Raízes emocionais e espirituais: o que te impede de ser feliz no amor

Aprenda como cortar as raízes ruins e começar uma nova história na vida amorosa

Imagem de capa - Raízes emocionais e espirituais: o que te impede de ser feliz no amor

Toda pessoa carrega dentro de si raízes — boas e ruins — herdadas ou aprendidas ao longo da vida, que influenciam seus hábitos, reações e a forma de se relacionar. Na Terapia do Amor desta quinta-feira (23), no Templo de Salomão, o Bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane, explicaram como identificar e cortar essas raízes que prejudicam os relacionamentos.

O que são raízes emocionais e espirituais:

As raízes representam as origens dos comportamentos e padrões emocionais de cada pessoa. Segundo o Bispo, elas podem ser hereditárias — transmitidas pelos pais e ancestrais — ou aprendidas, através da convivência e da cultura.

“Todos nós temos raízes, porque viemos de algum lugar. Parte dos nossos comportamentos é herdada e parte é aprendida. As coisas que herdamos estão no nosso DNA, no nosso sangue, e moldam nossa maneira de agir”, explicou.

Essas influências começam dentro de casa e continuam fora dela, na escola, nas amizades e até na cultura atual. “Hoje, muitos pais dizem: ‘Eu não criei meu filho assim’, porque a criança aprende lá fora comportamentos que não existiam dentro de casa”, completou.

Como as raízes herdadas impactam o amor:

A Bíblia fala sobre maldições que passam de geração em geração (Êxodo 20:5), e isso se reflete na vida amorosa.

O Bispo Renato lembrou que as consequências dos erros dos pais podem alcançar os filhos, transmitindo padrões negativos, como agressividade, frieza ou desconfiança. “Nós não herdamos só o bem, herdamos o mal também. Até que haja uma intervenção espiritual, Deus pode cortar essa descendência e transformar a pessoa numa nova árvore que dá bons frutos.”

Essa intervenção, chamada de “novo nascimento”, acontece quando a pessoa reconhece o problema e permite que o Altíssimo mude sua raiz.

As raízes aprendidas: hábitos e traumas que se repetem:

Além das influências espirituais, há raízes comportamentais formadas por aquilo que a pessoa aprendeu com a convivência. Cristiane Cardoso explicou que muitos vícios, reações de raiva e atitudes de defesa vêm da infância e se reproduzem na vida adulta. “Talvez você viu seus pais resolverem tudo no grito, e aprendeu que esse é o jeito de se impor. Ou você aprendeu a andar em ovos, porque via sua mãe com medo do pai. Esses hábitos se tornam automáticos, e mesmo que tenha o Espírito Santo, se não reconhecer que são errados, não vai mudar.”

Ela alertou que reconhecer o problema é o primeiro passo para a cura.

Dica: “O Espírito Santo não força ninguém a mudar. Ele mostra o problema e dá condições, mas é preciso coragem para encarar a verdade sobre si mesmo.”

Raízes que sabotam relacionamentos:

Muitas pessoas vivem presas a conclusões erradas do passado, e sem perceber, sabotam o próprio relacionamento. “Você viu sua mãe sofrer e pensou: ‘Nunca vou deixar um homem me maltratar’. Então, quando entra num relacionamento, tenta controlar, se fecha, e acaba se tornando fria. Não é porque você é assim — é porque há uma raiz dizendo: ‘Não se entregue, o homem vai te fazer sofrer’”, disse o Bispo Renato.

Cristiane completou com um exemplo pessoal: “Eu tinha uma raiz de ciúme. Mesmo querendo mudar, eu não conseguia, porque a raiz estava lá. Eu cortava as folhas, mas a raiz continuava viva. Só quando Deus me mostrou a origem, eu consegui ser curada.”

Como cortar raízes ruins:

Renato e Cristiane compararam o processo à poda de uma árvore: para cortar a raiz, é preciso cavar fundo. O trabalho exige coragem para encarar verdades internas e disposição para deixar Deus agir. “A diferença entre uma árvore frutífera e outra seca não está no clima, mas na raiz. Para curar uma árvore doente, é preciso tratar a raiz — e é isso que Deus quer fazer com você”, afirmou o Bispo.

Dica: “Vai doer, mas é a dor que cura. É a dor boa, que liberta e te transforma numa nova pessoa.”

Conclusão:

Cortar raízes ruins é um processo espiritual e emocional. Requer reconhecimento, coragem e fé, mas o resultado é libertador: um amor saudável, sem repetições de dor ou fracasso.

“Você não é assim. Você ficou assim. E pode mudar — porque Deus transforma a raiz”, concluiu o Bispo Renato.

Participe:

O casal anunciou que as próximas dez quintas-feiras da Terapia do Amor serão dedicadas a esse tema, encerrando no dia 25 de dezembro, com a Santa Ceia da Família.

Participe no Templo de Salomão ou na Universal mais próxima. Clique aqui para encontrar endereços e horários.

imagem do author
Colaborador

Rafaella Rizzo / Foto: iStock