Acordei mais um dia. Esse não é um processo simples, como parece ser.

Um sistema minucioso precisou acontecer no meu corpo para eu poder abrir os meus olhos, raciocinar e pôr o meu corpo de pé. Não tenho dúvida que esse milagre foi feito por Deus.

Enquanto escrevo, os raios do sol penetram na minha janela e fixam-se nos meus braços e rosto. Eu vejo a luz e ela banha tudo à minha volta.

Não é a luz elétrica, que pagamos caro e, às vezes, nos pega de surpresa com apagões. É o sol de Deus. Ninguém pagou por ele, mas, a grande estrela segue acesa bem brilhante todas as manhãs.

Já tomei água — uma bebida simples de dois elementos apenas — mas que nenhum homem conseguiu reproduzir.

Já tomei a minha xícara de café, comi um ovo e um abacate. E vou comer muito mais ao longo do dia, assim como tem acontecido durante toda a minha vida. Já foram toneladas de comida para eu estar viva até hoje.

A terra que produz os alimentos que todos comemos, pertence a Deus, logo, é Ele Quem alimenta bilhões de seres humanos por todas as gerações.

Também sinto-me constrangida, porque, não tenho como pagar por trilhões de lufadas de oxigênio que entraram pelas minhas narinas até agora. Acordada ou dormindo, lá estou eu respirando sem parar o ar de Deus.

Enfim… são tantas dádivas, como não reconhecer Deus?

Como não agradecê-lO?

Como não levar a sério a obra que Deus tem feito na nossa vida?

Somos pecadores, passando por um processo de transformação diariamente, mas, enquanto isto, o Espírito Santo nos concede o privilégio de servi-lO.

Ele escolheu-nos, regenerou o nosso coração, nos adotou como filhos e espera que o Seu Nome seja santificado com uma conduta íntegra, com um amor não fingido uns pelos outros e com uma confiança de que tudo aqui chegará ao fim. Mas, que a nossa fé permanecerá firme nEle.

Sem fraquejar, a despeito de qualquer sofrimento, porque O amamos mais do amamos a nossa própria vida.