Se medicar por toda a vida ou morrer
Jéssica Chaves foi diagnosticada com embolia pulmonar, uma doença que poderia ser fatal
Jéssica Margarida Ribeiro Chaves, dona de casa de 42 anos, viveu um dos piores momentos de sua vida no final de 2019. Depois de realizar um procedimento cirúrgico para a retirada do útero e ter alta médica, pois tudo tinha trancorrido tranquilamente, ela passou a sentir fortes dores na região das costas. Ela foi ao hospital, foi informada que, provavelmente, seria apenas uma dor muscular e foi medicada.
Jéssica retornou para casa ainda com a mesma dor, mas aguardou o alívio que o medicamento prometia. No entanto, dias depois, teve início um pesadelo maior: “senti uma dor muito intensa nas costas, como se tivesse algo perfurando meu pulmão, e doía até para respirar. Gritei para que o meu esposo me socorresse”.
Os incômodos estavam tão intensos que Jéssica não conseguia se manter em pé e foi levada às pressas para o hospital. Assim que chegou ao centro médico, ela logo foi encaminhada para a emergência a para realizar exames, o que foi um susto para todos. “A situação ficou preocupante quando tomei uma injeção de morfina e, apesar disso, as dores não passavam. Os exames diagnosticaram um tromboembolismo pulmonar (TEP)”, conta.
Ela afirma que naquele momento o chão embaixo dos seus pés se abriu, pois ouviu que a doença era grave e que seria levada diretamente para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI): “a médica nos avisou que era grave e que eu não poderia me mexer, pois o coágulo poderia ir do pulmão para o coração ou para o cérebro e aí seria fatal”.
Ela e seu esposo viveram uma situação inesperada, pois o que seria uma simples dor nas costas virou um caso de vida ou morte, os dias deles passaram a ser repletos de informações negativas e eles não sabiam como lidar com elas.
Para combater a doença, Jéssica tomou injeções na região abdominal e precisava tomar cuidado ao fazer qualquer movimento: “as enfermeiras me davam comida e banho. Até as minhas necessidades fisiológicas eram feitas no leito, com auxílio das enfermeiras, pois me movimentar era perigoso”.
O caso dela se agravava a cada dia e os médicos tentavam entender o que causara o problema, uma vez que ela nunca tivera nada parecido e não havia histórico da enfermidade na família. E, por se sentir dependente, não saber o que estava acontecendo nem o que fazer, Jéssica foi tomada pelo medo e pela tristeza.
A revolta e o milagre completo
Mesmo com um turbilhão de sentimentos, Jéssica entendeu que tudo na vida do ser humano está nas mãos de Deus: “então clamei a Ele e pedi para que Ele me desse uma oportunidade, mostrasse aos médicos o que realmente estava acontecendo e que eu pudesse voltar e fazer o que Ele realmente queria que eu fizesse”, afirma.
Depois de fazer essa súplica, seu quadro de saúde melhorou e as dores ficaram amenas. Os especialistas que a atendiam compreenderam que o problema dela fora causado por um anticorpo presente em seu sangue, o anticoagulante lúpico, que aumenta consideravelmente o risco de trombose venal e arterial. Com a melhora, eles garantiram que ela voltaria para casa, mas disseram que o tratamento ainda seria intensivo e para o resto da vida. Ela teria de manter os cuidados e continuar a tomar os medicamentos.
Depois de ficar uma semana na UTI, ela finalmente voltou para casa, mas sua luta contra a doença seguiu e com mais intensidade, pois o mundo inteiro enfrentava a pandemia de covid-19. Pelo fato de ter um coágulo no pulmão, ela não poderia de forma alguma ter contato com o novo coronavírus.
Ela ainda teria de passar por tratamentos e vários exames e se revoltou com a situação. Mesmo com restrições de sair de casa, ela foi até a Universal e fez um desafio de vida ou morte. “Eu não me conformava, pois Deus tinha permitido que eu saísse da UTI, mas não para viver daquela forma. Então, clamei a Deus e fui para o Altar de Deus por meio de um voto de vida na campanha da Fogueira Santa”, diz.
Depois desse desafio de fé, o milagre ocorreu. Foram sete meses de lutas, mas em julho de 2020, após realizar novos exames, ela soube que estava curada. Seu pulmão foi restaurado e não ficou nenhuma sequela. Novos exames também demonstraram a ausência do anticoagulante lúpico. “Deus fez o milagre completo. Minha saúde foi transformada e não ficaram sequelas ou marcas da doença. Depois contraí covid-19 duas vezes e, mesmo com o meu histórico anterior, graças a Deus, nada aconteceu. Não fiquei com nenhum dano.”
Embolia Pulmonar
O QUE É?
Também chamada de tromboembolia pulmonar, é uma doença em que uma ou mais artérias pulmonares ficam bloqueadas por um coágulo sanguíneo.
Na maioria das vezes, é causada por coágulos de sangue originários das pernas ou, em casos raros, de outras partes
do corpo.
COMO ELA SE MANIFESTA?
Os sintomas incluem falta de ar ou respiração rápida, dor no peito e ao respirar, palpitações ou ritmo cardíaco acelerado, baixos níveis de oxigênio no corpo e tosse seca.
QUAL É O TRATAMENTO MÉDICO INDICADO?
O tratamento é feito com o uso de anticoagulantes.
Um tratamento imediato para romper o coágulo reduz significativamente o risco de morte. Isso pode ser feito com anticoagulantes e medicamentos ou procedimentos. Meias de compressão e atividade física podem ajudar a prevenir a formação de coágulos.
Fonte: Hospital Israelita A. Einstein
Cura total pela fé
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