Tanto em atendimentos de urgência como nos de emergência, a exemplo dos casos de sangramento agudo, na realização de cirurgias, em tratamentos de doenças crônicas que exigem transfusão sanguínea frequente, ou até na produção de medicamentos derivados do plasma, o sangue é essencial.
No período de inverno, de junho e setembro, porém, os hemocentros brasileiros sofrem com a baixa presença de voluntários para fazerem a doação da substância, o que resulta na diminuição de 30% dos estoques de sangue, como mostra o Ministério da Saúde.

Uma iniciativa pela vida

A campanha Junho Vermelho foi criada em 2015 com o objetivo de conscientizar e mobilizar a população para a importância da doação de sangue. Ao longo do mês, que também celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue no dia 14 de junho, palestras educativas, campanhas de mídia e, principalmente, mutirões de doação em parceria com hemocentros, unidades de saúde, ONGs e empresas de diversos setores são promovidos visando o engajamento da sociedade nessa causa.

Ainda não é o suficiente

Nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS), 14 em cada mil habitantes doam sangue regularmente, o que representa 1,4% da população do País. O índice é considerado aceitável para as métricas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere uma porcentagem de doadores entre 1% e 3%. Todavia, por conta do risco do desabastecimento de bancos de sangue, o esforço conjunto para expandir a taxa de doação contínua é vital.

Faça você também a diferença

Apesar de ser um ato singelo, cada doação de sangue possibilita o salvamento de até quatro vidas. Que tal se juntar a essa corrente do bem e ser um doador? Confira no infográfico abaixo o passo a passo para fazer isso.

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