As cartas de Paulo não surgiram da pretensão de fazer uma grande obra ou de escrever algo para entrar nos Textos Sagrados dos judeus. Não havia nele a aspiração de entrar no mundo literário do seu tempo, muito menos, do porvir.

O apóstolo só queria ser útil a Deus e ao Seu povo e, para isso, usou todos os recursos que tinha para servir. Muitas de suas cartas foram escritas de prisões e em fases de grande sofrimento.

Com elas, Paulo combateu heresias, corrigiu erros nos relacionamentos em todos os âmbitos, encorajou a fé, estimulou o amor e a frutificação nas boas obras. Nas linhas e entrelinhas, vemos o seu coração apaixonado por Jesus e pelos seus irmãos.

Então, nenhuma oferta pura se perde aos olhos de Deus. E quis Ele, que as cartas de Paulo ecoassem por todas as gerações e chegassem a nós. E são verdadeiros tesouros a serem descobertos e explorados.

Pois é…

Deus faz coisas extraordinárias, por meio de coisas aparentemente insignificantes.
Justamente para que a Sua glória seja vista.

E Deus pode “esconder” os Seus servos em determinados períodos, para que eles possam ser usados de um modo específico, como não seriam se estivessem em evidência.

Prisão gera intimidade. Intimidade com Jesus gera vida.

E assim, começamos mais uma meditação hoje.

Seja bem-vinda à carta de Paulo aos Colossenses! Certamente, será mais um mergulho profundo na preciosa Palavra de Deus!

P.S. Ruínas de Colossos