Notícias | 21 de Fevereiro de 2021 - 20:19
A técnica em óptica e estudante de medicina Flávia da Silva Fernandes Nadoti buscou no Altar a transformação que tanto procurava
Flávia da Silva Fernandes Nadoti, de 37 anos, e o empresário Cleiton Monteiro Nadoti, de 38 anos, são pais de Kathleen, de 16 anos, e de Kevin, de 11 anos (foto acima). Flávia chegou à Universal há 26 anos, levada pelo seu pai e motivada pela leitura de um exemplar da Folha Universal.
Ela é casada há 19 anos, mas nos três primeiros anos de casamento viu seu esposo se desviar da Fé, pois ele se tornou viciado em jogos e games. “Assim começaram os problemas no meu casamento. Ele permaneceu 11 anos no vício, chegou a se tornar colecionador e gastou um valor que daria para comprar um apartamento de luxo. Enquanto isso, passávamos necessidade em casa. Cheguei até a ficar doente com anemia por causa daquela situação”, recorda.
A filha do casal, Kathleen, teve uma infância em que só a mãe era presente. “Estávamos sempre juntas, a levava para passear e tentava disfarçar meu sofrimento e a minha dor. Porém, por mais que tentasse, a Kathleen começou a perceber. Muitas vezes ela me via chorando por causa da situação e das nossas necessidades. Por vezes eu deixava de comer para dar a ela. O Cleiton prometia que ia mudar e nunca parava. O Kevin nasceu e eu achei que a situação mudaria.”
Aos 10 anos, Kathleen entrou em depressão. “O quarto dela era rosa, mas ela queria um quarto preto. Nesse período, ela começou a se envolver com más amizades e a se mutilar. Ela virou gótica. Eu ouvi várias vezes da Kathleen que a melhor solução para ela seria a morte”, conta Flávia.
Já Kevin passou a ter um comportamento de rebeldia. “Ele começou a ter manias, como lavar a mão toda hora, e tinha medo na hora de dormir pois via vultos e levantava gritando. A Kathleen via vultos também, ouvia vozes e se imaginava dentro de um caixão”, recorda.
PROBLEMAS?
Como Flávia, muitas pessoas enfrentam dias de pesadelo, apesar de frequentar a Igreja. “Eu pensava no que poderia estar fazendo de errado e, muitas vezes, não entendia o porquê daquela situação. Ainda assim, nunca pensei em desistir. Se não fosse a Presença de Deus em minha vida e a busca por Ele todas as quartas e domingos, eu não teria amparo nem apoio espiritual”.
FÉ DESPERTADA
A Fé conflitava com a emoção e os sentimentos de mãe de Flávia. “Eu comentava a situação com meus familiares, mas eles não podiam me ajudar. Meu erro era focar no emocional. Cheguei a ouvir que deveria apoiar a Kathleen por ela ser gótica, gostar de ocultismo, que deveria aceitar e simplesmente amá-la do jeito que ela era. Foi quando parei de olhar pelo lado de mãe, emocionalmente, e passei a olhar pelo lado da Fé. Comecei por etapas e primeiro me fortaleci espiritualmente. Busquei por mim e depois pelo meu esposo, pois ali estava o exemplo, a base para a educação dos nossos filhos. Fiz um voto com Deus em uma Fogueira Santa. Fui para o Altar. Houve um milagre na vida dele, que despertou espiritualmente, começou a ser mais presente e voltou para a Fé. Em um Jejum de Daniel, ele recebeu o Espírito Santo. Ali, eu vi um novo homem.”
A filha deles, porém, estava no fundo do poço. “Ela estava em depressão total, acabou desenvolvendo síndrome do pânico e transtorno de ansiedade e os tratamentos não estavam resolvendo. Ela chegou a bater a cabeça 30 vezes na parede e a cabeça inchou”, relembra Flávia, que seguiu firme nos propósitos de Fé, entre eles o uso do
óleo consagrado.
TRANSFORMAÇÃO
Não levou muito tempo para que Kathleen reconhecesse que estava sofrendo. “A convidei para participar do encontro dos jovens e a mensagem da reunião atingiu a alma dela. Ela chegou em casa decidida a se batizar. Hoje ela é uma nova filha, transformada”, diz Flávia.
Há um ano, Kathleen recebeu o Espírito Santo e conta que tudo mudou: “eu sentia uma angústia terrível e não entendia por que me sentia tão abandonada por tudo e por todos. Era horrível deitar e desejar não acordar nunca mais. Hoje deito e desejo: ‘Senhor, se tiver um amanhã, porque não sei que dia o Senhor voltará, que ele seja bom'”, afirma.
Para Flávia, a Fé é a base de tudo. “Não foi fácil, mas o que me manteve de pé foi a perseverança. Já éramos obreiros e, às vezes, aconselhávamos pessoas com o mesmo problema que o nosso. Então injetamos o aquele mesmo Espírito em nós: o da Fé. Hoje, somos financeiramente abençoados, temos nossa empresa, nosso apartamento, carros, moto, etc. O Espírito Santo é a nossa base, o nosso alicerce. Tanto que, para mim, não tem dia ruim, mas de desafios. Olho as dificuldades como um desafio e lá na frente vejo a vitória. Nossa família é feliz. Deus transformou o meu
lar”, finaliza.
Neste domingo, 21 de fevereiro, termina a Semana da Salvação da Família. Se quiser saber mais a respeito, vá à Universal mais próxima e se informe.