Semelhança além da aparência
As irmãs Leila e Ligia tiveram os mesmos problemas e sofrimentos na adolescência. Saiba como foi a mudança delas
Os problemas familiares fizeram com que as gêmeas Leila Martins Soares e Ligia Martins Soares, hoje com 18 anos, se tornassem adolescentes agressivas. “A convivência em casa era muito conturbada e não havia paz dentro do nosso lar por conta das brigas dos nossos pais. Eles não nos davam a atenção de que precisávamos e, por isso, buscávamos atenção fora de casa para nos sentirmos melhor”, conta Leila.
Por causa da influência das más amizades, as irmãs começaram a consumir bebidas alcoólicas.
“Queríamos sentir a mesma sensação que nossos amigos que bebiam. Eu não gostava, mas fazia para agradá-los e me encaixar na roda deles. Saíamos para várias festas escondidas dos nosssos pais e com roupas provocantes. Eu, particularmente, tinha o desejo de me relacionar com mulheres e experimentar todos os tipos de drogas”, diz Ligia.
As irmãs sempre estavam juntas tentando fazer algo para suprir a tristeza que sentiam. Contudo o sentimento de vazio e a solidão eram recorrentes. Leila narra como se sentia: “quando estava acompanhada dos ‘amigos’ eu era o centro das atenções e fazia todos rirem, mas, quando ficava sozinha, chorava armaguradamente, pois o que eu tinha era um prazer momentâneo que não preenchia o vazio que existia em mim”.
Ligia também carregava a mesma frustração: “eu me sentia vazia, com um aperto no coração. Não entendia o que era aquilo. Mesmo tentando preencher com relacionamentos, bebidas, festas, amigos e com a atenção das pessoas, o vazio e a tristeza só aumentavam.”
As irmãs desenvolveram depressão e desejo de suicídio. “Tínhamos muitos pensamentos de morte e que não havia jeito de termos uma vida boa, mas nunca chegamos a tentar realmente nos matar. Em mim, havia um desejo também de matar a minha mãe e de deixar uma carta de despedida culpando meus familiares por aquela atitude”, relembra Ligia.
Encontrando a Felicidade
Certo dia, Leila e Ligia aceitaram um convite para ir a reunião na Universal. Elas afirmam que no primeiro dia em que estiveram na Igreja perceberam mudanças. “Ninguém nos julgou quando chegamos à Igreja. Lá entendemos que Deus estava vivo e que poderia mudar a nossa vida. Naquele primeiro dia, realmente conhecemos o que era paz e felicidade. Era o que nós tanto procurávamos”, afirma Leila.
Desde aquele dia, as irmãs assumiram uma aliança com Deus. Elas sabem que, apesar das lutas que enfrentam, Ele lhes dá sempre a certeza de que vão vencê-las. A vida de cada uma delas foi transformada. “Eu serei eternamente grata a Deus pela Sua misericórdia e compaixão por mim. Ele não olhou o meu passado, mas me aceitou cheia de falhas, defeitos e pecados e me transformou. Hoje sou feliz de verdade. Deus é a minha realização em todos os lugares e momentos”, diz Ligia.
Leila completa: “é notória a transformação que Deus fez em minha vida. Antes, eu era influenciada para o mal. Hoje, por meio dEle, influencio para o bem e ajudo as pessoas. O vazio que eu tentava preencher e não conseguia foi preenchido pelo Espírito Santo”, conclui.