Sedentarismo: impacta o corpo e a mente

Substituir atividades físicas pelas telas passou a ser comum na atualidade, mas o comportamento cobra um alto preço para a pessoa

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O ser humano é formado por corpo, alma e espírito. Essa composição complexa está descrita na Palavra de Deus, mas muitos se esquecem que esses três elementos estão interligados e que o estado de um influencia o outro. Por isso, é preciso investir nas três áreas de forma equilibrada.

Há quem se dedique apenas ao cuidado com o corpo e negligencie a alma e a mente, o que contribui para o desenvolvimento de problemas espirituais e emocionais. Outros se dedicam aos temas ligados à fé, mas deixam de lado a saúde física. É preciso lembrar que o corpo é o templo de Espírito Santo (1 Coríntios 6.19) e desprezar os cuidados com ele significa desvalorizar a morada do Próprio Deus.

Problema grave
O corpo humano não foi projetado para ficar longos períodos em descanso. Durante toda a História, o homem precisou se movimentar para sobreviver, mas atualmente, com as facilidades do mundo moderno, não é mais necessário tanto esforço. A escada foi substituída pelo elevador, as caminhadas para deslocamento por automóveis e até o preparo da comida pode ser substituído por dois toques no smartphone. Além disso, o trabalho, os estudos e o lazer acontecem, quase sempre, em frente a uma (ou mais) telas.

Esse movimento acontece em todo o mundo, mas o Brasil está no topo do ranking. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 47% dos brasileiros são sedentários. Entre os jovens, o índice é ainda mais preocupante: 84%. Essas taxas colocam o Brasil na primeira posição entre os países da América Latina e em quinta no ranking mundial, mostra a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sedentarismo e o cérebro
Os prejuízos físicos da falta de atividades físicas são grandes, mas há ainda os impactos mentais negativos. Segundo um estudo realizado pela Universidade McMaster, no Canadá, o sedentarismo aumenta o risco de desenvolvimento de Alzheimer, forma mais comum de demência degenerativa que prejudica áreas do cérebro responsáveis por memória, linguagem, raciocínio, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

A falta de exercícios também é considerada um fator de risco para transtornos como depressão e ansiedade. Há ainda a prevalência do desânimo e da falta de disposição, que afeta a rotina do indivíduo e tem potencial para impactar todas as áreas da sua vida, inclusive a espiritual.

Então, não espere sentir vontade para começar a se exercitar. Decida fazer o bem a si mesmo e tome uma atitude. Veja, ao lado, algumas dicas que podem ajudar você nesta jornada.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Arte: Edi Edson