele tem essa liberdade e segurança? Se você está enfrentando essa dificuldade, participe das reuniões da Escola de Mães.

Elas acontecem mensalmente em todas as capitais brasileiras. Acesse o site para saber os endereços e horários. Em São Paulo, na capital, você pode comparecer em dois endereços:

Templo de Salomão

Endereço: Avenida Celso Garcia, 605, Brás (zona leste), 10º andar.

Quando acontece: 1º domingo do mês, às 16h

WhatsApp: (11) 94029-0772

Santo Amaro

Endereço: Avenida João Dias, 1800, Santo Amaro (zona sul), 7º andar

Quando acontece: 1º domingo do mês, às 16h