Você tem se enganado como Ló?
Muitas questões, a exemplo desta, foram esclarecidas durante a Reunião com os Obreiros. O encontro do último sábado, 20 de julho, foi conduzido pelo Bispo Macedo
A trajetória de fé de Abraão tende a causar admiração em quem a escuta. Judeus, muçulmanos e cristãos do mundo todo a aplaudem enquanto outra figura dessa história acaba sendo esquecida: seu sobrinho, Ló. Mas, afinal de contas, quem foi Ló e porque ele seguiu a Abraão, se o mesmo foi instruído por Deus a deixar para trás sua terra e parentela?
Estas e outras questões foram abordadas pelo Bispo Edir Macedo, que segue em viagem missionária, durante a Reunião de Obreiros, no dia 20 de julho, às 18h. Em São Paulo, milhares de pessoas se reuniram no Templo de Salomão para acompanhar a transmissão ao vivo por meio de videoconferência.
Para o Bispo, a vida de Ló não ganha holofotes porque ele foi “um homem fracassado. Embora o apóstolo Pedro o chame de justo (2 Pedro 2.7), isso não significa que ele era um homem de fé, porque da fé dele não saiu absolutamente nada”, mencionou o Bispo. “Se você abrir sua Bíblia, verá 35 referências a Ló. Por que Ló foi tão considerado?”, insistiu. “Para mostrar o mau exemplo que ele foi na história da fé”, explicou.

Detalhes
Com o decorrer do tempo, a separação de Ló e Abraão foi inevitável. Abraão, então, fez uma proposta a Ló: que ele escolhesse para onde ir. “E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada.” (Gênesis 13.10). O Bispo explicou que, por Ló não ter dado ouvidos à Voz de Deus, ele não tinha a visão espiritual. “Ló simboliza aqueles que estão no nosso meio e que não nasceram do Espírito Santo, que não ouviram a Voz de Deus. Aqueles que estão mesclados entre os servos, que nos acompanham, seguem nossos passos, mas a visão é torpe, pessoal, individualista”, esclareceu.
Por fim, o Bispo alertou a ansiedade como sendo uma característica evidente nos ‘Lós’ atuais, assim como reparar no sucesso dos outros e desejá-lo também.
Como se perceber
Os que receberam o infinito em si mesmos, que é o Espírito Santo, não se limitam às ansiedades e propostas deste mundo. Essa diferença separa os que são ansiosos por si mesmos, por suas conquistas, dos “ansiosos” em ganhar almas, desejo que pertence àqueles que nasceram de Deus.
Mas como alcançar as almas dos outros se muitos mal têm conseguido cuidar e priorizar a própria? Nos dias atuais, muitos “Lós” esquentam as poltronas da Igreja e, a exemplo do próprio, estão à sombra de alguém, apoiados e ligeiramente confiantes em suas posições. Vão mudar quando, a exemplo do tio e do sobrinho, a convivência com o autoengano, com a autossuficiência, se tornar insustentável. Para isso, há de se estar disposto a deixar o Ló existente em si partir para, finalmente, estar a sós, em segurança e na
dependência dEle.
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