ONU ignora perseguição aos cristãos na Eritreia, Paquistão e Vietnã, apesar de denúncias

Apesar de seu compromisso com os direitos humanos, a ONU falha em agir contra a perseguição aos cristãos

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ONU permanece inerte diante da perseguição aos cristãos: Milhares de cristãos continuam sofrendo perseguição em todo o mundo. No entanto, a ONU — criada para proteger os direitos humanos — não tem feito o suficiente para defendê-los.

Embora tenha poder para punir países infratores, a organização permanece praticamente inativa diante das agressões religiosas sistemáticas em nações como Eritreia, Paquistão e Vietnã.

Por que isso importa:

A perseguição aos cristãos não é um fenômeno isolado. Ela cresce em países onde a liberdade religiosa deveria estar protegida. No entanto, governos autoritários continuam usando sua força para silenciar vozes cristãs.

E, mesmo assim, a ONU — cuja missão é garantir a paz e os direitos fundamentais — se recusa a aplicar sanções adequadas a esses regimes.

O pano de fundo:

Fundada em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirma promover a fé nos direitos humanos. Em 1948, adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No artigo 18, o texto é claro: “toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião”.

Além disso, a Carta da ONU obriga seus membros a respeitarem essas liberdades. Portanto, quando a Eritreia, o Paquistão ou o Vietnã violam esses direitos, esperava-se uma resposta firme.

Contudo, isso não acontece.

O problema com a omissão:

Mesmo com poderes legais para aplicar sanções diplomáticas, econômicas ou militares, a ONU não penalizou esses países como deveria.

Apesar de algumas sanções aplicadas em outros contextos, os agressores de cristãos continuam impunes. Como resultado, a violência religiosa se mantém — e até se intensifica.

Casos ignorados:

Na Eritreia, o regime autoritário persegue qualquer forma de fé não controlada pelo Estado. O país é conhecido como “a Coreia do Norte da África”. Cristãos presos enfrentam espancamentos, torturas e abusos sexuais. Segundo a USCIRF — Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional — , 460 cristãos estavam detidos em 2024 por causa de sua fé.

No Paquistão, cristãos enfrentam falsas acusações de blasfêmia, violência em massa e discriminação sistemática. Em 2023, uma multidão destruiu mais de 20 igrejas em resposta a uma calúnia. Mesmo com essa atrocidade, a ONU não reagiu com medidas concretas.

E no Vietnã, o governo comunista controla rigidamente a liberdade religiosa. Cristãos são presos apenas por seguirem a fé cristã fora das diretrizes estatais. A USCIRF já recomendou a inclusão do país na lista de países de preocupação particular.

Onde está a resposta?

Apesar dessas denúncias, a ONU continua inerte. Embora tenha recursos para agir, ela falha em proteger os cristãos vulneráveis. Isso demonstra um preocupante padrão de seletividade e omissão.

Além disso, a grande mídia raramente dá atenção a essas perseguições. Ou as notícias passam despercebidas, ou simplesmente não chegam ao debate público global.

O que está em jogo:

A liberdade religiosa está sob ameaça em diversas partes do mundo. E se a ONU — a principal entidade de defesa dos direitos humanos — falha em sua missão, quem protegerá os perseguidos?

Cristãos na Eritreia, Paquistão e Vietnã continuam sofrendo. O silêncio da ONU ecoa como cumplicidade.

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Redação / Foto: iStock