Muitas vezes, erramos num presente, porque usamos os nossos critérios sobre o que gostamos para escolher aquilo que vamos oferecer.

Eu mesma já fiz isso e o resultado foi decepcionante, pois não consegui agradar aquela pessoa, como eu queria.

Também já ganhei presentes que as pessoas tiveram boa intenção e se esforçaram muito para me agradar, mas isso não aconteceu.

Por exemplo: ganho sempre bombons, mas tem quatro anos que eu não como chocolates (muito raramente um pedacinho do 100% cacau). Me faz mal, muito mal. Desde que descobri uma intolerância à cafeína, tive que dizer não para algumas coisas apetitosas. Mas, devemos ser fortes, não é? Se um chocolate nos dominar, como teremos forças para renunciar ao pecado que promete um prazer maior que o do simples paladar?

No entanto, cometemos o mesmo erro na vida espiritual.

Criamos nossas concepções sobre Deus e o que Ele gosta. E ficamos craques em oferecer aquilo que gostamos de dar. “Dominamos” tanto o assunto sobre o Divino que “sabemos” quem vai para o céu, quem vai para o inferno, o que Deus faria e o que não faria… Isso baseado na nossa própria opinião, não no que está escrito na Palavra.

Por isso, há tantas versões sobre Deus no mercado.

Para uns, o Todo-Poderoso é de direita; para outros, Ele é de esquerda.

Para uns, Ele é paz e amor, bonzinho e amoroso; para outros, Ele é só severo e condenador.

Para uns, Deus é liberal e permite tudo; para outros, Ele é um super conservador, que não Se agrada de nada.

Ora, essas versões domesticadas que muitos evangélicos criaram sobre “Jesus” não passam de ídolos para todos os gostos, por isso, tanta gente convencida que está agradando a Deus, quando não está.

Colocar Deus em qualquer categoria humana e imaginária é reduzi-lO na Sua divindade, no Seu poder e nos Seus atributos. É dar o presente que queremos e não o que Ele aprecia e aceita.

Então, quer agradar a Deus? Faça o que as Escrituras afirmam que Ele aprecia, não o que você acha que Ele aprecia. Simples assim!