Programa “Entrelinhas”: o que não lhe contaram sobre a automutilação

Conheça a história de Luiza e o que ela fez para vencer o desejo de se cortar

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No último domingo (25), o programa Entrelinhas, abordou um tema considerado tabu para muitos, mas muito importante: a automutilação. Em um programa com pouco mais de uma hora de duração, apresentado pelo Bispo Renato Cardoso, ao lado de sua esposa, Cristiane Cardoso, e com a participação do Bispo Júlio Freitas e sua esposa, Viviane Freitas, os espectadores puderam entender um pouco melhor sobre o que está por trás dos desejos de morte e de se cortar.
Para tanto, a convidada Luiza Ezamara Pereira dos Santos, de 21 anos,  compartilhou sua história. Seu pai foi um traficante de drogas e em consequência disso, Luiza, aos 6 anos já estava envolvida com o mundo do crime. Chegando, inclusive, a ajudar seu pai a embalar as drogas que ele vendia.

Família desestruturada

Além disso, Luiza também vivia em um lar cheio de brigas e a mãe era ausente. Os anos foram passando e, à medida que ela crescia, aumentava sua vontade de chamar atenção dos outros para si, já que não se sentia importante dentro de casa. Aos 12 anos, sofreu uma tentativa de abuso, mas sua mãe não acreditou nela quando contou. Isso fez com que a jovem nutrisse ódio da própria mãe e desencadeasse outros problemas.
“Eu era uma criança, mas sabia que não era feliz. Comecei a pesquisar na internet como ser feliz e como tirar a dor no peito e, então, conheci a automutilação. Vi muitas jovens fazendo e elas falavam que aliviava a dor e comecei a fazer. Eu também ouvia músicas depressivas e isso me fazia bem”, lembra.
O Bispo Renato Cardoso ainda explicou que, apesar de a automutilação ter tomado conta dos noticiários nos dias atuais, o desejo compulsivo de se ferir é muito mais antigo do que parece. Ele baseou seu ensinamento na passagem descrita na Bíblia, no livro de I Reis no capítulo 18, versículo 28.

“E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si.” 1 Reis 18:28

Àquela época, os profetas de Baal, que desafiavam Elias e o Deus Altíssimo, tinham costume de se automutilar para agradá-lo. “Era uma forma de oferenda e sacrifício pessoal para o espírito que eles invocavam. Isso mostra que é algo espiritual. Muitos não sabem, mas na verdade, quando a pessoa se mutila, está se cortando para o diabo. É um ato de sacrifício em busca da felicidade”, destacou o Bispo Renato.

A mudança

Depois de tanto sofrimento, Luiza viu numa foto, a felicidade que ela tanto procurava. “Eu vi uma foto do meu irmão, que estava indo na igreja, e vi uma oportunidade de mudar. Surgiu um interesse. Eu queria a alegria dele”, lembrou a jovem.

Após relutar, Luiza decidiu dar uma chance a si mesma e começou a frequentar as reuniões da Universal. Um começo difícil e com muita renúncia, mas que não a fizeram desistir. A mudança veio em dois meses. “Comecei a investir no que estava me fazendo bem. A ter um relacionamento com Deus. Em dois meses eu recebi o Espírito Santo”, relatou a jovem.
Para o Bispo Renato, essa atitude de Luiza fez o seu altar ser reconstruído. “O altar dela estava em ruínas porque ela nunca o utilizou.  Quando ela veio para fé, começou a negar a si mesma, fazer as coisas que a fazia bem e ter um relacionamento com Deus, ela foi reconstruindo o altar e se aproximando de dEle”, concluiu o Bispo.
Assista ao programa, na íntegra, e saiba mais sobre a história de Luiza.

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Colaborador

Rafaela Dias / Fotos: Demetrio Koch