Para você e por você

A propagação do Evangelho por meio da Igreja tem apenas um objetivo: revelar que somente Ele é capaz de transformar a vida das pessoas que O aceitam

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Antes de criar o ser humano à Sua imagem e semelhança, Deus criou o ambiente perfeito: entre Céu e Terra, dia e noite, animais e vegetação, havia tudo que era necessário para que Sua criatura vivesse e desfrutasse de um relacionamento pleno com Ele. Todavia, com o advento do pecado, essa dinâmica foi sendo adaptada geração após geração para que o relacionamento entre o Criador e a criatura fosse restabelecido.

Acompanhamos ao longo das Escrituras Sagradas aqueles que se diferenciaram por conta dessa relação: desde Noé, que andava com Deus (Gênesis 6.9), passando por Abraão, sendo amigo dEle (Tiago 2.23), até Maria, achando graça diante do Pai (Lucas 1.30), e Paulo, que era perseguidor dos cristãos, mas que, depois de encontrá-Lo, tornou-se um dos propagadores do Evangelho mais usados pelo Senhor (Atos 9.1-22).

Aliás, Paulo é um autêntico exemplo do que a Palavra de Deus pode fazer na vida de alguém. Enquanto era Saulo, o perseguidor, ele sabia que os Ensinamentos de Jesus eram propagados e não apenas O rejeitava como também fazia tudo que podia para impedir os cristãos de difundi-los, mas, quando o Evangelho o alcançou, foi impossível que continuasse indiferente, longe dAquele que o criou e vivendo da forma que vivia, mudou sua história, seu nome e a história da Igreja Primitiva. Não à toa, Paulo se esmerou em propagar o Evangelho e a ensinar, admoestar e orientar outras pessoas a fazer o mesmo com excelência. Aos cristãos da Igreja em Roma ele anunciou: “Pelo poder dos sinais e prodígios, e pelo poder do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Cristo. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, e os que não ouviram o entenderão” (Romanos 15.19-21). E, mesmo que milhares de anos tenham passado e milhões de pessoas ainda O rejeitem, Deus continua ansiando se relacionar intimamente com o ser humano.

O Evangelho e a sua força
No Evangelho de Marcos 16.15, lemos que o Senhor Jesus fez um pedido direto aos discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”. A pregação do Evangelho não tem a ver com ritos, costumes ou tradições, como destacou o Bispo Edir Macedo no programa Palavra Amiga: “o Evangelho são ‘boas-novas’, é esperança, é fé. Não tem nada de doutrinas (…). Quando você chega com essa Mensagem evangelística de esperança e fé, as pessoas abrem o coração, recebem o Evangelho e o Espírito Santo as convence a se arrepender e a mudar de vida. É assim que funciona. O Evangelho não é doutrina, o Evangelho é Salvação e Salvação de almas”.

A microempreendedora Dolores Garcia, (foto abaixo) de 62 anos, lidava com problemas familiares e financeiros há muito tempo. Até que sua mãe foi convidada por uma amiga para conhecer a Universal e, logo depois, foi sua vez de ouvir o Evangelho e encontrar esse refúgio. “Ouvindo a Palavra constantemente, fui me libertando, entendendo os propósitos de Deus e comecei a praticar a Fé inteligente. Aos poucos, todas as áreas da minha vida foram se estabilizando, mas a principal mudança aconteceu em mim quando conheci a Deus verdadeiramente”, diz.

Mas, por vezes, o Evangelho não chega por meio de um convite direto. Eliete Oliveira, (foto abaixo) de 50 anos, vivia uma vida normal aos olhos humanos, seguindo sua própria religião, até que a curiosidade a levou à Universal. “Quando comecei a entender o que era certo e errado foi através da Palavra de Deus. Me libertei da religiosidade e comecei minha caminhada na Fé, obedecendo e permitindo que Deus me transformasse de dentro para fora”, ressalta.

É o Evangelho, em Sua essência e completude, que tem o poder de transformar e estabilizar a vida da pessoa quando Ele a encontra. Dolores e Eliete são testemunhas de que há um ambiente propício para que isso se cumpra com maestria e contarão suas histórias nas próximas páginas.

A Igreja e sua importância
Por mais que muitas pessoas digam que a igreja não é necessária, a verdade é que ela é fundamental. Ela é o nosso pedacinho do Paraíso neste mundo – mesmo cientes de que existem pessoas falhas ali, também sabemos que a igreja foi instituída pelo Senhor e não pode ser ignorada nem negligenciada.

A pesquisa Global Religion 2023, do Instituto Ipsos, realizada em 26 países, revela que 89% dos brasileiros acreditam em Deus ou em um “poder superior” e 76% confirmam seguir alguma religião. Entre os 70% que se dizem cristãos, apenas 49% afirmam que vão à igreja ao menos uma vez ao mês. Isso é preocupante, pois há vários registros no Evangelho que destacam a importância de cultuar a Deus em comunidade, a exemplo do que está descrito em Salmos 122.1 (“Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor”) ou em Hebreus 10.25 (“não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o dia”).

A igreja é importante justamente por ser o local onde se propaga o Evangelho. É ela que O transmite para que as pessoas possam compreender a Sagrada Escritura, reconhecer suas debilidades, ser humildes e receber o Espírito de Deus. “A igreja é um lugar de apoio, de refúgio, de alívio e de conforto. É um lugar de segurança por meio da Palavra. Então, um dos principais papéis da igreja é ensinar a Palavra para as pessoas, onde elas, ali presentes, estão focadas com todos os seus sentidos para ouvir, aprender e sair dali para colocar em prática [o Evangelho]”, ensinou o Bispo Renato Cardoso no programa Inteligência e Fé.

As pessoas e a união dos três
Para que o Evangelho e a igreja cumpram seu papel é necessário um elemento fundamental: as pessoas. Caso contrário, aquele espaço é apenas mais um prédio e as palavras não encontram um solo fértil para frutificar.

Cada pessoa, porém, por si só precisa decidir se resistirá ao Evangelho, continuará a viver indiferente a Deus e irá lidar com o sofrimento e o vazio impreenchível ou se O aceitará e terá a vida transformada. É inegável: quando uma igreja abre suas portas para propagar o Evangelho, milhares de pessoas são impactadas pelas boas-novas.

Na Ásia, onde o Evangelho sempre encontrou barreiras, a Universal está presente desde a década de 1990 e recentemente inaugurou um templo em Bangcoc, na Tailândia. Apesar de a região ser conhecida por seu “lado obscuro”, por conta do “comércio sexual”, a Igreja tem revelado a milhares de pessoas que não importa quais sejam as bagagens que carregam: Deus escreve uma nova história para aqueles que O aceitam.

Centenas de milhares de pessoas também mudaram de vida na África, onde a Universal chegou há três décadas. Caso você não saiba, em 2016, além de inaugurar um novo templo na vila de Mafacuva, em Namaacha, em Moçambique, a Igreja também abriu um poço artesiano para que os moradores da região – frequentadores ou não da Universal – pudessem ter água limpa para consumo. Por quê? Porque a Igreja propaga o Evangelho e também O cumpre.

A verdade é que a Igreja, por meio das pessoas, chega a lugares que muitos querem ignorar que existem: comunidades carentes, hospitais com enfermos, asilos com idosos esquecidos pelas famílias, unidades socioeducativas para menores infratores, presídios com homens e mulheres que infligiram a lei (além de suas vítimas que carregam marcas, aos olhos humanos, irremovíveis), pontes em que muitos tiram a própria vida, cidades onde desastres naturais fizeram centenas de impactados e outros locais que muitos nem sabem que existem no mapa, mas que estão cheios de pessoas sofridas, vazias e esquecidas. Segundo o Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal (UniCom), somente em 2023, a Universal beneficiou mais de 15,3 milhões de pessoas em 120 países por meio dos trabalhos sociais.

“Bem-aventurado o que dá…”
Essa iniciativa tem o objetivo de fazer com que pessoas sofridas entendam que podem encontrar alento para suas almas nAquele que as criou e esse “trabalho” é realizado por pessoas que seguem o exemplo da Igreja Primitiva.

Enquanto alguns se dedicam a propagar o Evangelho, outros contribuem para que isso seja possível. O apóstolo Paulo chegou a agradecer pelo cuidado que os cristãos filipenses tiveram com ele e na Bíblia Sagrada com as Anotações de Fé do Bispo Edir Macedo encontramos a seguinte explicação: “a igreja de Filipos enviava ofertas generosas e voluntárias para o sustento da Obra missionária, e ele as considerava uma providência

Divina às suas necessidades. Veja que Deus nunca desampara Seus filhos, pelo contrário, aqueles que vivem em obediência podem sempre contar com o cuidado do Altíssimo, mesmo nos momentos mais difíceis. Nunca faltará provisão para quem vive de acordo com a
vontade Divina”.

Dolores, citada no início da matéria, é testemunha disso. Ela conta que entendeu que para que pudesse encontrar as portas da Igreja Universal abertas foi necessário que outras pessoas fossem dizimistas fiéis e ofertantes voluntários e que, por isso, sempre fez o mesmo. Todavia, os reveses da vida vêm para todos e, em 2023, ela enfrentou dificuldades em seu empreendimento, mas isso mudou depois que ela expressou um desejo sincero. “Ouvi o pastor falar que era necessário sermos patrocinadores da Obra de Deus porque a Igreja não recebe auxílio de ninguém, a não ser dos próprios membros. Então, fui sincera com Deus e falei: ‘meu Deus, eu tenho o desejo de ajudar mais, mas como, se está difícil para mim? Se o Senhor me abençoar, vou ter prazer em ajudar mais a Sua Obra, porque, se não for assim, como vou fazer isso?’ A partir dessa oração feita de madrugada, a mudança começou. Clientes que eu já tinha perdido há muitos anos voltaram e estamos atendendo tantas pessoas que não estamos dando conta. Agora, a oração é um pouco diferente: para que Deus envie funcionários! Creio que as coisas melhoraram pelo meu sincero desejo de ofertar mais”, compartilha.

Quem tem o desejo de ser coluna da Obra de Deus e contribuir para que o Evangelho seja propagado pela Igreja não aceita limites. Eliete, já mencionada anteriormente, deixou o emprego e decidiu empreender para ter uma vida mais confortável e ajudar outras pessoas a conhecerem o Evangelho que mudou sua vida: “abri meu restaurante com panelas e pratos da minha própria casa. Sendo fiel a Deus e perseverando na Fé, sabia que minha vida estava no Altar e meu negócio foi crescendo, graças ao Espírito Santo que me fortalece todos os dias. Com isso, tenho a oportunidade de contribuir para o ganho de almas sendo coluna da Casa de Deus”.

O que você está esperando?
Hoje há muitas maneiras de propagar o Evangelho graças ao empenho e dedicação de milhões de homens e mulheres em todo o mundo. E, quando somos habitação do Espírito Santo, nos tornamos Sua igreja particular, o que não significa que a igreja física perdeu seu papel no relacionamento entre as pessoas e o Altíssimo. Então, agora que o Evangelho está chegando até você por meio desse texto, decida ir até a Casa de Deus e permita que Ele transforme a sua vida.

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: cedidas / Mindaugas Dulinskas/getty images / reprodução / demetrio koch / cedida ccj / divulgação/record / arquivo cedoc