Quem é o Espírito Santo?

Você sabe realmente o que Ele faz e por que é tão importante recebê-Lo?

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A maioria dos cristãos ouve falar dos frutos e dons do Espírito Santo e deseja obtê-los, mas não procura saber de verdade quem Ele é, nem por que é tão necessário ou quais são as renúncias que terá que fazer para alcançá-Lo.

No Novo Testamento o Senhor Jesus fala do Espírito Santo aos seus discípulos: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece; (…) Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em Mim, e Eu em vós.” (João 14.16,17, 20). Ou seja, Ele é o próprio Messias em nós. Quem O tem faz deste um fonte em sua vida.

Para entender um pouco mais sobre isso, o livro O Espírito Santo, do Bispo Edir Macedo, é uma boa ajuda. O Bispo explica que “os cristãos devem se fundamentar nas promessas de Jesus e confiar a direção de suas vidas ao Espírito Santo para que Ele possa guiá-los ao conhecimento da verdade”.

Ele também detalha que o Espírito Santo “não é uma força, energia ou qualquer sensação, fruto de emoções, sua atuação se dá na vida do cristão de uma maneira concreta e permanente”. Podemos estar rejeitando o Altíssimo, mesmo sem saber. Como pode alguém achar que está ligado a Ele sem o Seu Espírito?

Espírito que capacita
O Antigo Testamento não fala tão claramente do Espírito Santo quanto o Novo, embora O mencione em vários trechos. É bem claro no caso de Davi. Como um pastor de ovelhas franzino foi usado para libertar seu povo da opressão, vencer inúmeras batalhas e ser um dos maiores reis de toda a história? A Palavra de Deus relata em 1 Samuel 16.13 que isso ocorreu depois que ele recebeu o Espírito do Senhor. Então inexperiência e incapacidade deram lugar a força, poder, inteligência e ação que vem do Alto.

Mas Davi também é um exemplo de que, mesmo que sejamos guiados pelo Espírito Santo, somos responsáveis por nossas escolhas. Todas as vezes em que o rei permitia que as vontades da carne tomassem a dianteira, deixava o Espírito em segundo plano e o excluía de suas decisões.

Como descrito no livro O Espírito Santo do Bispo Macedo: “ser cristão sem o batismo com o Espírito Santo é como seguir uma religião sem o conhecimento da causa ou como seguir o Senhor Jesus sem, no entanto, conhecê-Lo pessoalmente, apenas porque nos falam a respeito dEle”. O Bispo ainda aponta “qual é o benefício que alguém pode receber por apenas saber que existe um Salvador?”
Conheça a seguir histórias de pessoas que entenderam por que era vital ter o Espírito Santo e optaram por buscá-Lo de todo coração, todas as forças e todo entendimento.

“Só quando O busquei, tudo mais me foi acrescentado”

Venho de uma família em que o desrespeito reinava. Por isso eu era uma criança triste. Tinha sonhos, mas não via na família alguém para realizá-los. Me refugiei nos estudos e cresci assim.

Me formei em odontologia, mas não conseguia ter destaque na carreira. Tanta frustração me levou a procurar qualquer solução. Saí de casa e entrei em um relacionamento pensando que ele me daria a segurança que eu tanto queria ter. Não deu. E acabei me tornando mãe solteira.

Logo apareceram sérios problemas de saúde, incluindo uma síndrome neurocardiogênica, que causava desmaios. Cheguei a cair em cima de pacientes em pleno trabalho. Não aguentava ficar cinco minutos em pé sem me sentir mal. Fui me privando de fazer muitas coisas.

Cheguei a ficar sem forças para comer ou trabalhar. Só chorava e tinha vontade de sumir. Até que não aguentei mais e dobrei meus joelhos e pedi a Deus: “mostre onde estou errada, pois sei que o erro é meu, me mostre o que fazer, aonde ir”.

Um dia assisti à programação da Universal e anotei o endereço de uma das igrejas e resolvi ir. Curioso é que passei pela frente da igreja várias vezes, mas não a achava. Alguma coisa me fazia não enxergá-la, mas insisti. Entrei e senti paz na hora. Eu não sabia orar, mas fiquei em silêncio em frente ao Altar. Saí com a certeza de ter encontrado o lugar certo que pedi. Naquela noite, consegui dormir muito bem.

Naquele lugar eu tinha saúde, ele era meu alimento. Não recebi uma transfusão de sangue, mas de espírito. Eu obedecia às orientações, queria cada vez mais, tanto que quis conhecer aquele Deus que se apresentou a mim lá. Entendi, com o aprendizado, que precisava do Espírito Santo. Para isso tinha de procurá-Lo em primeiro lugar e tudo mais me seria acrescentado. Eu só conseguiria com Ele.

Quando fui batizada pelo Espírito Santo, tive certeza que Ele estava em mim. Era um misto de vontade de chorar e sorrir, uma alegria grande por saber que nunca mais estaria sozinha, pois Ele me protegeria.

E tudo me foi acrescentado: ânimo, saúde, alegria e intrepidez para falar desse Espírito, o que me trouxe o desejo de buscar almas. Conquistei também meu próprio consultório.

Depois dos 50 anos, me casei e toda a minha família, antes destruída, estava presente assistindo a mais uma vitória. Sinto-me a pessoa mais realizada, poderosa e rica, pois não há tesouro maior que o Espírito Santo nessa Terra.

Célia Di Giaimo, de 54 anos, Dentista, de Atibaia (SP) (foto a esq.)

O DNA de Deus em mim

Minha mãe é obreira da Universal. Ela diz que fui fruto de um milagre, pois nasci quando ela tinha mais de 40 anos, depois de outros cinco filhos. Houve sérias complicações no parto e os médicos disseram que só uma das duas sobreviveria.

Estou na Universal desde bebê. Sempre vi pessoas tendo experiências magníficas e simpatizava muito com elas, mas queria mais. Eu frequentava a Escola Bíblica Infantil (EBI) e não via a hora de poder ir às reuniões no salão, pois queria entender aquelas experiências.

Me envolvi com a Obra, mas hoje sei que só “pegava carona” na fé da minha mãe. Fui crescendo assim, nessa fé no “piloto automático”. O brilho do mundo começou a me atrair quando eu tinha uns 12 anos. Comecei a sair. Não chegava a fazer coisas como beber ou fumar, mas a influência que exercia nos “amigos” não era nada boa. Frequentava a igreja, mas não dava o bom testemunho.

Mas, um dia, ouvi o pastor dizer na reunião que, sem o Espírito Santo, ninguém tem estrutura real na vida. Comecei a entender por que eu estava na igreja e nada acontecia. Eis que chegou uma Fogueira Santa. Eu me entreguei completamente a Deus. O que pedi? Queria o Espírito Santo para ter aquela estrutura de que tinha ouvido falar.

Fui selada com o Espírito e finalmente cortei o “cordão umbilical” que me ligava à fé de minha mãe e passei a exercer a minha própria. A mudança geral foi gradual, mas rápida. Comecei a ver em mim o que antes só via nos outros. Aos 13 anos, já era “Tia” (orientadora) na EBI. Aos 16, era obreira, depois de passar por uma “peneira” muito rigorosa. Isso aconteceu porque finalmente eu estava completa, com Ele em mim. E quero que isso continue ao longo de minha vida toda. Não quero ser uma obreira com “prazo de validade”.

Se sou realmente filha de Deus, quero ter o DNA dEle em mim. E esse DNA é o Espírito Santo.

Williana Carvalho, de 30 anos, Estudante, de Florianópolis (SC) (foto a dir.)

“Sem o Espirito Santo eu não estaria aqui”

Por volta do ano 2000, minha vida familiar estava destruída. Eu havia me separado do meu ex-marido e as dificuldades me levaram a uma depressão. Eu emagreci vários quilos e estava sem perspectivas. Foi assim que cheguei à Universal. Aos poucos, as reuniões me ajudaram a me libertar das mágoas e me fortaleci.

Em 2002, me batizei nas águas. Porém, eu vivia com um pé na igreja e outro fora. Apesar de participar das reuniões, eu continuava fazendo coisas que não agradavam a Deus.

Até que decidi mudar de vida, modifiquei minhas atitudes e busquei o Espírito Santo de todo coração. Eu precisava dEle. Eu o recebi em uma reunião em 2005. Na hora uma alegria tomou conta do meu ser. Aquele dia marcou a minha vida para sempre. Voltei a ter sonhos. Ter o Espírito Santo não impediu que os problemas viessem, mas eu já não era mais triste, nem nervosa, tinha equilíbrio e força para seguir.

Pouco depois, participando das reuniões da Terapia do Amor, conheci o Marcelo. Nós nos casamos, passamos a servir a Deus juntos e tivemos um filho, o Samuel, de 8 anos. Então vieram os desafios e descobrimos que ele tinha autismo. Eu me perguntei “como vou falar sobre Deus vivendo esta situação?” Eu achava que tudo em nossa vida deveria ser perfeito.

Mas minha visão se abriu em 2013, durante a Festa dos Tabernáculos, em São Paulo. Naquele dia, a palestrante Cristiane Cardoso contou o testemunho do filho e do que eles passaram. Aquilo foi para mim. Aprendi que a perfeição cabe ao Senhor Jesus Cristo.

Sou casada há 13 anos e temos mais duas filhas adotivas, a Maria Eduarda, de 7 anos, e a Vitória, de 9 anos. Eu também tenho o Rafael, de 30 anos, filho do primeiro casamento.

Meu marido e eu crescemos espiritualmente a cada desafio. As lutas são grandes, mas, com o Senhor Jesus, elas são uma oportunidade para nos fortalecermos. Eu vivo a cada dia procurando agradá-Lo. É claro que eu tenho falhas, mas tenho a certeza de que o Senhor Jesus está no dia a dia de minha família. Sem o Espírito Santo, eu
não estaria aqui.

Ana Claudia Campesi Gonçalves, de 48 anos, de São paulo (SP) (foto a esq.)

“Sinto a dor dos que sofrem”

Posso dizer que desde que nasci já frequentava a Igreja e, por esse motivo, sempre convivi no ambiente cristão tanto dentro de casa quanto fora, pois todos os meus familiares sempre foram membros.

Comecei frequentando a EBI. Na adolescência passei a frequentar o antigo PA (grupo de pré-adolescentes, conhecido atualmente como Força Teen Universal – FTU) e comecei a aprender mais sobre a importância de ter Jesus dentro de mim com algumas pregações que fortaleciam a minha fé. Lá, falavam do Espírito Santo. Desde então, comecei a buscá-Lo, mas confesso que não sabia ao certo o que Ele poderia mudar em minha vida.

Desde o tempo de aprendizado da EBI ficaram em minha imaginação os exemplos de fé do passado, o que nos levava a saber como Deus criou os Céus e a Terra e nessa fase fui para a Força Jovem Universal (FJU). Passei a frequentar assiduamente as reuniões voltadas para conhecer o Espírito Santo e como recebê-Lo.

Fui batizado nas águas e nos três meses posteriores participei do segundo Jejum de Daniel, propósito da Igreja voltado especialmente para o recebimento do Espírito Santo, no qual coloquei todas as minhas forças. Dediquei-me à oração, ao jejum e busquei o Seu Espírito. Foi numa vigília com esse propósito, quase no final do Jejum de Daniel, que fui batizado com o Espírito de Deus. Uma alegria imensurável tomou conta de mim e uma vontade de buscar mais ainda a Deus. A vontade de falar para todos o que Jesus fez por mim era inexplicável.

Apesar de antes ser uma pessoa que frequentava todos os dias a Igreja, só no Jejum de Daniel entendi o verdadeiro sacrifício, as pregações sobre o recebimento dEste bem maior, pois ocorre em nós uma mudança total e completa, de dentro para fora, que nos faz sentir nojo do mundo e do que ele oferece. Passei a ser guiado pelo Espírito Santo.

Em cada passo vejo o cuidado enorme que Deus tem comigo, sinto a dor dos que sofrem, quero ajudar as pessoas e, principalmente, que elas venham recebê-Lo. Tenho lutas, problemas e preocupações, mas nada disso é tão importante quanto Aquele que está dentro de mim, pois nada externo é capaz de tirar a paz interior que tenho.

André Felipe Rossi, de 22 anos, Gestor de Contratos, de Jundiaí (SP) (foto acima)

“O Espírito Santo é o meu guia”

Eu tinha todas as condições para ter conquistado o Espírito Santo há bastante tempo. Sou de família evangélica e conheço o trabalho da Universal desde criança, pois meu pai é pastor. Porém, na prática, levei algum tempo para receber o Espírito Santo. Eu cresci na Igreja, mas não tinha um Encontro de verdade com Deus nem a consciência do que o Espírito Santo representa.

Eu frequentava a Igreja somente para agradar ao meu pai.

Participava das reuniões mais para bater ponto e ver os amigos.

Quando cheguei à adolescência, minha vida estava dividida. Estava com um pé fora e outro dentro da Universal.

Por curiosidade, acabei me envolvendo com amizades ruins,
festas e baladas.

Comecei a beber com 15 anos. Com 18, fumava cigarro e depois maconha. Eu achava que precisava errar para ter minhas experiências. Tinha época que eu tentava me firmar, mas estava tão fraco, tão débil, que aquela motivação não durava uma semana e eu acabava voltando a fazer tudo de novo.

Quando meus pais descobriram que eu fumava maconha foi uma decepção para eles. Isso quebrou totalmente a confiança que havia entre nós. Ficou aquela pulga atrás da orelha deles: se eu não iria fumar todas as vezes que saísse de casa. Eu não me importava e sempre fiz pouco caso da situação. Só fui pensar diferente uma certa noite. Meus amigos e eu estávamos em uma favela para comprar drogas e a polícia invadiu o local. Só ali parei para pensar o que estava fazendo da minha vida. Senti medo de morrer.

Na semana seguinte, voltei para São Paulo e decidi pegar firme no grupo jovem. Falei para Jesus que se não fosse pare servi-Lo que Ele poderia tirar a minha vida. Participei das correntes de quarta, sexta e domingo. No ano passado, no Jejum de Daniel, fiz os propósitos lendo a Bíblia e os livros do Bispo Macedo. Acordava de madrugada para orar. Era uma luta contra a carne ter que levantar da cama para buscar a Deus. Eu fechava a porta do quarto e ficava ali, buscando por no mínimo 40 minutos e só depois voltava a dormir.

Eu recebi o Espírito Santo no último dia do Jejum. Estava no Templo de Salomão e o Bispo chamou os que ainda não tinham o batismo para ir até o Altar. Eu falei para Deus o quanto queria que Ele estivesse dentro de mim e também que sabia que não sou digno, mas pedi ao Espírito Santo o Selo dEle. Para mim, ter o Espírito Santo representa tudo. É o ar que eu respiro, é a certeza que os problemas virão, mas que, com a direção de Deus, vou vencer todos eles. O Espírito Santo é o meu guia.

Cristian Lima Pereira, de 21 anos, investidor, de São Paulo (SP) (foto acima)

O que fazer para recebê-Lo?

O Bispo Macedo descreve, em seu programa Palavra Amiga, citando as Escrituras Sagradas, como é a ação do Espírito Santo quando está em alguém: “E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos”. (Isaías 11.2,3).

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Colaborador

Marcelo Rangel* / Fotos: iStock, Cedida e Demetrio Koch