É hora de (des)estressar

No dia 23 de setembro o mundo é alertado sobre a necessidade de combater esse mal que, apesar de fazer parte da rotina de todo ser humano, precisa ser amenizado antes que traga consigo outras doenças

Nós costumamos nos preparar para enfrentar inúmeros desafios e aborrecimentos do dia a dia, mas a questão é: estamos preparados para lidar com o estresse e as reações que o acúmulo dessas tensões desencadeiam em nosso organismo?

O corre-corre da vida moderna não deixa brecha. Há quem já acorde se estressando por estar atrasado, então soma-se o trânsito e o transporte público que não colabora, as metas no trabalho que tiram a paz, as tarefas e provas acadêmicas que interferem no sono, uma despesa inesperada que compromete o orçamento, a página da web que não abre instantaneamente, um problema de saúde e tantos outros agentes estressores ambientais e emocionais que podem estar anotados na agenda cronometrada ou aparecer de surpresa e sem qualquer aviso prévio.

“Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que 90% da população mundial sofre com estresse, afetando tanto a saúde mental quanto a saúde física. Nunca na História esse tema foi tão presente e persistente. O aumento de medicações para lidar com os prognósticos do estresse é gigantesco porque a demanda é alta e já passou da hora de falarmos sobre esse tema”, alerta Rosângela Casseano, psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental e CEO da PsicoPass. Por isso o dia 23 deste mês foi nomeado o Dia Mundial do Combate ao Estresse.

O esgotamento físico ou emocional é uma resposta natural a situações que requerem algum tipo de adaptabilidade, mas ficar constantemente nesse estado de sobrecarga traz outros males. A psicóloga cita que nosso corpo e mente sempre estão em movimento para nos manter vivos e ativos, só que “o excesso de atividades, os medos circunstanciais conscientes ou inconscientes, a ansiedade com o futuro, a sobrecarga física e a fadiga emocional podem gerar uma reação química, biológica e psicológica em grande escala que são chamadas de estresse”. Viver sem se estressar é uma utopia, mas isso não significa que ele precisa ditar o rumo de sua vida. Então aprenda a controlar esse companheiro diário.

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Colaborador

Laís Klaiber / Arte: Edi Edson