Vivemos uma época em que a imagem se tornou um ativo de altíssimo valor. Redes sociais fomentam comparações, a moda se reinventa em ciclos cada vez mais curtos e a pressão para estar em dia – seja lá com o que for – pesa na autoestima feminina. A promessa da indústria da beleza é sedutora: mais juventude, menos medidas e tornar-se mais desejada. Muitas mulheres embarcam nesse ciclo e se sentem obrigadas a se reinventar a cada temporada com um novo corte de cabelo, um guarda-roupa atualizado e, claro, algum procedimento estético que promova juventude nem que seja um preenchimento labial. Caso contrário, aos olhos do mundo, estarão desatualizadas. Ainda assim, depois de tantas mudanças, muitas se sentem exaustas, vazias e inseguras.

ENXERGUE O PROBLEMA

O autocuidado não é, em si, um vilão: cuidar da aparência é algo legítimo. O problema é quando o exterior se torna prioridade, ou, pior ainda, um substituto do cuidado interior. A maquiagem não cura a rejeição, as roupas novas não apagam os traumas e um corpo escultural não resolve os conflitos da alma. Na verdade, muitas tentam silenciar dores profundas com soluções superficiais.

UMA VELHA NOVIDADE

Há, no entanto, uma transformação que não depende de tendências. Ela começa quando a mulher decide olhar para si mesma e permitir que Deus toque áreas às quais nenhum procedimento pode chegar. Nesse encontro com o Criador, ela entende que não precisa da validação alheia. Cuidar da aparência continua sendo válido, mas obedece à devida ordem de importância, pois a Fé, um caráter ilibado e a força espiritual são mais importantes.

Ancorada nesses alicerces, a mulher pode construir a segurança necessária para enfrentar as pressões do mundo. Quem se reconhece diante de Deus não se submete a moldes que engessam o ser humano, mas entende que pertence a algo maior que não se define por curtidas, números ou medidas. Assim, finalmente, a mulher pode encontrar a paz de ser quem ela é.

Godllywood

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