Em fevereiro de 2019, a pensionista Patrícia dos Santos Faria, hoje com 52 anos, levou um grande susto ao perder repentinamente a visão do olho esquerdo. Minutos depois, tudo voltou ao normal. Ela conta que passou a ter esses “apagões” visuais e procurou o oftalmologista.

Nenhuma anomalia foi constatada nos olhos dela e Patrícia foi encaminhada ao neurologista. Uma ressonância magnética do crânio mostrou um tumor no cérebro comprimindo os nervos dos olhos. “Essa doença poderia me levar à cegueira e, para piorar, o tumor estava enrolado na artéria carótida no cérebro, razão pela qual nenhum cirurgião queria me operar”, conta.

A recusa dos médicos decorria da possibilidade da cirurgia romper a artéria, causar uma hemorragia e deixá-la em estado vegetativo ou levá-la a óbito.

Ela relata como sua história se desenvolveu: “Foi difícil encontrar um cirurgião que aceitasse me operar, até que Deus enviou um. Ele combinou que só retiraria um pouco do tumor para que não houvesse risco de triscar na artéria. Isso permitiria que o tumor voltasse a crescer e eu precisaria abrir o crânio outras vezes”.

Tratamento com a Fé

Nessa época, Patrícia já frequentava a Universal há anos e conhecia a Fé ensinada na Igreja. Ela revela que já tinha presenciado vários milagres acontecerem com outras pessoas e acreditou que, dessa vez, ele se realizaria em sua vida.

Ela destaca como agiu: “Fiz orações, jejuns e o tratamento com a água consagrada, apresentada a Deus aos domingos na Universal. Eu lavava meus olhos e tomava a água certa de que seria curada. Foquei na minha Salvação porque a Palavra de Deus diz que se buscarmos primeiro o Reino dos Céus e a Sua justiça as demais coisas serão acrescentadas. Então, minha preocupação foi estar em comunhão com Deus e com o Espírito Santo me dando segurança para enfrentar as batalhas”.

A cirurgia foi realizada em fevereiro daquele ano e os médicos a surpreenderam ao informá-la que o tumor tinha sido totalmente removido. No entanto, no dia em que receberia alta, algo inesperado surgiu: uma embolia pulmonar.

Entre a vida e a morte

A embolia pulmonar maciça é um quadro grave de um ou mais coágulos bloqueando as artérias pulmonares que pode levar a diversas complicações, incluindo paradas cardíacas. Por isso, Patrícia precisou permanecer no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Ela detalha qual era a situação: “O médico falou que se eu tivesse saído do hospital não conseguiria retornar. Fiquei 15 dias entre a vida e a morte e não podia tomar nenhum anticoagulante, que seria o tratamento convencional para a embolia, porque isso poderia causar uma hemorragia no cérebro em razão da cirurgia”.

Filhos de Fé

Patrícia é mãe de três filhos: o engenheiro elétrico Lucas Faria, de 32 anos; o engenheiro civil Matheus Faria, de 31 anos; e a odontologista Beatriz Faria, de 27 anos. Eles cresceram seguindo os passos da mãe na Fé e, quando a embolia surgiu, recorreram a Deus. Ela esclarece o que eles fizeram: “Meus filhos lutaram por mim, fizeram correntes de cura, às terças-feiras, determinaram o milagre no Jejum das Causas Impossíveis, aos sábados, e levavam a água consagrada para o CTI e molhavam a minha boca com ela. Eles se uniram na Fé pela minha saúde e Jesus realizou o milagre completo”.

Ela foi curada da embolia e do tumor e não ficou com nenhuma sequela. Atualmente, ela faz apenas consultas de rotina e, com os filhos, segue fazendo a manutenção da saúde física e espiritual por meio da Fé nas correntes da Universal.