Os jogos online são ferramentas atrativas que entretêm todas as faixas etárias — crianças, adolescentes e adultos — mas que, também, oferecem riscos. Por exemplo, desde o inapropriado acesso a conteúdos violentos e imorais, até casos de assédio (muitas vezes de adultos se passando por crianças em ‘chats’ das plataformas dos jogos) e transtornos de comportamento ou vício.

Entretanto, não são todas as pessoas que percebem essa nocividade, principalmente os mais jovens. A exemplo do que acontece com o Roblox, um dos jogos infantis mais populares no mundo. Hoje, são quase 100 milhões de jogadores ativos nesta plataforma online e centenas de milhares de jogos que permitem a interação de vários jogadores ao mesmo tempo e de lugares diversos.

Ambientes lúdicos e infantilizados, porém com temática adulta

No Brasil, recentemente, pais e especialistas, levantaram um alerta sobre a plataforma. Uma das principais críticas ao Roblox é o fácil acesso dos mais jovens a jogos que se apresentam como livres para todas as idades, dispostos em ambientes lúdicos e infantilizados, mas que na verdade têm temática adulta. E, na maior parte das vezes, a criança e o adolescente não enxergam risco nisso.

Pais denunciam que esse jogo apresenta questões impróprias para os mais jovens – como violência e imoralidade, simulando, por exemplo, atos sexuais — com risco de contato com adultos sem que eles saibam, devido à fragilidade na criação de perfis (ou seja, não dá para saber se é um adulto se passando por uma criança, ao mentir dados como a data de nascimento no cadastro).

Isso sem falar em suspeitas da exploração do trabalho infantil no desenvolvimento de novos jogos. Atualmente, existe uma investigação do Ministério Público do Trabalho em andamento, que tramita sob sigilo, sobre a plataforma Roblox.

O programa “Domingo Espetacular” falou sobre este assunto

É muito importante instruir e manter o diálogo

Nos últimos dez anos, o uso de internet e a posse de aparelho celular cresceram entre as crianças brasileiras. Na faixa etária dos 6 aos 8 anos, o uso dobrou, passando de 41% para 82%. Os dados são do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).

Esses dados refletem o quanto a tecnologia está cada vez mais ao alcance das mãos das crianças e dos adolescentes, possibilitando o acesso aos jogos online. Por sua vez, até mesmo os pais e os especialistas concordam que proibir o acesso não é uma solução — porque acaba gerando ainda mais curiosidade.

Por isso, é muito importante instruir os mais jovens e manter o diálogo nos ambientes de convivência, em casa, na escola, na igreja, sobre todos os riscos que eles podem correr e os crimes dos quais podem ser vítimas, sempre lembrando de usar uma linguagem apropriada para cada faixa etária.

Incentivar os mais jovens a fazerem boas escolhas

Se você se identificou com este texto, pode contar com o apoio da Força Teen Universal (FTU), que incentiva os integrantes a fazerem boas escolhas.

A saber, a missão do grupo FTU é proteger os mais jovens dos males e perigos que o mundo oferece — como a violência e a indução ao mau comportamento — com a propagação dos ensinamentos bíblicos.

O grupo ajuda a construir um ‘eu’ mais forte, com uma estrutura emocional, social, familiar e espiritual. E ainda a ter consciência de que a vida vai muito além do virtual. Pois, a construção do vínculo com Deus demanda oração, leitura da Bíblia, ir à igreja, obediência à Palavra e, sobretudo, ter uma vida real.

Especialmente no dia 24 de agosto, às 14h, direto do Templo de Salomão, a FTU vai realizar o “Encontro das Famílias”, com a presença do Bispo Renato Cardoso. Prepare-se, pois será um dia inesquecível.

Veja mais no Instagram oficial do grupo. Além disso, para encontrar o polo do FTU mais próximo de sua casa, clique aqui.