Qual problema foi sentenciado em sua vida?
Situações que parecem uma sentença de morte e que fazem você acreditar que é o seu fim podem, na verdade, ser o seu recomeço. Mas essa virada depende apenas de uma pessoa e de uma atitude. Entenda
Em um instante – por um telefonema, um diagnóstico, uma conversa, uma descoberta ou uma notícia – a cruel constatação: “não há mais o que fazer”.
Neste exato momento, milhares de pessoas ao redor do mundo sentem essa mesma dor. Seja o diagnóstico de uma doença incurável, seja o impacto de uma traição, a perda de um ente querido, o fechamento de um negócio que consumiu tempo, esforço e dinheiro, a ameaça de morte por causa de uma dívida, o desemprego, a aflição de um vício ou simplesmente o vazio de não saber o que fazer com a própria vida. Talvez você seja uma delas.
Para muitos, é como se fosse uma sentença de morte. E, infelizmente, diante de tamanha adversidade, alguns chegam a considerar o suicídio como a única alternativa.
No entanto, há algo crucial que você precisa saber, algo que o desespero tenta esconder: essa situação não é o fim. Mesmo que você esteja no fundo do poço, seja por escolhas equivocadas, seja por circunstâncias injustas, há uma saída.
É você quem decide
O mal quer te convencer de que este problema é uma sentença definitiva, sem solução, para que você desista e não faça o que precisa ser feito. Ele quer impedir que você use uma arma poderosa, acessível a todos, independentemente de classe social, cor, gênero ou origem: a fé.
Talvez, ao ler isso, você pense: “Como assim fé, se é justamente o que mais tenho? E, mesmo assim, parece que não funciona!”
Mas a fé de que falamos não é aquela que transfere a responsabilidade, esperando que, “magicamente”, tudo se resolva. É a fé descrita em Hebreus 11:1: a certeza de que aquilo que esperamos vai acontecer, mesmo quando nada ao redor parece mudar.
É uma convicção tão profunda que impulsiona a agir, a fazer o que precisa ser feito, apesar das circunstâncias serem contrárias
Faça o que tem que ser feito
Para ilustrar a postura de não se intimidar mesmo diante do impossível, Jesus contou a parábola do juiz iníquo, descrita em Lucas 18:2-3: “Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário”.
É importante lembrar que, naquela época, ser mulher e viúva significava ter pouquíssimos direitos, a ponto de muitas nem tentarem buscar justiça, sabendo que não seriam ouvidas. Mas não foi o caso dessa viúva. Ela não se curvou à sua condição. Pelo contrário, insistiu de tal forma que, por um tempo, o juiz – classificado por Jesus como “iníquo”, ou seja, mau – recusou-se a atendê-la. Contudo, diante da persistência inabalável daquela mulher, desamparada pela sociedade, mas não pela sua fé, o juiz, para não ser mais importunado, concedeu-lhe a sentença favorável.
Com essa história, Jesus quis nos mostrar: se um juiz mau e que não temia a Deus fez justiça por causa da insistência de uma mulher, imagine o Deus Justo! Ele, com muito mais presteza, fará justiça aos seus escolhidos que clamam a Ele dia e noite.
Tire proveito dessa situação
Em vez de pensar que este é o fim, por que não aproveitar essa situação para um novo começo? Muito mais do que resolver um problema, Deus quer transformar você e, consequentemente, a sua vida.
Afinal, se Ele não poupou o Seu Próprio Filho, mas O entregou por nós, como não nos dará, juntamente com Ele, todas as coisas? (Romanos 8:32).
Portanto, a questão não é se Deus fará justiça — Ele é a própria Justiça. A verdadeira pergunta é: quem está disposto a buscá-la?
E só há um caminho: andar na justiça de Deus, como está escrito: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua Justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Não importa qual mal esteja sendo sentenciado sobre a sua vida. A última palavra pertence a Deus — mas Ele a libera mediante a sua fé.
Isso significa que apenas você tem o poder de decidir se a sua vida continuará do jeito que está. E essa decisão não se expressa apenas em palavras, mas em atitudes concretas que revelem essa escolha — assim como fizeram as pessoas cujas histórias você conhecerá a seguir.
Sentença: desenganado pelos médicos
“De repente, comecei a sentir fortes dores na barriga e não conseguia mais dormir à noite. Fui levado ao atendimento de emergência, medicado e liberado, mas ouvi do médico que eu deveria retornar, caso sentisse novamente aquelas dores.
As dores continuaram e minha barriga cresceu de forma assustadora. Fui internado, às pressas, em um hospital especializado e, durante 20 dias, os médicos tentaram três vezes realizar um exame para constatar qual era o problema, mas não conseguiam me deitar na mesa de tomografia. Finalmente, eles conseguiram e foi constatado um tumor maligno de aproximadamente 2.470 kg no meu rim direito. O médico disse que, se eu demorasse mais um pouco a ir ao hospital, o tumor iria estourar dentro da barriga.
Minha vida parou. Fiquei preocupado em razão da minha família. Meus familiares e amigos ficaram muito preocupados também, por saberem que minhas chances de sobrevivência eram nulas. Como se não bastasse esse problema, foi diagnosticado também um nódulo no pulmão.
Os médicos, então, reuniram a minha família para dar a notícia e liberaram a visita, inclusive da minha filha de 11 anos, pois acreditavam que poderia ser a última vez que todos me veriam com vida.
Naquele momento, tive apenas um pensamento: Deus estava no controle e tudo iria dar certo. Minha família fazia as correntes de oração na Universal e eu me apeguei à Palavra de que Deus, assim como fez com Jó, não me abandonaria e que pela fé eu seria curado.
E assim aconteceu. Fui transferido para outro hospital para fazer a remoção do tumor. A cirurgia foi um sucesso e, uma semana depois, eu já estava em casa. O chefe da equipe médica me deu alta e reconheceu que foi um milagre de Deus. Não foi necessário que eu fizesse quimioterapia nem radiografia e sigo minha vida normalmente, sem tomar nenhuma medicação.”
Osvan Mendes de Souza, de 54 anos, autônomo
Sentença: uma dívida de R$ 2 milhões
“Na pandemia, contraí covid-19 e, em estado crítico, precisei ser entubado. Após 20 dias, recebi alta, porém eu não andava. Debilitado, eu dependia dos cuidados da minha esposa e de fisioterapia. Então, deixei minha empresa, no ramo de motos, aos cuidados de familiares e funcionários e, quando me dei conta, soube que a loja não estava vendendo bem e que eu estava endividado.
Minha mãe já frequentava a Universal e sempre me convidava para ir às reuniões. Diante daquela situação, eu e minha esposa aceitamos o convite. Porém, éramos apenas frequentadores. Minha preocupação era apenas de conseguir pagar as dívidas que chegaram a R$ 2 milhões.
Até que entendi, durante uma reunião, que eu não tinha o principal: a Presença de Deus e que somente quando eu buscasse o Reino de Deus e a Sua Justiça é que as demais coisas seriam acrescentadas. Foi quando eu e minha esposa começamos a buscar o Espírito Santo. Até que O recebi.
Com a Presença de Deus, eu passei a ter paz, apesar de ainda ter dívidas. Fiz do meu Deus o meu único sócio e, então, tinha certeza que conseguiríamos quitá-las. Até que eu soube que um conhecido estava vendendo uma loja com 20 motos no estoque e, então, me lembrei da Palavra que diz “vinde e comprai sem dinheiro” (Isaías 55:1). Deus me deu uma direção para trabalhar e as vendas nas duas lojas lojas foram acontecendo. Antes eu tinha até medo de atender o telefone e falar com os meus credores, mas Deus foi me dando sabedoria para negociar cada dívida e, então, muitas foram quitadas por cerca de 3% do valor total original. Hoje, o que eu tinha de dívida eu tenho de patrimônio, mas o maior Bem que alcancei nessa crise foi a Presença de Deus.”
Renato Correa, de 42 anos, empresário
Sentença: o divórcio ou uma tragédia familiar
“A Amanda tinha 14 anos e eu tinha 17 e, sem termos nenhuma referência de família, decidimos morar juntos. Comecei a trabalhar em baladas com pessoas envolvidas no crime e, da minha parte, havia muita traição e consumo de drogas e bebidas. Por um tempo eu fazia isso escondido, mas, depois que ela descobriu,
eu a traía escancaradamente.Quando estávamos juntos, brigávamos, porém, quando estávamos separados, sentíamos saudades um do outro. Quando ela ficou grávida do nosso primeiro filho, eu quis abandonar as atitudes erradas, mas não conseguia. Um dia, ela, já grávida do nosso segundo filho, me flagrou com uma amante em nossa cama. Ela pegou uma faca e, para que não acontecesse o pior, me coloquei na frente da amante. Fui golpeado duas vezes, a amante fugiu e nossos pais e vizinhos me socorreram. Então, eu quis dar o troco na Amanda, fazendo-a me ver com outras mulheres. No fundo, eu não queria fazer aquilo e, muitas vezes, eu pedia que ela me ajudasse a mudar, mas ela também não tinha forças.
Naquela época, eu chegava das baladas de madrugada e, entre uma troca e outra de canal na TV, assistia aos programas da Universal e pensava em tudo que o Pastor falava. Até que um dia, cansado de levar aquela vida, decidi ir à igreja. Durante dois anos, eu ia sozinho às reuniões. Certo de que precisava abandonar tudo, deixei, então, o crime, os vícios e mudei meu comportamento e meus pensamentos. Não foi mágica. Às vezes, eu saía da igreja revoltado, porque queria tudo do meu jeito. Mas a Verdade foi me limpando e fui colocando em prática a Palavra de Deus.
Como eu não podia forçar a Amanda a ir à igreja, eu fazia a minha parte e falei com Deus que ela era a parte dEle. Assim, por ver a minha mudança, ela decidiu ir também e, juntos, passamos a lutar pelo nosso casamento. Nós mudamos e nosso casamento também mudou. Casamos em 2023 diante do Altar e agradeço todos os dias a Deus por ter aberto essa porta para nós. Se não fosse a misericórdia dEle, uma tragédia teria acontecido.”
Alex Santana dos Santos, de 35 anos, motorista, casado com Amanda Alves de Jesus Dias, de 32 anos, técnica de enfermagem
Dia D
Tomar uma decisão envolve coragem e firmeza para resolver um problema. Se você está em uma situação sem saída, cansado da vida que tem levado e não quer mais esperar por uma solução que nunca chega, anote essa data: 15 de junho (próximo domingo). Este é o Dia da Decisão, em todos os templos da Universal.
Seja qual for a sentença que está em sua vida, ainda que, humanamente falando, você não tenha mais como recorrer, entenda: É você quem define essa sua sentença.
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