Propósito nacional “Nova Visitação: Quando Te Vimos?” promove solidariedade nos presídios

Iniciativa da UNP leva acolhimento e esperança a detentos por meio de visitas

Recentemente, o programa social Universal nos Presídios (UNP) lançou o propósito nacional inédito “Nova Visitação: Quando Te Vimos?”.

O objetivo

“…E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?” Mateus 25.39

A proposta surgiu com o objetivo de seguir o ensinamento bíblico contido em Mateus, ou seja, não apenas lembrar dos que estão presos, mas visitá-los, acolhê-los e mostrar que ainda são vistos e amados.

Assim, neste propósito especial, os voluntários priorizam os detentos que não recebem visitas, pois muitos há anos não têm contato com familiares. Então, com um gesto de solidariedade e empatia, os voluntários se tornam a “família” deles por um dia.

Durante os encontros da Nova Visitação: Quando Te Vimos?, os voluntários da UNP permanecem juntos durante toda a visita, compartilham refeições, conversam, ouvem, oram e transmitem a mensagem de fé e esperança aos detentos.

Primeira etapa do propósito

A primeira ação foi realizada no final de julho em 72 unidades prisionais espalhadas pelo Brasil;
Dessa forma, na ocasião, cerca de 3.385 detentos, entre homens e mulheres, foram alcançados;
Apenas em São Paulo, 19 unidades prisionais foram alcançadas, totalizando 1.091 detentos(as);
Em cada local houve um tipo de ação, além do café da manhã e do almoço, também foram entregues kits de higiene e até cobertores;
Em suma, a expectativa é que o alcance aumente progressivamente, à medida que o trabalho se expanda e novas unidades sejam contempladas.

Depoimentos dos voluntários

Isabella Felix da Silva (foto abaixo), voluntária do Templo de Salomão, participou da visitação na Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo. Para ela, a experiência foi transformadora:

“Estar ali com elas, passar aquele dia, foi algo muito especial. Pude ver com meus próprios olhos que Deus não olha para o passado da pessoa, mas para a sinceridade do coração. Vi muitas mulheres se entregando a Deus de forma genuína.”
“Durante o dia, conversei com algumas detentas. Elas compartilharam como o trabalho da UNP tem sido uma oportunidade de transformação. Muitas conheceram a Palavra de Deus dentro do presídio e, por meio disso, também a Igreja Universal.”
“Isso me tocou profundamente. Vi como Deus age nos lugares onde muitos acham que Ele não está. Foi um privilégio visitar aquelas mulheres, tomar café da manhã, almoçar e lanchar com elas. Mais do que isso, levamos a Palavra de Deus. Assim como um dia recebi a salvação, pude levar essa mesma mensagem a elas. Mesmo presas, podem ser livres espiritualmente. Esse dia foi um marco — não só para elas, mas para mim também.”

Aliás, Dailva Maria Cardoso, voluntária do Bloco Norte da UNP, também compartilhou a experiência da Nova Visitação: Quando Te Vimos?:

“Quando cheguei à mesa com meu almoço e pedi licença para sentar com elas, ficaram surpresas e felizes ao mesmo tempo. Naquele momento, lembrei da passagem de Marcos 3:33-35 e disse a elas: ‘Somos a sua família’. Me apresentei como mãe, avó e irmã. Foi impossível conter a emoção. Todas se comoveram.”
“Foi nesse instante que percebi como somos pequenos e limitados na fé. Mas, quando nos colocamos à disposição do Espírito Santo, conseguimos ver o valor do servir e a importância de estarmos disponíveis para o próximo. Aquele dia não teve preço”, finalizou ela.

O que disse o Pastor responsável pela UNP no País

Posteriormente, Pastor Clodoaldo Rocha, responsável pelo programa Universal nos Presídios (UNP) em todo o Brasil, reforçou o propósito espiritual por trás da iniciativa:

“Nosso principal objetivo é levar a mensagem de Deus aos encarcerados. Se o Senhor Jesus se lembrou deles, nós também devemos nos lembrar.”
“Em Mateus 25, Jesus menciona seis grupos vulneráveis: os enfermos, os nus, os estrangeiros, os famintos, os sedentos e, por fim, os presos. Estarem no final da lista não significa que sejam menos importantes, pelo contrário, no Reino de Deus, ‘os últimos serão os primeiros’, como diz Mateus 20:16.”
“Para a sociedade e, muitas vezes, até para a própria família, o preso é visto como o último. Mas o projeto Nova Visitação existe para restaurar o valor dessas pessoas. Muitos deles carregam dores profundas e revoltas, acreditando que foram esquecidos até por Deus. Nosso trabalho é ajudá-los a reencontrar a esperança — em si mesmos, nas pessoas que acreditam neles e, principalmente, em Deus”, finalizou ele.

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Com informações da UNP

Colaborador

Débora Picelli / Fotos: Cedidas pela UNP

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