‘Vamos transexualizar o seu bebê’, diz a turma do ódio do bem

Exposições em BH com conteúdos ofensivos à fé e à família são retiradas após repercussão negativa nas redes sociais

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Na segunda-feira (19), uma exposição na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), em Belo Horizonte, foi interditada por exibir peças que zombam da fé cristã e exaltam conceitos de esquerda. Entre as “obras de arte”, foi exibida uma coroa de espinhos, símbolo da Paixão de Cristo, em forma de suástica.

O que você precisa saber:

Por meio de ações de parlamentares conservadores, foi solicitada a remoção da exposição, porém os organizadores proibiram que alguns deputados de direita filmassem a desmontagem e mostrassem as obras que causaram a interdição.

No mesmo dia, outra obra com ataques à fé cristã, ameaça aos pais e uso de linguagem neutra foi removida. A exposição, realizada no CRJ (Centro de Referência da Juventude), também em Belo Horizonte, mostrava cartazes com os dizeres: “Vamos transexualizar o seu bebê e não há nada que você possa fazer”, “Menine” e “Deus está morto”.

Imagens da exposição circularam amplamente pela internet, e movimentos cristãos solicitaram a remoção do conteúdo, ainda mais por estar em um centro voltado aos jovens. Em razão da grande repercussão negativa, os organizadores resolveram remover as imagens.

O que analisar:

Esse tipo de conteúdo ultrapassa a liberdade de expressão, pois configura intolerância religiosa – crime de ódio – e vilipêndio. Segundo o Artigo 208 do Código Penal, “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” tem pena de detenção de um mês a um ano, ou multa.

O ato de criticar uma religião não configura crime de ódio, pois crítica não é sinônimo de intolerância, ao contrário, faz parte da liberdade de expressão que é assegurada pela Constituição. Porém, a intolerância religiosa é formada por um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a práticas que envolvem a fé e configura crime de ódio, a exemplo desse tipo de exposição, que tenta ocultar atos criminosos por trás de uma suposta “arte”.

Conclusão:

Ao promover eventos como esses em espaços públicos e voltados para jovens, a esquerda fere direitos fundamentais e age em desacordo com as leis. E tudo isso para impor suas agendas à força, como é comum quando se trata da implantação de ideias “progressistas”.

A interdição desse tipo de ação só foi possível pela força que os conservadores têm nas redes sociais. Com isso, fica claro o porquê de a esquerda insistir tanto na “necessidade urgente” de implementar a tal “regulação da internet”. O que eles querem é censurar seus opositores e ficar totalmente livres para destilar o seu “ódio do bem” sem que ninguém os impeça.

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Colaborador

Patrícia Lages / R7 - Foto: REPRODUÇÃO / SMDF