Nos últimos anos, a perseguição aos cristãos na Turquia se intensificou. Seguindo essa tendência, 2024 foi marcado por ataques a igrejas tanto no início quanto no fim do ano.

Em janeiro, um homem atirou contra uma igreja em Eskişehir. Apesar disso, não havia ninguém no templo. Já em dezembro, outro homem disparou de seu carro contra o prédio de uma associação da mesma igreja em Istambul, gritando:

“Não permitiremos que façam lavagem cerebral em nossa juventude muçulmana! Ó infiéis, vocês serão derrotados e levados para o inferno!”

Dessa forma, esses incidentes mostram como a violência contra a fé cristã se tornou cada vez mais explícita.

O contexto:

Organizações cristãs, como a International Christian Concern (ICC), reconheceram essa tendência preocupante. Além disso, no início de 2025, a Turquia subiu cinco posições e chegou à 45ª posição na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas.

Devido às constantes violações da liberdade religiosa, a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) solicitou que o Departamento de Estado dos EUA colocasse a Turquia em sua Lista de Observação Especial.

Consequentemente, a pressão internacional cresceu. Em março, a Aliança Evangélica Mundial (WEA), a Portas Abertas Internacional e várias outras entidades participaram do 58º Conselho de Direitos Humanos, levantando preocupações sobre a falta de registro e reconhecimento legal dos locais de culto cristãos.

O impacto:

Ramazan Arkan, pastor das Igrejas Evangélicas de Antália, afirmou:

“As igrejas turcas enfrentam muitas dificuldades e muita discriminação e, infelizmente, quando tentamos abordar essas questões com as autoridades turcas, muitas vezes fomos ignorados porque os cristãos são a minoria religiosa na Turquia.”

Além disso, missionários estrangeiros também sofrem perseguição. Muitos estão sendo deportados, já que suas autorizações de residência não são renovadas. Assim, temendo represálias, diversos evitam participar de reuniões e atividades da igreja.

Membros das comunidades locais também não estão livres. Eles enfrentam ameaças diretas, isolamento social e discursos de ódio nas redes sociais. De acordo com o último Relatório de Direitos Humanos da Associação Turca de Igrejas Protestantes, líderes e fiéis recebem constantemente mensagens de insultos e ataques à fé cristã.

Por que importa:

Como resultado de tudo isso, esse cenário gera consequências devastadoras:

• Algumas igrejas fecharam suas portas;
• Mais líderes espirituais deixaram o país;
• Muitas congregações ficaram sem liderança pastoral.

Portanto, a perseguição aos cristãos na Turquia não é apenas uma questão política, mas também espiritual e social.

Como resultado:

A perseguição aos cristãos na Turquia cresce em intensidade e gravidade. Ataques, deportações, discursos de ódio e fechamento de igrejas revelam um ambiente hostil para a fé. No entanto, apesar da pressão, cristãos permanecem firmes nas promessas do Senhor Jesus e se tornam um exemplo para o restante do mundo.

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