Os efeitos físicos e emocionais de um câncer testicular

Saiba como Edson Moraes venceu o tumor maligno por meio da expressão da fé

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“Uma notícia dessas vem como uma sentença de morte e eu não conseguia pensar em nada além do fato de que iria morrer. Emagreci 14 quilos por causa das preocupações e do sofrimento. Tive dificuldades até para trabalhar.” O depoimento é do empresário e ex-jogador de futebol Edson Moraes Filho, de 33 anos (foto abaixo), que, em outubro de 2017, foi diagnosticado com câncer no testículo direito. Ele relata que foi ao hospital depois de ter sofrido fortes dores na região testicular. Ele teve a sensação de agulhadas em seu testículo e notou alterações no tamanho e permanente rigidez no órgão.

A equipe médica suspeitou de câncer após a realização de uma ultrassonografia, que mostrou um tumor. Depois, ele foi confirmado pelos resultados dos exames de sangue. As taxas de marcadores tumorais apresentavam grandes alterações em relação à normalidade, o que confirmou a presença de um tumor maligno (veja na página ao lado).
Após o diagnóstico, Edson afirma que viveu dias difíceis. Seu aspecto emocional ficou abalado por conta da doença. Ele sofreu crises de pânico, teve dificuldades para dormir e trabalhar, além de lapsos de memória, como, por exemplo, esquecer o caminho de volta para casa. A preocupação era tão grande que ele nem conseguia se alimentar corretamente. A falta de apetite fez com que perdesse 14 quilos.
O tumor foi retirado por meio de cirurgia. Porém o empresário teria que fazer o tratamento quimioterápico para evitar a reincidência. Havia ainda suspeitas médicas de que ele pudesse desenvolver um quadro de metástase (quando as células cancerígenas se espalham pelo corpo). Segundo os médicos, os riscos eram de que o câncer pudesse se espalhar para a barriga, o pulmão e até o cérebro.
Nas visitas aos melhores médicos do País, Edson chegou a gastar cerca de R$ 30 mil, incluindo as consultas médicas e as vitaminas que tinha de consumir para aumentar sua imunidade. Mas nada lhe trazia resultados nem garantia de cura.
O tratamento da fé
Foi nessa situação que, a convite da mãe, Edson chegou à Universal – local em que ouviu falar da fé e da obediência a Deus como caminho para alcançar o milagre. Lá, ele conheceu o tratamento com a água consagrada que, em oração, é apresentada a Deus determinando a cura para quem está doente.
Ele conta que foi impactado ao ouvir a seguinte passagem bíblica: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53, 4-5).
Fazendo uso da fé e bebendo da água consagrada, o empresário afirma ter visto a primeira mudança em sua vida: em seu interior. A partir da manifestação da fé, seu emocional já não ficou mais abalado e ele sentiu paz quando passou a acreditar em sua cura. Apesar disso, sempre que voltava ao hospital e ouvia as opiniões médicas a respeito de sua sáude, as dúvidas tentavam minar sua fé. “Na Igreja, eu aprendia a usar a fé e a fazer prova com Deus através da minha obediência, mas quando chegava no hospital os médicos me assustavam dizendo tudo o que podia acontecer comigo”, diz.

     ANTES

DEPOIS                                                                     

Então, amparado em sua fé, Edson decidiu não fazer quimioterapia, contrariando os médicos e as pessoas mais próximas a ele. Alguns familiares chegaram a pensar que a recusa em fazer o tratamento se devia o fato de ele ter desistido de viver, mas ele carregava a certeza da cura.
“Há situações na vida, como essa que passei, que ficamos no jugo e aceitamos o que nos é imposto. Era isso que estava acontecendo comigo, até a hora que tomei a decisão de seguir a fé e parar de ouvir o que os homens falavam. Naquele momento, Deus agiu e operou o milagre em mim.”
Respeitando a decisão de Edson, a equipe médica o submeteu a uma bateria de exames. “A rotina era que me pedissem três exames, mas fui submetido a 19. Os resultados foram surpreendentes, minhas taxas zeraram como se eu nunca tivesse tido nada. Um dos médicos disse que em anos de experiência nunca tinha visto aquilo acontecer sem quimioterapia”, finaliza.
A doença
De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de testículo apresenta baixa incidência e é considerado raro. Sua ocorrência é de três a cinco casos para cada grupo de 100 mil homens. Na maioria das vezes, surge em homens jovens e em idade reprodutiva: entre 15 e 50 anos.
Classificado como uma doença agressiva em razão do alto índice de duplicação das células tumorais (que podem levar à rápida evolução da doença), é de fácil diagnóstico e possui marcadores tumorais sanguíneos (alfa-feto proteína e beta-HCG) que podem ajudar no diagnóstico e no acompanhamento da doença.
Tratamento
O método inicial é sempre cirúrgico e ocorre por meio de um pequeno corte para a realização de uma biópsia. O resultado do material retirado é feito no momento da cirurgia. Nos casos em que o câncer é realmente confirmado, é feita a retirada do testículo, o que não afeta a função sexual ou reprodutiva do paciente, caso o outro testículo esteja normal. A continuidade do tratamento dependerá da presença ou da possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos. O tratamento posterior poderá ser cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou por controle clínico.
Como prevenção, é recomendado o autoexame mensal dos testículos.
Reunião da Saúde restaurada
Direcionada a quem sofre com uma doença, dores ou problemas de saúde persistentes. Todas as terças-feiras, no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima de você. Para saber os horários, acesse aqui.

* A Universal ensina a prática da fé espiritual associada ao tratamento médico recomendado a cada paciente

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Fotolia e Demetrio Koch