Por que a sua empresa deve ter um site?

Veja a importância dessa ferramenta para o seu negócio e saiba como estruturá-la

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A proporção de brasileiros conectados à internet aumentou de 70%, em 2019, para 84,3% neste ano, segundo o relatório Digital 2023, publicado pela Meltwater e We Are Social. O levantamento, realizado anualmente, aponta que 70,6% das pessoas que acessam a web no Brasil o fazem para pesquisar produtos e marcas. Essa informação só reforça a importância de que as empresas tenham um site para alavancar suas vendas, pois trata-se de um local que recebe visitas de clientes que desejam colher informações sobre produtos e serviços rapidamente.

Para Alexandre Giraldi Moreira, consultor de negócios em marketing no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em São Paulo (Sebrae-SP), o site centraliza estratégias de comunicação que alavancam o negócio. “Ele tem sido utilizado tanto para o atendimento como para a venda e também para atrair novos clientes, por meio de ferramentas e informações sobre o seu site (que são adicionadas aos buscadores de internet, como o Google) para poder fazer todo o processo de atendimento dessas pessoas que vierem até a página para procurar cada vez mais informações”, analisa.

Na opinião dele, o site é a ferramenta mais completa de atendimento e autoatendimento que a empresa pode ter. “Ele pode ser usado por um vendedor interno para poder fazer a demonstração ou a apresentação de produtos e serviços para o cliente e também para que o próprio cliente faça esse processo de autoatendimento e busca de informações ou para ter um atendimento mais pessoal, mais humanizado”, avalia.

Contudo uma das grandes preocupações do empreendedor é o custo do site e Moreira fala que ele “vai depender da estrutura que você quiser oferecer ao seu cliente. Geralmente, há custos relacionados à compra do endereço na internet: o ‘www ponto alguma coisa’. Você também pode comprar uma hospedagem em uma plataforma (que são os lugares onde o seu site vai ficar guardado), a estrutura que você vai ter nele e os custos relacionados a plugins de pagamento, segurança e outros recursos”, diz o consultor.

Hoje também existem plataformas gratuitas (veja mais dados nos quadros ao lado) “Elas oferecem um subdomínio gratuitamente ou, como eu gosto de chamar, um ‘puxadinho’ de algum endereço sem deixar de refletir profissionalismo para quem as acessa. Algumas páginas de vendas no mercado são feitas no próprio Canva e têm resultados maravilhosos para os vendedores”, argumenta.

Para quem não pode fazer grandes investimentos, o ideal é construir o site utilizando técnicas de otimização orgânica. “É sempre importante estar indexado nesses buscadores e verificar se essas plataformas que você escolheu também têm essa relação com os buscadores. Elas direcionam o cliente para o seu empreendimento quando jogadas nas plataformas de busca. Se você utiliza palavras-chave de acordo com o comportamento de busca do seu cliente, aumenta sua chance de ser encontrado pelos buscadores”, observa.

Já para aqueles que têm maior capacidade de investimento, ele recomenda o uso do tráfego pago. “O tráfego pago pode acontecer tanto em buscadores Google como em outras redes e direcionar as pessoas para o seu site. Você pode pagar no Instagram, no Facebook, você pode pagar um ‘panfleteiro’ para que as pessoas descubram que o seu site existe através de um panfleto e pode pagar um influenciador para influenciar diretamente no volume de pessoas que vai acessar o seu site para buscar cada vez mais informações sobre a sua empresa”, explica.

Também é preciso fazer um planejamento e gerar as informações que serão colocadas no site. “Muitas empresas contratam profissionais para fazer o site e acham que eles são responsáveis por gerá-las, mas, na verdade, quem conhece melhor a empresa é o próprio dono. Isso vale para qualquer tipo de empresa, independentemente de tamanho. Na internet todo mundo é igual. Não se vê tamanho nem faturamento. É possível perceber se você é grande ou pequeno pelos recursos que você oferece e pelo tamanho que você demonstra para o seu cliente”, esclarece.

Para quem pensa em montar um site, Moreira aconselha primeiro a estruturá-lo visualmente: “como seria um site interessante segundo a visão do seu cliente? Onde seria interessante colocar cada informação e o logotipo da empresa? Como ele será visto no computador ou no celular? Como deixar as imagens leves para que sejam carregadas rapidamente? Hoje, na internet, se o site levar mais do que três segundos para carregar, a tendência do usuário é fechá-lo e partir para o próximo. Por isso, defina claramente quais serão os diferenciais competitivos da sua empresa para que sejam demonstrados de forma muito objetiva no seu site”, diz.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: ljubaphoto/getty images / Arte: Edi Edson